Terça-feira, 5 de fevereiro de 2019 - 19h06
Diariamente novas descobertas e
revelações sobre a Amazônia chegam ao conhecimento público, trazendo lições, ou
surpresas. Festejamos plantas e animais de características e propriedades
originais ou desconhecidas que levam à perspectiva de novos produtos, com
ganhos para a alimentação e a saúde, proporcionando melhor qualidade de vida
para a população.
Há, porém, desastres que o bom
senso recomenda prevenir antes que seja tarde. Os Andes se elevando para formar
a América do Sul de hoje resultou de fenômenos naturais, mas a matança de
índios na região foi ação unicamente humana (ou desumana?) e causou alterações
no clima do planeta, segundo cientistas da University London, do Reino Unido.
Publicado na revista científica Quaternary Science Reviews, o estudo aponta
essa intervenção como a causa da Pequena Era do Gelo que fazia o Rio Tâmisa, em
Londres, congelar durante o inverno. Embora haja processos naturais que
resultam em algum resfriamento, diz o estudo, “a verdade é que para obter o
resfriamento total – o dobro dos processos naturais – você tem que ter essa
queda no CO² gerada pelo genocídio”.
Nestes tempos de calor no Brasil,
contrastando com temperaturas de até 50 graus abaixo de zero no hemisfério
Norte, o debate sobre os impactos do clima se recolocam fortemente nas
cogitações dos pesquisadores.
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Pauta amazônica
Nas primeiras entrevistas concedidas
a mídia da região Norte, o novo presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AM) enfatizou que dará prioridade a uma pauta
amazônica, entre outros assuntos a manutenção da Zona Franca de Manaus, a conclusão
da BR Porto Velho a Manaus, a questão da energia de Roraima, a conclusão da
rodovia Macapá-Oiapoque e para tanto buscara a unidade da bancada federal da
região.
Raposões fora
Aos poucos os antigos raposões da
política rondoniense vão deixando o cenário estadual para novas lideranças que
vão galgando o poder. Odacir Soares, Amir Lando, Valdir Raupp, Euripedes
Miranda, Marinha Raupp e tantos outros podem até retornar as disputas nos próximos
anos, mas já não com a força política que detinham. No último pleito, campeões
de votos e de mandatos eletivos, como Raupp, sucumbiram.
Redes sociais
Decisivas nas eleições do presidente
Jair Bolsonaro e do governador Marcos Rocha, as redes sociais foram também
importantes na reviravolta da eleição do presidente do Senado Davi Alcolumbre.
Durante todo o processo tumultuado do pleito, o Brasil inteiro cobrou de seus
senadores um voto anti-Renam. Quando mais se prolongava a eleição, mais Alcolumbre
ganhava força.
É coisa de louco!
No ano passado vários prefeitos
foram cassados e afastados dos seus cargos, ocorrendo novas eleições em
municípios como Vilhena, Pimenta Bueno e Rolim de Moura. Também alcaides e
ex-alcaides se enroscaram com a justiça e o ano de 2019 já começa com a
renuncia do prefeito de Cerejeiras, Airton Gomes, que já foi liderança
importante na região. O que o resto do ano no reserva?
Grandes projeções
As eleições municipais do ano que
vem podem trazer grandes e empolgantes clássicos regionais. Na capital, por
exemplo, é bem provável um embate entre o atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) e
o deputado federal Leo Moraes (Podemos), numa revanche histórica. Numa cidade
de reviravoltas, ainda temos Vinicius Miguel (Rede) e Mário Jorge (PDT)
colocando lenha na fogueira sucessória.
Via Direta
*** A maioria dos 27 governadores do País negocia apoio aos projetos do
governo Bolsonaro por mais recursos para os estados com pies na mão *** Sete deles estão com as contas em atraso inclusive
com dívidas e parcelamentos dos salários
dos seus servidores ***Já se prenuncia
uma cheia “parente” daquela histórica no Rio Madeira em 2014. Salve-se quem
puder! *** O Diário projeta o
retorno do caderno rural aos domingos tendo em vista a importância do
agronegócio no estado.
Léo Moraes já está chamando Mariana Carvalho de maninha!
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