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Carlos Sperança

Vamos dar as mãos + O agronegócio + A insanidade + Os negacionistas


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Vamos dar as mãos

Num momento tão difícil para a Nação, com a pandemia do coronavirus se agravando,  matando sem só e piedade, o que se esperava das autoridades federais, estaduais e municipais, era um entendimento, se dando as mãos, para o enfrentamento da peste. Mas o que se vê é justamente o contrário: o presidente Jair Bolsonaro arrumando uma encrenca atrás da outra, os governadores se dissociando de um projeto nacional, os prefeitos tocando o barco do jeito que querem. Está estabelecida a casa da mãe Joana.

A falta de unidade  da classe política está levando o Brasil ao despenhadeiro. Ao presidente da República se esperava nesta realidade caótica, um líder conciliador, mesmo porque a cada queda de ministro e troca de insultos com a imprensa o dólar sobe e os empresários se retraem nos investimentos com a insegurança causada. Não bastasse, os políticos querendo faturar com a doença, seja em prestigio ou em superfaturamento na aquisição dos equipamentos médicos.

Num contexto nacional cada vez mais complicado e com a brigarada política aumentando, reina a insensatez no lugar da serenidade. Lamenta-se ainda que a população não se junta para melhorar o índice de distanciamento social. A cada dia, mesmo com os cemitérios superlotados, o indicie diminui. Nem nas cidades com lockdow, os prefeitos e governadores  conseguem manter a população em suas casas. Basta de insanidade. Passou da hora do entendimento, talvez um pacto nacional, numa união de esforços para conseguir vencer o inimigo invisível.

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O agronegócio

O agronegócio rondoniense com as exportações da soja e da carne cotadas em dólar turbinam a economia do estado equilibrando os graves prejuízos causados na queda da arrecadação com o comercio lojista e serviços pela pandemia do coonavirus. Infelizmente a piscicultura que vinha crescendo geometricamente em Rondônia, mas  ainda sem o mercado externo conquistado, acabou decaindo num momento que já se planejavam os Days São Paulo e Brasília  para turbinar o tambaqui rondoniense.

A insanidade

Desde que os primeiros exploradores enviados de Portugal entregaram ao rei relatório segundo o qual não havia riquezas dignas de explorar no Brasil achado em 1500 é prudente duvidar de dados oficiais. No caso da Covid-19, o medo e a insanidade “ideológica” chegam ao ponto de duvidar até do inegável.

Os negacionistas

O desmatamento não é o que os satélites mostram, as queimadas não destroem, caixões vazios são enterrados para simular calamidade... A farta distribuição de pânico nas redes sociais semeia a dúvida e confunde a opinião pública. Por ser um dos assuntos mais importantes e vitais para o mundo, a Amazônia é disputada por ambientalistas que já acreditam o mundo perdido e negacionistas que rejeitam a má noticia, como se ignorar a morte de um parente bastasse para revivê-lo.

As ameaças

O jornalista ambiental Jeremy Hance supôs que o excesso de ameaças sobre destruição iminente leva o público à negação e indiferença diante de tantas tragédias anunciadas. O alerta que deveria trazer consciência para os problemas produz avestruzes enfiando as cabeças no buraco para evitar o medo. É coisa de louco!

Os catastrofistas

No caso da pandemia, os catastrofistas supõem que o número de mortes na Amazônia seja três vezes maior que os dados anunciados e os negacionistas não acreditam que haja tantas mortes. A verdade deixa de ser um fato para ser uma escolha. Muitos escolhem a ideia que dói menos, ainda que irreal. A realidade assusta.

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Via Direta

 

*** O considerável aumento nas vendas de bebidas alcoólicas neste período de quarentena do coronavirus ajuda a explicar a violência contra as mulheres em Porto Velho *** A mulherada clama pelos companheiros no trabalho,  pois já não aguentam mais tantos aborrecimentos *** Com os aeroportos e as companhias aéreas já funcionando em junho o problema é encontrar passageiros dispostos a viajar com a pandemia do coronavirus ainda em andamento *** As promoções na venda das passagens aéreas são das melhores para atrair de volta os clientes que sumiram do pedaço *** Trocando de saco para mala: a ameaça do fechamento em massa das escolas infantis em agosto é mais uma preocupação nesta temporada da peste do covid 19 *** Os prefeitos tão afeitos a viajar para Brasília para acompanhar emendas parlamentares agora terão  uma plataforma digital do governo federal para se socorrer *** Agora só viajam  aqueles que quiserem se forrar de diárias...

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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