Segunda-feira, 8 de setembro de 2025 - 08h21
Há
no mínimo três tipos de ambientalistas apresentando suas visões da realidade e
do futuro da Amazônia: os pessimistas, os muito pessimistas e os
catastrofistas. Já se perdeu no passado o tempo dos ambientalistas cheios de confiança
em que a floresta seria protegida e preservada, pois neste primeiro quarto do
século XXI o acúmulo de más notícias e o avanço do desmatamento pelas mais
variadas formas prevaleceu.
Os
pessimistas e os muito pessimistas são aqueles que persistem lutando em
instâncias de consciência ambiental e militam em instituições preservacionistas
e não vão desistir de esclarecer a sociedade sobre os efeitos da perda de
biodiversidade. O que diferencia os primeiros dos últimos é o grau de sua
resistência e o alcance de ação mobilizadora que exercem.
Os
catastrofistas são os que já desistiram: dão como ultrapassado o ponto de não
retorno e aguardam a venda de passagens para viajar a outro planeta. Em qual
categoria é possível inserir a bióloga Erika Berenguer, para quem o fogo na
floresta não só veio para ficar como tende a se agravar? Com mais de 15 anos
estudando as queimadas na Amazônia, essa pesquisadora das universidades de
Oxford e Lancaster pode ser inscrita em qualquer categoria de pessimismo, de
fato, mas não é uma catastrofista: ela não afirma que a floresta será
destruída, só que será menos densa, com a sobrevivência das plantas nativas
mais resistentes à seca.
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Clã poderoso
Está
em curso a formação do clã político mais poderoso de Rondônia nas eleições de
2026.Na busca deste objetivo, o atual governador Marcos Rocha (União Brasil)
vai disputar uma cadeira ao Senado, sua esposa Luana Rocha uma cadeira a Câmara
dos Deputados e seu irmão Sandro Rocha, atualmente no comando do Detran, uma
vaga na Assembleia Legislativa. Nenhum dos governadores eleitos pela capital,
casos de Oswaldo Piana Filho e Jeronimo Santana conseguiram emplacar familiares
em cargos eletivos. Até agora Porto Velho não conseguir firmar clãs políticos
expressivos. Rocha quer quebrar o tabu.
A conspiração
Estaria
em curso mais uma conspiração para tirar o vice-governador Sergio Gonçalves do
páreo nas eleições de 2026, quando pretende disputar o cargo de govenador. No
momento em que as arestas envolvendo o governador Marcos Rocha e o vice pareciam
já aparadas, vem por aí mais uma tentativa de desalojar o vice do processo
sucessório do ano que vem. O atual governador Marcos Rocha já confirmou que
entra na disputa de uma cadeira ao Senado, mas alguns adeptos da sua corrente
política não aceitam o vice-governador como o candidato chapa branca. Preferem
o atual presidente da Assembleia Legislativa Alex Redano.
Intruso lidera
O
vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro está
liderando as pesquisas para as duas cadeiras ao Senado em Santa Catarina, ao
lado do atual senador Esperidião Amim (PP) e Caroline de Toni (PL). O intruso
em território barriga verde leva pau da imprensa, revolta os políticos
regionais, no entanto mesmo assim Carlucho mantém a ponteira nas primeiras
sondagens eleitorais. Ele já está na fase de transferência do domicilio
eleitoral pra SC, onde o mano Jair Renan já exerce o mandato de vereador em Camboriú.
Santa Catarina é considerado o estado mais bolsonarista do País, seguido de Rondônia,
Mato Grosso e Roraima.
A fidelidade
Mesmo
com a prisão e a tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro e o bolsonarismo
perdendo força em alguns estados, naquelas unidades da federação caninamente conservadoras
os postulantes da direita largam na frente na peleja pelos governos estaduais.
São os casos de Rondônia, com Marcos Rogério ou Ivo Cassol, no Acre com Gladson
Cameli. Em Rondônia, apenas Porto Velho, a capital rondoniense não é tão
bolsonarista e com isto as possibilidades da esquerda e centro esquerda
elegerem representantes é avaliada com otimismo pelas lideranças políticas.
Corrida para vice
Já
existe uma verdadeira corrida na busca de obter a candidatura de vice-governador
na chapa do ex-governador Ivo Cassol que está obtendo a elegibilidade. O ex-deputado estadual Everton Leoni disse que
foi convidado para ser vice, mas com políticos graúdos entrando no páreo o veterano
comunicador Dino Leoni pode ser relegado a um segundo plano. Ele tem como
trunfo nesta disputa de cego em troteio, ter sido importante base de apoio de
Ivo na sua primeira eleição a governador quando ninguém acreditava na candidatura
do rolimorense na capital. Leoni comandou a virada de Cassol em Porto Velho. É
um baita vice.
Racha bolsonarista
Impressiona
o racha bolsonarista em Rondônia nas eleições ao Senado e isto projeta resultados
surpreendentes. Pelo segmento bolsonarista estão na peleja ao Senado, o atual
governador Marcos Rocha (UB), o senador Marcos Rogério (PL), a deputada federal
Silvia Cristina (PP), o pecuarista Bruno Scheidt (PL), o deputado estadual
delegado Camargo (Republicanos), o deputado federal Fernando Máximo (possivelmente
pelo Podemos). É muito tigre no mesmo capão e a troca de patadas será inevitável
numa disputa acirrada, beirando a canibalização política. É coisa de louco!
Via Direta
*** Os vendavais que tem ocorrido em
alguns municípios de Rondônia são prenuncio de um inverno amazônico (nossa
estação das chuvas) rigoroso *** Ao menos a BR-319, que conecta Porto Velho
a Manaus está sendo preparada para enfrentar a temporada chuvosa. Muitos
trechos já encascalhados *** Os
banqueiros e o agronegócio estão fechando apoio para o atual governador de São
Paulo Tarcísio de Freitas disputar a presidência da República no ano que vem ***
Mesmo assim outros governadores vão disputar a sucessão de Lula, casos de
Ronaldo Caiado, de Goiás, Ratinho Junior, do Paraná e Romeu Zema, de Minas
Gerais *** Os imóveis abandonados estão
sendo depenados na capital. Alguns se transformaram em meros esqueletos.
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