Segunda-feira, 11 de agosto de 2025 - 15h02
Ao participar no Congresso Interconfessional de
Madrid, tive ocasião de conviver com o Movimento Ecuménico de Espanha e,
conhecer as dificuldades que enfrentavam.
Com espanto, verifiquei que alguns crentes, não
recitavam fórmulas, mas conversavam com o Pai, como se falassem com familiares
e amigos íntimos.
Nessa recuada época, os crentes, na Europa,
decresciam, e o agnosticismo galopava.
Reconheceu-se que havia católicos, que
frequentavam o templo, como quem vai às compras no supermercado: Batizam,
casam-se (desde que o Estado equiparou a União de Facto, ao casamento, nem
todos,) e realizam cerimónias fúnebres.
Acaba de ser publicado o Censo Demográfico de
2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geográfico e Estatístico (IBCE),
que indica a redução de católicos (8,4%) desde 2010.
Por sua vez, os evangélicos, cresceram, no
mesmo período, (5,2%).
Os descrentes, os que assim o declararam, são
cerca de 10,5% da população.
Devo dizer que a população brasileira, ronda
203 080 756. Sabe-se, também, que a natalidade descresse, e muitos emigram para
a Europa e Estados Unidos. Trata-se de dados estatísticos, portanto, não exato.
Ao conhecer-se esses dados, buscam-se – como é
costume, – culpados: a maioria, responsabiliza o clero, por não evangelizar,
olvidando, que a má conduta dos fiéis, também, afasta muitos da Igreja.
Preocupam-se, os católicos, com a debandada de
fiéis para hostes evangélicas. A meu ver, o que os devia preocupar, não é a
transferência, mas a perda de fé da população. Não são as Igrejas que salvam,
mas Jesus.
Verdade é, que algum clero, costuma nas
homilias, espraiarem-se em teorias filosóficas e políticas, em vez de pregar o
Evangelho, tal qual, como Jesus O ensinou.
O Arcebispo de São Paulo D. Odilo Pedro Scherer,
em artigo publicado no "São Paulo", reconhece: a " Nossa prática
pastoral, que contempla pouca pregação e pouca catequese, não consegue inflamar
nem sustentar a fé nos corações"
A Igreja tem que ser missionária, procurar as
ovelhas desgarradas, catequizando-as, inculcando os crentes, a porem em prática,
o ensinamento do Evangelho.
A frequência na missa dominical, é diminuta:
"que faz pensar numa religiosidade, sem convicção e superficial."
A Igreja deve ser mais cristocentrica e os
fiéis não podem ser "duplos" -crentes no templo e agnósticos ou
" envergonhados" na vida quotidiana.
Tem carradas de razão Dom. Jaime Spengler, não
só preocupar-se com o abandono de fiéis, mas principalmente pela perda de fé de
muitos, que já foram cristãos.
Devia ser a primordial preocupação do clero e
dos crentes, de todas as denominações – espalhar a Semente, pelo exemplo, para
que frutifique.
O Espírito Santo fará, de imediato, ou mais
tarde, a colheita, não em quantidade, mas em qualidade, enviando novos e
melhores trabalhadores para a seara.
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