Terça-feira, 4 de março de 2008 - 09h31
AGÊNCIA AMAZÔNIA
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BRASÍLIA – O ministro dos Transportes Alfredo Nascimento concederá audiência nesta tarça-feira às bancadas federais do Acre e de Rondônia, para consolidar o projeto de construção da ponte na confluência dos rios Madeira e Abunã. Prevista desde 2001, só agora a obra sairá do papel. Deputados e senadores estão motivados para a reunião, principalmente, pelo avanço das obras rodoviárias no Acre e no Peru visando a saída para o Oceano Pacífico.
Projeções técnicas feitas em 2007 indicaram que ela custará em torno de R$ 100 milhões. A ponte modificará o antigo sistema de travessia, numa extensão de 1,1 mil metros, substituindo a balsa a serviço dos usuários da BR-364 há mais de três décadas e da qual se queixam os próprios moradores de distritos acreanos e rondonienses situados na Região do Abunã.
Um dos mais entusiasmados defensores da obra, o deputado fernando Melo (PT-AC) lembra que na seca de 2006 o abastecimento de combustíveis pela Petrobras e gêneros alimentícios no Acre foi afetado. "A balsa encalhou, por causa da redução do nível d'água, e o Acre ficou isolado do restante do País, a exemplo do que ocorria nas décadas de 1970 e 80, quando a Força Aérea Brasileira socorreu a população".
O conhecido Complexo do Madeira, cujas principais obras são duas hidrelétricas no município de Porto Velho, prevê o escoamento de soja e outros grãos, madeira e minério, pelo território peruano, para países asiáticos. Concluída a ponte, possivelmente até 2011, além da eliminação de pedágios e outros transtornos operacionais, haverá também diminuição de aproximadamente 1h no tempo de viagem entre Porto Velho e Rio Branco. De um lado a outro, a travessia soma 1,1 mil metros.
Impulso às exportações
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Fernando Melo lembra as dificuldades do desabastecimento /M.CRUZ |
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Travessia do Rio Madeira totaliza 1,1 mil metros / M.CRUZ |
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