Segunda-feira, 3 de novembro de 2025 - 07h55

Bagé, RS, 04.11.2025
Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu”
Terrorismo
Ontem – Terrorismo Hoje
(Cel Eng Higino Veiga Macedo)
A imprensa Nacional e a ditas Redes Sociais (que a mim são redes populares) com muita matéria pra deglutir: a eliminação de “grupos terroristas narcotraficantes” de dois locais do Rio de Janeiro [...] “nesta terça-feira (28) em uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro das PM e PC do Rio [...]”
Operação no Alemão e na Penha contra o CV tem mais de 60 mortos. As Polícias fizeram uma “varredura” nas localidades com elevado número de mortes de terroristas (com alta letalidade reclamam os dos “direitos humanos”). Os dados de bandidos (terroristas faccionados) mortos evoluem.
Os “marxistas faccionados” agridem com palavras o Governador Cláudio Castro.
O Governo Federal se defende da pecha de conivente.
O dito judiciário, que nada entende de combate, dá aula de como as polícias devem atuar no Rio; permite que, elementos seus, festejem em favelas faccionadas (que em NOVILIGUE, por ordem desse judiciário, é COMUNIDADE); em “canetada monocrática” proíbe ações policiais nos morros do Rio, principalmente com apoio de helicópteros.
A população, dos locais das ações, uns choram familiares mortos e outros aplaudem a “limpeza faccional” realizada. Muitos, obrigados pela facção, retiram as roupas camufladas dos corpos para, após fotografar, apresentá-los como trabalhadores.
Mas, revendo a história recente, qual a diferença do COMBATE a TERRORISTAS FACCIONADO, hoje, e o COMBATE a TERRORISTAS IDEOLÓGICO, ontem?
Qual a diferença da atuação de guerrilha urbana ideológica e guerrilha urbana narcotraficantes?
Qual a diferença do “modus operandi” de ações de Organizações Terroristas (ideológicas) espalhadas pelo mundo e Organizações Criminosas (narcotraficantes) espalhadas pelo Brasil?
Em linguagem de tática, o “conjunto topotático, do Complexo da Penha e do Complexo do Alemão, é o mesmo.” Isto quer dizer que se transita de uma para o outro sem dificuldades.
Antes, um esclarecimento:
1) Terrorismo - é a forma de atuação: violência e crueldade ao máximo; regras dos líderes; submissão da população aos interesses; máxima diluição dos agentes na população; diferentes motivações;
2) Guerrilha - é uma guerra irregular, sem doutrina, com poucos elementos, com apoio externo sempre, defendendo uma ideologia, contra tropas regulares, usando meios adaptados, diluído entre a população, com largo uso de terrorismo, sabotagem, roubos, execuções sumárias (justiçamento). Pode ser Guerrilha Rural e ou Urbana.
A diferença de como se combate Terrorista FACCIONADO, hoje, e o combate a Terroristas IDEOLÓGICO, de ontem, é o mesmo. O de ontem, no Brasil, de 1968 a 1975. Houve assalto a banco, mortes de militares, morte de policiais, sequestro e tortura de autoridades estrangeiras, farto apoio logístico externo e por expropriação. O de hoje, é o executado por narcotraficantes treinados por aqueles. É o sequestro relâmpago, roubo de veículos e cargas, trafego de drogas, de armas; submissão da população e órgãos públicos; submissão do comércio local: venda de gás, rede de TV a cabo, rede de internet; morte decretada por tribunal do crime, tortura aos não obedientes... Intensa participação das mídias a defenderem os terroristas ideológicos assim como defendem os terroristas faccionados: vítimas da sociedade opressora e capitalista. Os terroristas facionados usam o mesmo processo dos seus instrutores.
A diferença da Guerrilha Ideológica urbana e a Guerrilha de Narcotraficante, também não há. São as velhas operações de Combate em Localidade. Como é moda dar nomes novos a processos velhos, chamam a isso também de Combate em Ambiente Confinado. São as células de guerrilheiros com seus apoios logísticos; aqueles com dinheiro soviético e estes com os da facção de traficantes.
O “Modus Operandi” é exatamente igual. Durante a dita “guerra fria” todos os terroristas no Brasil, financiados por soviéticos e cubanos se, submetiam a cursos nesses locais. Aí aperfeiçoavam a “guerra de guerrilha” e, para submeter a população estudavam, criavam, copiavam as formas de TERROR. O largo uso do TERROR, em suas ações, foi repassado aos Guerrilheiros Narcotraficantes. Portanto, a guerrilha narcotraficante, a guerrilha ideológica, o terrorismo faccionado e o terrorismo ideológico são IRMÃOS SIAMESES.
Para os menos avisados o Comando Vermelho, no Rio, foi organizado segundo as técnicas de Guerra Revolucionária pelos terroristas IDEOLÓGICOS (daí o nome COMANDO e o nome VERMELHO) que foram presos durante a guerrilha urbana desbaratada pela, como eles chamam “Ditadura Militar” e que, por lamentável erro, ficaram nos mesmos cárceres. O terrorismo ideológico já se aproximava dos bandidos comuns para, em troca de organização, ganharem armas, esconderijo e rotas de fuga.
Tudo isso dito acima não é novo. É produto da reunião Tri-continental de Havana em 1960 onde ficou decidido que para derrotar o colonialismo Ianque e o capitalismo selvagem tudo era válido (os fins justificando os meios). Uma das técnicas era enfraquecer as famílias através do tóxico e assim vencer a resistência da sociedade a ser “reformada”. A partir daí é que se atomizaram os grupos de Rock que passaram a consumir drogas sistematicamente. Hoje FUNK.
O caráter ideológico sempre estará presente na ação do terrorista facionado, pois foram convencidos que são vítimas da sociedade. Ele até se sentem como soldado a defender a causa dos líderes. E se sente até militar. Mas não age com técnica e na medida das leis: age por vingança, por ódio. Não vê a sociedade, vê a doutrina do líder; não vê o povo, vê o líder.
Portanto, o TERRORISMO IDEOLÓGICO de ontem é o mesmo TERRORISMO FACIONADO de hoje, praticando a mesma guerrilha, no caso GUERRILHA URBANA.
Sic
Cogito, Higino
Link:
https://youtu.be/7jBtclNbV3w?si=g-bL6oJ8Ov3wbxKm
(*) Hiram Reis e
Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor,
Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;
YYY Coletânea desafiando o Rio-Mar YYY
https://www.ecoamazonia.org.br/2022/05/projeto-desafiando-rio-mar/
YYY Coletânea de Vídeos das Náuticas
Jornadas YYY
https://www.youtube.com/user/HiramReiseSilva/videos
Campeão do II
Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989);
Ex-Vice-Presidente
da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul;
Ex-Professor do
Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Ex-Pesquisador do
Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);
Ex-Presidente do
Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);
Ex-Membro do 4°
Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS);
Ex-Presidente da
Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);
Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do
Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);
Membro da
Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO);
Membro da
Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);
Membro do
Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós (IHGTAP)
Comendador da
Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS);
Colaborador
Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG);
Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN);
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
Segunda-feira, 3 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Porque Sou Brasileiro Republicano
Bagé, RS, 27.10.2025 Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu” Po

Bagé, RS, 06.10.2025 Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu” Da

Bagé, RS, 03.09.2025 Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu” Id

Bagé, RS, 25.08.2025 Mais uma vez tenho a honra de repercutir um artigo de meu Mestre Higino Veiga Macedo. “Consentio in genere, numero et gradu” So
Segunda-feira, 3 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)