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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 17/09/10


 

 

Coalizão suprapartidária

Uma coluna sem papas na língua 17/09/10 - Gente de Opinião 

A disputa ao Senado esquenta e a senadora Fátima Cleide (PT) joga bruto na reta final. Formou uma verdadeira coalizão de forças, aglutinando vários partidos, englobando partidos da base aliada do presidente Lula. As lideranças se empenham pela reeleição da parlamentar, que tem como principais adversários Ivo Cassol (PP) e Valdir Raupp (PMDB).

 

E os presidenciáveis?

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Injuriado, constato que mesmo nesta reta final, nenhum presidenciável para remédio apareceu em Rondônia para fazer campanha. Nem a vizinha Marina Silva. Tampouco aqueles candidatos do segundo pelotão. Na falta deles, pelo menos o vice da Dilma, Michel Temer, garantiu visita ao estado no próximo 27, numa grande carreata pela cidade.

 

Cassolboys na parada

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 A briga pelo Senado esquentando. E para reforçar a campanha do senador Valdir Raupp (PMDB), vários cassolboys (aqueles deputados que professam obediência canina ao ex-governador Ivo Cassol) a mando do chefe estão reforçando a campanha do peemedebista. Aos poucos todos vão se envolvendo nas eleições, porque cada grupo político tem seus interesses formados para as eleições municipais de 2012.

 

A bala de prata I

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A bala de prata, aquele projétil mortífero que acaba até com vampiros, que a oposição procura para atingir a presidenciável petista Dilma Roussef, deve estar bem escondida, cara-pálidas leitores. Dilma já ameaça ganhar em primeiro turno. Aqui em Rondônia também estão a cata para pegar de jeito o ex-prefeito de Ariquemes Confúcio Moura (PMDB). Onde estará a tal bala de prata? 

 

A bala de prata II

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Em Rondônia o cara que tem a carapaça mais forte para balas de prata é o ex-governador Ivo Cassol. Já dispararam mais de uma dúzia contra o bicho, mas como uma onça esperta, ele sempre consegue desviá-las. Imune até aos vodus dos adversários, ele caminha para um novo recorde na sua carreira: a de ser o mais votado ao Senado de todos os tempos.

 

Nossos recordistas

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Por falar em recordistas, lembro que os recordes de José Bianco (a deputado estadual) e de Múcio Athayde a federal em 82, quando Rondônia tinha menos de 260 mil eleitores, até agora não foram batidos. Bianco fez mais de cinco por cento dos votos no estado a Assembléia Legislativa (seriam uns 50 mil hoje) e Múcio 10 por cento dos votos à Câmara Federal (seriam hoje em torno de 110.000 votos).

 

Firme na campanha

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O senador Acir Gurgacz (`PDT-RO) entrou firme na campanha do candidato Confúcio Moura ao governo e de Fátima Cleide ao Senado. Para tanto, além de participar de comícios, desenvolve caminhadas pelas cidades, como se ele próprio estivesse em campanha. Trata-se de um reforço importante, principalmente na região central onde fez 70 por cento dos votos ao Senado.

 

Guerra de pesquisas

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Vem aí uma verdadeira de guerra de pesquisas neste final de semana. Algumas favoráveis ao candidato ao governo do PMDB Confúcio Moura, outras projetando a ponteira do atual governador João Cahulla (PPS) que pugna pela reeleição. Uma coisa todos  institutos concordam: teremos segundo turno - e aí o bicho vai pegar.

 

Mais científicos...

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Presenciei os trabalhos de um instituto de pesquisa ontem trabalhando nos terminais de transportes coletivos de maior fluxo de passageiros no centro, nos eixos operários e em órgãos públicos. Como se vê, os políticos estão mais científicos do que nunca. Até para meter o pau nos concorrentes eles pesquisam para ver o que cola...

 

Do Cotidiano

Os mistérios do passado

Os cientistas e pesquisadores dão tratos à bola e ainda não tem conclusões definitivas. Teria havido uma arquitetura globalizada na antiguidade? É coincidência ou há um fio de integração na existência de pirâmides em locais tão diferentes quanto o Egito e a América Central?

Elas ocorrem, sempre cercadas de mistérios, não só nos monumentos egípcios – as Pirâmides de Gizé são a única das Sete Maravilhas do mundo antigo que ainda permanece – nem nas escassamente conhecidas Pirâmides de Guímar, nas Ilhas Canárias, mas também no México, onde floresceu a civilização asteca, e entre os maias, que habitaram a Guatemala e países vizinhos. 

Igualmente misteriosos são os sinais de que a Amazônia também teve sua antiga civilização desaparecida e, com ela, suas próprias pirâmides. As suposições de que a Amazônia também foi “sucursal” ou parte da Atlântida reforçam as teorias fantasiosas ou “conspiratórias” de que essa arquitetura piramidal globalizada tenha origem na Atlântida, uma hipotética, remotíssima e evoluída civilização humana que, a exemplo de maias, astecas e incas, mais recentemente, teria sucumbido ao egoísmo e à imprevidência da humanidade em uma etapa decisiva de seu desenvolvimento.

As perguntas são formuladas a cada passo. De onde teriam se originado os elementos de contato da civilização inca, na América do Sul, com outras culturas, ao Leste? Vieram das bandas do Oceano Pacífico ou, como se acredita com mais convicção, seus ancestrais transitaram e viveram em toda a extensão da Amazônia, de Leste a Oeste, até se radicar nas regiões das lendas douradas em que seus remanescentes foram liquidados?

As atenções do mundo foram novamente atraídas pela Amazônia quando a prestigiosa revista científica Science, a rede inglesa BBC e a agência alemã Reuters deram eco a descobertas arqueológicas – aliás, contínuas – documentadas no Alto Xingu: um complexo de habitações antigas nas quais viveram cerca de 50 mil pessoas. Conjuntos de casas e pequenos vilarejos ligados por uma complexa rede de estradas, grandes muralhas e conectados por largas praças centrais, além de represas e lagos artificiais, segundo os cientistas que analisaram as imagens da região tomadas por satélite. A moderníssima tecnologia lançando luzes sobre os mistérios do passado.

 

Via Direta

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*** Ecos do debate na Rede TV: O governador João Cahulla se sentiu fortalecido para os próximos debates *** O próximo desafio agora entre os candidatos ao governo é o confronto marcado para a semana que vem na TV Candelária*** Todos já começam a se preparar e a expectativa é de um confronto tenso e catimbado entre os concorrentes.

 

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Fonte: Carlos Sperança - [email protected]
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