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Montezuma Cruz

Bombeiros alertam banhistas para cuidados em rios e balneários de Porto Velho


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Bombeiros recomendam o máximo cuidado, especialmente com crianças

No ano passado, 39 pessoas morreram afogadas em balneários de Porto Velho. Neste ano, até o início de agosto, 26. A maioria dos 65 óbitos ocorreu na faixa entre 15 e 19 anos, das 10h às 14h em fins de semana e feriados.

“O verão não terminou, é preciso todo cuidado para evitar situações que entristecem as famílias”, alertou hoje (14) o diretor de inteligência e assuntos estratégicos do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBM), capitão Douglas Samuel de Araújo.

Visitados frequentemente pelo público no atual período de estiagem e altas temperaturas, os 22 balneários do município – em sua maioria particulares – não estão devidamente sinalizados ou dispõem permanentemente de guarda-vidas.

Segundo o capitão Douglas de Araújo, o maior risco ainda é para crianças acima de um ano de idade, que recebem menor atenção dos pais. Crianças e jovens até 29 anos perderam a vida em 51% dos afogamentos.

Em piscinas e balneários de Porto Velho, predomina a faixa de vítimas de um a nove anos, informa o capitão. Em média, segundo ele, morrem sete vezes mais homens do que mulheres, a maioria com idades entre 20 e 24 anos.

A estatística do CBM também revela: 44% dos afogamentos acontecem nos meses de agosto a fevereiro, e o restante, nos meses seguintes.

O capitão lembrou que a lei obriga balneários a escalarem guarda-vidas para prover a segurança de banhistas. Equipes de buscas e salvamento têm constatado diversos casos de embriaguez nesses locais.

Tal qual a recomendação “se beber, não dirija”, existe outra, de igual efeito: “Se beber, não mergulhe”.
 

RECOMENDAÇÕES DO CBM PARA LOCAIS COM LÂMINA D’ÁGUA

Dê 100% de atenção ao filho. Mantenha dele distância de um braço, mesmo em pontos com guarda-vidas.

Banhe-se em locais protegidos por esses profissionais e respeite as sinalizações.

Nunca entre na água alcoolizado.

Use sempre colete salva-vidas em embarcações, pescarias e rios. Em rio calmo, lagos e represas, mantenha-se com água à altura do joelho, ou utilize coletes salva-vidas.

Use piscinas com dois ralos, bomba com desligamento automático ou desligada. Use tampas de ralo anti-sucção do corpo e aprisionamento dos cabelos.

Não se aproxime de encostas, pedras e barrancos. Aí existe alto risco de morte.

Coloque cercas, grades ou portas em banheiros, áreas de serviço, caixas-d’água, cisternas, máquinas de lavar, poços, e outros.

Em casos de urgência, evite entrar na água para salvar a vítima. Peça ou ligue para 193, jogue material flutuante para ajudar a pessoa em necessidade e aguarda a chegada do bombeiro.
 

Leia mais:
 Corpo de Bombeiros alerta sobre cuidados
durante passeios em rios, balneários e trilhas

Com equipamentos modernos, bombeiros mergulhadores
de Rondônia salvam vidas nos rios amazônicos

 


Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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