Quarta-feira, 10 de setembro de 2025 - 08h32
Desde
fins de 2023, quando foi definida a realização da COP30 em Belém, há vozes
pessimistas afirmando que o Brasil vai passar vergonha diante dos convidados à
Conferência. Hoje, quase às vésperas do evento, uma das vergonhas está na
revelação de que nove das vinte cidades brasileiras com os piores índices de
saneamento básico do país ficam na Amazônia.
Segundo
o Instituto Trata Brasil, algumas capitais com políticos e dirigentes
orgulhosos e cheios de si, inclusive Belém, ostentam índices deprimentes. Mais
importante que listar as cidades mais problemáticas, entretanto, é questionar a
que porto leva o país a polarização eleitoral entre líderes suspeitos de crimes
diversos e culpados de ostensiva e descarada manipulação midiática.
O
saneamento básico é a prioridade nacional – por mais que se fale em “redução da
pobreza”, a pobreza estará sempre presente enquanto o desafio do saneamento não
for enfrentado vitoriosamente, ou seja, cumprir as metas definidas no Novo
Marco Legal do Saneamento de proporcionar o acesso à água a 99% da população e
tratamento de esgotos a 80%.
Diante
da pressão descarada dos EUA sobre o Brasil está mais que na hora de isolar os
criadores de intrigas e unir a nação no sentido de criar uma pauta mínima e
urgente de problemas a enfrentar, já que falta água potável para mais de 15% da
população e esgotos para quase metade dos brasileiros.
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Fora do páreo
Com
nova condenação e já considerado fora do páreo para as eleições ao governo do
estado de Rondônia, resta ao ex-governador Ivo Cassol escolher os nomes que vai
apoiar ao Senado e ao Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual. Com isto
já é possível listar os pré-candidatos no embate ao CPA nas eleições do ano que
vem já que alguns alavam em desistência se Ivo entrasse na peleja. 1-O vice-governador
Sergio Gonçalves (União Brasil) 2- O senador Marcos Rogério (PL) 3- O senador Confúcio
Moura (MDB) 4 –O ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) 5-O deputado
federal Fernando Máximo (a caminho do Podemos).
Lista aumenta
Vou
acrescentar agora a está listagem de possíveis postulantes à sucessão do
governador Marcos Rocha o deputado estadual Alex Redano (Republicanos), atual presidente
da Assembleia Legislativa pelas movimentações andando nos bastidores e uma
rasteira já em andamento a ser aplicada no vice-governador Sergio Gonçalves (União
Brasil). Com o pé na estrada. Redano transita bem nas pesquisas chapas brancas
e aumentou a intensidade dos seus contatos em todo o interior. Também ampliou
suas bases na região metropolitana de Porto Velho e é o sonho de consumo dos
aliados do governador Marcos Rocha. E tem ainda candidato também balão e ensaio,
caso do coronel Braguin, mas o balão já furou.
Grande reação
A
classe política da região amazônica está reagindo a iniciativa do presidente Luís
Inácio Lula a Silva em incluir as hidrovias do Rio Madeira, Rio Tapajós e Rio
Tocantins, no Plano Nacional de Privatização. O senador Plinio Valério
(PSDB-AM) explicou que a decisão governamental abre espaço para concessões
privadas da navegação em trechos estratégicos da região e os parlamentares das
bancadas federal do Amazonas, Pará e Rondônia estão se unindo para rejeitar a
medida. Lembrando que com a privatização do Rio Madeira vamos ter que pagar
pedágio, como este imposto goela abaixo na BR-364. Só faltava a gente pagar
pedágio para ir para pescar em Calama e
Nazaré!
Melhor negócio!
Nos
bastidores ouvi de alguns empresários que o melhor negócio em Rondônia – melhor
do que traficar cocaína, contratos com prefeituras superfaturados, das rachadinhas
praticadas pelos políticos e garimpo ilegal nas águas barrentas do Rio Madeira
– é a dragagem de rios na região amazônica. Quando alguém vence uma licitação
festeja mais do que ganhar na loteria. A explicação: como fiscalizar? E muitas
vezes a dragagem é fake, os sedimentos são retirados de um lado e jogados logo noutro
lado, com custo ínfimo para as empreiteiras. Mas então seria uma festa para as
empresas e políticos envolvidos no processo - e não é pouca coisa
Geração de empregos
A
classe empresarial e as lideranças políticas de Guajará Mirim enfatizam a
importância do início das obras da ponte binacional, conectando o Brasil a Bolívia,
sobre o Rio Mamoré, na região de fronteira. Conforme os empresários e políticos
locais a obra vai gerar milhares de empregos e representa para a Pérola do Mamoré
o que representou a construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e
Jirau em Porto Velho em termos econômicos. Se a comparação valer, que a região
se prepare para o ciclo pós-ponte, pois depois do termino das usinas na capital
a cidade murchou e milhares de operários se transferiram para outros estados.
Os efeitos da ponte
Acredita-se
que com a ponte binacional, fruto especialmente de articulação desenvolvida
pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), os efeitos econômicos também serão
estendidos ao vizinho município de Nova Mamoré. O Dnitt já comunicou as
autoridades dos dois municípios e seus distritos que a mão de obra preferencial
será contratada na região de fronteira. Além disto deverão surgir novos hotéis,
restaurantes, distribuidoras, lojas de materiais de construção e outras empesas
de fornecimento para a empreiteira que ganhou a concorrência para erguer a
ponte, uma das mais caras obras do governo Lula nos próximos anos.
Ciclo das usinas
Depois
de doze anos da conclusão da Usina Hidrelétrica de Jirau –A usina de Santo Antônio
começou a operar antes disto - e o chamado final do ciclo das usinas que
impulsionou Porto Velho como um foguete em termos econômicos e demográficos,
restaram muitos problemas para serem administrados pelas esferas governamentais.
Desde a mobilidade urbana, carências no sistema de abastecimento de água e tratamento
de esgoto e uma tremenda desvalorização imobiliária com centenas de famílias
deixando a capital rondoniense buscando ocupação em outros estados. Depois de tanto
tempo, Porto Velho busca se recuperar, mesmo padecendo ainda com uma bolha
imobiliária marcante.
Via Direta
*** As manifestações do Bolsonarismo vão
perdendo força nos estados de Rondônia e do Acre considerados até pouco tempo
estados expoentes conservadorismo *** Em municípios de porte médio, como Cruzeiro
do Sul, no Acre, menos de dez “patriotas” se fizeram presentes na última
convocação. Em Rondônia foi necessário levar parentes e funcionários
comissionados de políticos para reforçar a minúscula plateia, como foi o caso
de Porto Velho *** Com isto a esquerda e
a centro-esquerda vislumbram melhores possibilidades nas eleições do ano que
vem *** As redes de farmácias Ultra Popular, FTP e Drogasil lideram o
ranking de unidades instaladas em Porto Velho. Existem casos de enfrentamento
“fuça a fuça”, com lojas frente a frente ou instaladas ao lado das
concorrentes. É coisa de louco!
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