A lua bronzeando meu amor!

Por Fátima Ferreira Santos

Fátima Ferreira Santos - Gente de Opinião — Fátima Ferreira Santos

Ja ia alta à noite. Soberana nos ceus surgia ela iluminando à terra. Sua luminosidade dispensava a luz artificial; as estrelas no firmamento faziam festa reverenciando tanta beleza!! Salve, poderosamente, a lua cheia!! Que encanto!!! Me despi do cotidiano, me despi das roupas quentes, me despi do estresse do viver e abracei o vento, o tempo que não para, a beleza dessa deusa que sempre me encantou. A beira mar apreciei o vai e vem do mar lambendo as areias, trazendo conchas e espumas. Chutei as ondas e, de corpo inteiramente nu, deixei a lua me banhar, deixei o mar lavar meus pés e meu corpo reverenciando a mãe das água. Uma voz sussurante aquietou-se em mim e de longe ouvi a voz inquietante da minha alma: dança moça bonita, deixa a lua bronzear seus sonhos, seus amores e seu viver. Rodopiei de braços abertos e para além da realidade me transportei para o tempo em que amava à luz da lua entre sonhos revolucionários de um mundo onde a luz da lua cheia pudesse encantar toda a vida em suas mais variadas perspectivas. Ouvi o canto do galo e dos passarinhos, acordei e tudo era um sonho... voltei à realidade e continuo a sonhar com a lua que bronzeia a vida e para sempre meu amor!!!!

Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Onde foi que erramos?

Fazendo um mea culpa, ao abraçarmos nos anos 70 o "modernismo" ianque do " o importante é faturar" e ao legamos a educação aos meros interesses come

Se ainda não tem, compre um

Acabo de sair de capela onde repousa senhora, que o povo canonizou. Venho entristecido e meditabundo: lá encontrei: muita cera; pagelas; terços; med

Cinquenta Tons de Um Escabreado

A idade avança, a gente vai perdendo o tesão do protesto, o élan da indignação. A escrita frequente e voluntária sofre o vagar de quem já não acre

O mono palrador

O grande Aquilino encontra-se um pouco esquecido, todavia é dos maiores prosadores da língua portuguesa.Pena é – a meu ver, – que o nome do extraord