Segunda-feira, 16 de junho de 2025 - 11h28

Jair Bolsonaro é, hoje, o principal porta-voz da direita
brasileira. Trata-se de uma liderança política incontestável. Isso ficou
evidente nas eleições de 2022, quando muitos candidatos se elegeram e reelegeram
aos mais diferentes postos da República surfando na onda gigantesca do bolsonarismo,
embora muitos, movidos pelo egoísmo delirante e o mais puro sentimento de
ingratidão, entraram em rota de colisão com o ex-presidente e passaram de
aliados a inimigos dele em pouco tempo.
Bolsonaro é um fenômeno de público e de mídia. É
impressionante a capacidade de mobilização do ex-presidente. Onde quer que
esteja, aonde quer que vá, Bolsonaro é cercado por centenas de fãs aos gritos
de “mito”, todos querendo tirar uma foto com ele. São mais de cinco milhões de seguidores nas
redes sociais, diferentemente de algumas autoridades que não conseguem andar
tranquilamente pelas ruas do próprio país.
Após fiasco de 1º de maio de 2024, quando menos de 1.500
pessoas participaram do ato organizado por centrais sindicais em comemoração ao
Dia do Trabalhador, a plateia do presidente Lula vem desaparecendo,
evidenciando a realidade negativa de seu governo. Para evitar constrangimentos,
optou-se pela realização de comícios em locais fechados, com público
previamente selecionado.
É sabido que Bolsonaro está inelegível desde 2023 e,
dificilmente, vai poder disputar a presidência da República em 2026.
Atualmente, o ex-presidente está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) por suposta tentativa de golpe de Estado. Por conta disso, muito se fala
quem seria o candidato da direita na eleição presidencial do próximo ano. Há
vários nomes importantes para ocupar essa posição, como o governador de São
Paulo, Tarcísio de Freitas, o governador do Paraná, Ratinho Junior, o
governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o senador Sérgio Mouro, entre outras
opções políticas fortalecidas nas recentes pesquisas eleitorais. E quem a
esquerda apresentaria na hipótese de o presidente Lula desistir de disputar a
reeleição? Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, José Dirceu, Delúbio Soares,
Jaques Wagner?
Bolsonaro é um fenômeno político de público e de mídia, um
autêntico representante da direita brasileira, mas ele não é o único, muito
menos insubstituível, como alguns pensam. Com ou sem ele a direita estará bem
representada em 2026.
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