Domingo, 7 de setembro de 2025 - 09h10
Durante o tempo que fui redator de publicação
local, e realizei várias entrevistas a figuras notáveis.
Certa ocasião, entrevistei conhecida deputada.
Tentei combinar o local do encontro. Não queria o parlamento. Propôs-me sua
casa, num fim-de-semana.
À hora combinada, bati levemente à porta. Decorridos
segundos, abriram-na e mandaram-me entrar para pequena salita, que abria para
jardim.
Em breve surgiu a ilustre deputada. Trazia a
boca cheia de alegres sorrisos.
Conversamos detalhadamente. Na hora da chã,
convidou-me, como se fossemos velhos e íntimos amigos, para lanchar com a
família.
Durante a merenda, enquanto se servia a chã,
contou-me, porque não gostava de ser entrevistada:
" Em norma, os jornalistas, não querem
conhecer o meu pensamento, mas apanhar-me num deslize, fazendo-me perguntas
traiçoeiras.
Acontece a todas. Certa vez Nicolau Breyner,
foi a S. Bento, e perguntou, no corredor, às deputadas, que deparou: " Quanto
custa um papo-seco” (pãozinho). Apanhadas de surpresa, habituada a comer em
restaurantes, não souberam responder gaguejando.
"No dia mediato, o jornal dizia:"
Como podem as deputadas defenderem o povo, se nem sabem quanto custa o
pãozinho?"
Ao recordar o já remoto diálogo, lembrei-me que
tanto eles, como elas, encontram-se tão distantes dos cidadãos, que é-lhes
difícil compreenderem a precisão da população. Por isso, é que ouvi, certo político,
afirmar que: " Com pouco mais de mil e trezentos euros, já se era rico em
Portugal!"
Já se passaram décadas, que a Doutora Manuela
Ferreira Leite, afirmou na TV: " Governar, não é muito diferente do
trabalho da boa dona de casa – gastar de harmonia com o que se recebe."
Mas, como já não há donas de casas – ou são
raras, – talvez seja a razão, porque os países andam tão malgovernados...
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