Sábado, 2 de junho de 2018 - 15h36

MONTEZUMA CRUZ
Senhor Presidente: bom dia. Não queria estar em sua pele um só minuto. Sofro a cada dia com o seu desgoverno. Em vez de taxar seu staff e todos os seus conselheiros de medíocres, respeitosamente, quero lhe dizer que o brejo é pequeno para a vaca do Planalto.
Onde já se viu tamanha barbaridade? O senhor tem amor ao povo brasileiro, sempre acusado de "não saber votar"? Não parece.
Privatizar seis distribuidoras de energia da Eletrobrás em tão delicado momento? Tenha dó! Faz lembrar FHC, quando entregou a Companhia Vale do Rio Doce a preço de banana ali de União Bandeirantes
O País está dividido com essa proposta indecente. Sim, porque há estudos apontando o assalto aos bolsos dos consumidores: o preço da energia irá às alturas.
Nesta semana, o Tribunal de Contas da União aprovou a publicação do edital de venda, dispensando a aprovação da MP 814, que a esfarrapada base governista preferiu deixar caducar.
E dá-lhe acelerador na coisa! O BNDES lançará o edital em uma semana. Desta maneira, cada distribuidora será vendida pelo valor simbólico de R$ 50 mil.
Resultado disso, Sr. Mágico Presidente: a Eletrobrás assumirá dívidas e encargos superiores a R$ 19 bilhões. Bom para paulistas, alagoanos, manauaras, cariocas, fluminenses, capixabas, mineiros, rondonienses, para gaúchos e demais povos do Patropi.
Preste atenção, Presidente, as pessoas ainda enxergam um pouco e também rejeitam a privatização da Petrobras, aquela nascida em 1948, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, nossa gloriosa ABI, no Rio.
Nesse ritmo, 74% consultados pelo Instituto Data Folha, são contrários à venda – entrega total – a grupos estrangeiros.
Evidentemente, a Eletrobrás não tem a mesma força simbólica que a Petrobras, logo, sua venda enfrentará discursos inflamados nas tribunas e a guerra de gerrilha no Waths App.
Pare de caçar confusão, Presidente. Não destrua ainda mais a sua biografia.
Às vezes o senhor tem aparência de Amigo da Onça [personagem imortal de Péricles], em outras, assemelha-se a Mandrake, o mágico.
Entenda, Sr. Presidente, és um mágico às avessas. Ninguém mais acende uma só vela em seu altar. Mesmo "iluminado por Deus", conforme dizes, ao retirar dinheiro da saúde e da educação para fechar contas na Petrobras, o santo de barro caiu e quebrou feio.
Se essa é a "ponte para o futuro", despinguelamos sob esse nefasto período sob sua pálida presidência.
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