Terça-feira, 5 de abril de 2022 - 14h05
À medida que as eleições se
aproximam eu me sinto meio inseguro, no mar de incertezas que as eleições
despertam, como se eu estivesse à deriva de mim mesmo.
Leitor da resenha política do
competente jornalista e confrade da ARL, Robson Oliveira, me dou conta das
possibilidades, das alternativas, dos “disse-me-disse”, das trocas de partidos,
que minha cabeça fica zonza, como que tentando decifrar o zumbido dos
conchavos, das conveniências, dos possíveis acordos corruptórios pelo poder. Imagino
como devem se sentir quem é alheio à política.
Embora me sinta à deriva, meus
pés estão ancorados no porto do velho, aguardando o grito de “terra à vista”,
ainda bem que o Madeira não é mar, dá pra gente enxergar as duas margens ao
mesmo tempo. A mim me causa estranheza a ausência, nessas margens, dos dois “expeditos”,
nessa contenda estadual. Quem será apoiado por Expedito Neto/PSD?
Valei-me, meu santo Expedito! Antevejo
causas justas e urgentes, logo à frente. Essa vai ser a luta dos santos: dois
marcos contra dois expeditos. Quem vai ajudar Bolsonaro a subir no palanque
estadual? Quem terá mais força para subir a rampa do Senado, Santa Mariana ou Santo
Expedito Filho? PSDB/PL/PSD ou União Brasil? Tomei um remédio pra enjoo, mas
continuo à deriva. Em Rondônia, o PT não ruge, é gatinho. Muita gente já dá
como certa a reeleição do Coronel Marcos Rocha para o Governo do Estado.
Ainda é cedo, mas parece que a
3ª via perdeu o sentido, naufragou sem que pudéssemos ter visto as velas
desfraldadas, na entrada da Baia Brasileira. Teremos que nos conformar com um
tsunami minguante e um vulcão prestes a explodir.
A pouca água do tsunami, em
fase terminal, vai esfriar as lavas do vulcão temporal? Quando a campanha
começar no rádio e na TV teremos uma ideia do possível desfecho dessa
polarização nacional. Pela primeira vez na vida, estou pensando em anular meu
voto, não quero ser cúmplice da corrupção, muito menos do autoritarismo
inconsequente.
À direita ou à esquerda, qualquer
que seja o desfecho do 2º turno, vou me postar à janela, aguardando as vistas:
tomara que a banda passe, tocando o Hino Nacional!!! E o Brasil encontre seu
destino de grande pátria mãe.
Fala-se de paciência como se fosse um adorno moral, uma virtude de vitrine. Mas, no íntimo da vida real, ela é mais do que palavra repetida em sermõ
Conhecem os políticos as dificuldades do povo?
Durante o tempo que fui redator de publicação local, e realizei várias entrevistas a figuras notáveis.Certa ocasião, entrevistei conhecida deputada.
Crônica do futuro nuclear brasileiro
"A nova era nuclear: uma etnografia da retomada do programa nuclear brasileiro — ou uma crônica do futuro". Este sugestivo título da tese de doutora
"Isso é em Portugal e na Europa!..."
Estando na companhia amiga de meu cunhado, a almoçar suculenta feijoada brasileira, onde não faltava boa farofa, couve guisada e abundante carne, tu