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Deputada Ana da 8 fala da prioridade



Gente de Opinião ­MULHER – Com a pesquisa publicada que mulheres ganham, em média, 33% menos que os homens e em Rondônia este quadro e muito maior.

A deputada estadual Ana da 8 que e presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, está preocupada com as mulheres do estado de Rondônia, e pensa em criar a bancada feminina da Casa. Para que o estado possa acompanhar os passos da Câmara Federal nas prioridades das mulheres rondoniense, pois as pesquisas nas 500 maiores empresas brasileiras, apenas 13,7% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres. A redução da desigualdade econômica entre homens e mulheres é uma das prioridades do seu mandato. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009 apontam que as mulheres compõem 42,6% da força de trabalho, em um universo de 86,7 milhões de pessoas ocupadas. No entanto, elas recebem em torno de 32,9% menos que os homens, muitas vezes nos mesmos cargos. Outro estudo, lançado em 2010 pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Inteligência, mostra a baixa representação feminina nos postos de chefia e direção das 500 maiores empresas do Brasil: de um total de 1.506 diretores, as mulheres eram apenas 207, ou 13,7% - nos cargos de gerência, o percentual sobe para 22%.

Para a deputada tramitam na Câmara diversas propostas que buscam ampliar a autonomia financeira feminina. Entre elas, destaca-se o Projeto de Lei 6653/09, que prevê ações para garantir a igualdade nas oportunidades de emprego entre homens e mulheres. A proposta deve ser votada pelo Plenário no próximo dia, como parte do esforço para votação, no mês em que se comemora o Dia da Mulher (8 de março), de projetos apontados como prioritários pelas deputadas da bancada feminina federal. “Não se trata de cotas, mas de mecanismos que favoreçam a ascensão feminina”, e logo após a aprovação lá em Brasília nós iremos também colocar em pratica em nosso estado. O texto estabelece normas, algumas orientadoras, outras apenas sugestivas, para que se combata a discriminação contra a mulher e as trabalhadoras passem a exercer com mais frequência papéis estratégicos na iniciativa privada e no serviço público. “A defesa dos direitos da mulher não é uma guerra dos sexos. É a luta para que homens e mulheres tenham espaço e igualdade de chances”, comenta a deputada.

A mulher que depende exclusivamente do parceiro não tem, muitas vezes, poder de decisão sobre sua própria vida familiar. “O poder econômico é uma das ‘bolas-mestras’ da emancipação”, além que grande parte das brasileiras, principalmente as negras, vivem na pobreza.

A pesquisadora Verônica Ferreira, do SOS Corpo - Instituto Feminino para a Democracia, reforça esse ponto de vista ao dizer que a dependência financeira da mulher dificulta o enfrentamento da situação de opressão e até de violência doméstica. Verônica defende a implementação de políticas que favoreçam a autonomia feminina em todos os espaços sociais e destaca a necessidade de uma mudança estrutural na “sociedade patriarcal machista” e no combate à miséria, por meio, por exemplo, da reforma tributária e da redistribuição da renda no País.

Donas de casa

Outro tema que preocupa a parlamentar é a situação das donas de casa. O Projeto de Lei 5773/05, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), assegura aposentadoria especial para quem não tem renda própria e se dedica exclusivamente ao trabalho doméstico de seu lar, desde que pertencente a famílias de baixa renda. O texto aguarda análise da Comissão de Seguridade Social e Família.

Acreditamos que o reconhecimento das donas de casa como trabalhadoras, pois elas contribuem para a riqueza do País, mas são excluídas e vivem na informalidade, na dependência do marido ou dos filhos. Comungo com o pensamento de muitas parlamentares federais que acreditam na necessidade de remunerar as donas de casa. “Muitas vezes, após 35 anos de casamento, o marido vai embora e ela, que prestou serviços a vida inteira, não tem um amparo qualquer”.

Para a deputada Ana da 8, todos os cargos comissionados nos Três Poderes teriam que serem ocupados em uma proporcionalidade igual ao que é determinada pela Justiça Eleitoral que fala em 30% para mulheres e 70% para os homens, e só assim nós mulheres poderíamos ocupar o nosso espaço político. Estaremos não apenas neste dia 8 de março na luta pelos nossos direitos, mas sim todos os dias do meu mandato.

Fonte: Jornal Alto Madeira

 

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