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Montezuma Cruz

Ala de pacientes psiquiátricos no Hospital de Base em Porto Velho terá jardim terapêutico e ganhará mais 20 vagas


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Próxima meta será a cobertura da ala em reforma e ampliação; obras serão concluídas até o segundo semestre deste ano

A ala de pacientes com problemas psiquiátricos no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, aumentará a capacidade de internos de 50 para 70, conforme o diretor-geral da instituição, Nilson Cardoso Paniágua. A previsão é que os serviços sejam concluídos até o final deste ano.

Paniágua destacou a melhoria da ala em diversos aspectos: o jardim terapêutico, por exemplo, terá bancos, plantas e calçadas. Outros aspectos importantes, são a áreas de lazer, refeitório e quadra esportiva.

Segundo o diretor, o jardim permitirá aos pacientes se acalmarem diante do visual das plantas e do aroma das flores. “São características que se usam em favor de pessoas doentes ou das que apenas estão em busca de um momento tranquilo”, assinalou.

Sob a responsabilidade da Construrio Construções Ltda., estão em obras os blocos de psiquiatria masculina da área de terapia ocupacional feminina; e, em reforma, o bloco feminino.

“Esta ala é uma construção de primeira. Se até agora o espaço destinado a eles [pacientes psiquiátricos] comporta 50, vamos nos exceder dentro das possibilidades e dos recursos disponíveis, porque o paciente com doença mental merece o melhor, e isso é lei”, afirmou.

A ala acolhe pacientes sazonais, com diferentes transtornos. Alguns são rejeitados pela própria família. Para cuidar deles, o HB dispõe de uma equipe com aproximadamente 50 profissionais em plantões diários.

ANTIMANICOMIAL

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Nilson Paniágua, diretor do HB

O HB se consolida nesse aspecto aos princípios da luta antimanicomial no País, marcada pela ideia de defesa dos direitos humanos e de resgate da cidadania dos que carregam transtornos mentais.

“Desde o início da reforma psiquiátrica, o Brasil constrói um novo estatuto social para o doente mental, garantindo-lhe cidadania, respeito a seus direitos e individualidade. É possível resgatarmos a capacidade do indivíduo de participar do universo das trocas sociais, de bens, palavras e afetos”, disse.

O movimento pela reforma psiquiátrica no País começou nos anos 1970, com a participação de profissionais da saúde mental e de familiares de pacientes com transtornos mentais. Ainda restam diversos aspectos a serem adotados pelo governo federal.

Depois de 12 anos de tramitação, em abril de 2001, o governo aprovou a Lei Federal de Saúde Mental nº 10.216, de autoria do deputado Paulo Delgado, regulamentando a reforma psiquiátrica.

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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Ademilson Knightz
Secom - Governo de Rondônia

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