Terça-feira, 1 de março de 2011 - 14h58
Ela tem só 12 anos. O nome? Vítima do processo de aculturamento imposto pelos brancos. Mas é uma índia da etnia Kulina e engrossa agora as estatísticas das crianças e adolescentes indígenas vítimas do alcoolismo nas cidades do interior do Acre. Com todos os sintomas de embriaguês, a menina foi socorrida pelo Conselho Tutelar na última sexta-feira (25/2 em Sena Madureira e encaminhada ao pronto socorro local para atendimento médico.
Depois foi entregue pelo conselheiro Antônio Leite à chefia local da entidade tutora, a Fundação Nacional do Índio. Leite disse à reportagem do jornal “A Tribuna”, que a presença de índios perambulando pelas ruas da cidade, onde não há sequer casa de apoio para dormirem, é frequente.
Mas adiantou que tudo está sendo feito para encaminhar esta semana uma representação ao Ministério Público, pedindo uma solução para os problemas de falta de moradia e de tratamento da doença do alcoolismo entre os indígenas.
O Conselho também vem registrando o aumento de crianças índias vivendo como pedintes nos municípios do interior do Acre, em especial descendentes das etnias Jaminawá, Kulina e Kaxinauá, que habitam as regiões dos rios Iaco – banha a cidade de Sena Madureira – e o Purus – Santa Rosa.
Atraídos pelo estilo de vida dos brancos e vinculados agora a “projetos sociais” como o bolsa família e outros, eles saem das aldeias e acampam em barracos rústicos próximo à cidade. Em Sena Madureira, a miséria dos índios contatados incorporou-se ao cotidiano da cidade.
Recebem o que o próprio branco considera uma “esmola oficial” e só retornam às suas comunidades quando o pouco dinheiro acaba, ou ficam perambulando pelas ruas na condição de pedintes e ingerindo bebidas alcoólicas. Como se não bastasse, os adolescentes indígenas também participam das bebedeiras junto com os adultos.
O cenário é indescritível. A maioria chega às localidades ribeirinhas, mas não retorna e passa a morar nas margens dos rios como, por exemplo, na margem esquerda do rio Iaco, região de Sena Madureira, em condições subumanas em barracas construídas com papelão, resto de madeira e pedaços de encerado de plástico.
Eles são oriundos principalmente dos municípios de Manuel Urbano, Santa Rosa do Purus e de aldeias do entorno do município de Sena Madureira. Na última sexta-feira (25/2), o Conselho Tutelar de Sena Madureira registrou o atendimento da menina-índia de 12 anos. Amanhã, com qual idade estará a próxima vítima?
Fonte: Blog do jornalista de Opinião Abdoral Cardoso
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