Segunda-feira, 24 de junho de 2019 - 12h39
Temendo a existência uma armadilha
oculta, lideranças dos mais diversos segmentos da Amazônia mais bombardeiam que
aplaudem o “Plano Dubai”. Ele sequer possui esse nome. É só um esboço para o fortalecimento
de polos específicos para produzir efeitos quando expirar a vigência dos
subsídios à Zona Franca de Manaus.
O temor, tantas são as idas e
vindas do governo federal, desdizendo o que disse antes e sofrendo derrotas no
Congresso, é que o Dubai sepulte de imediato a ZF, vista com maus olhos pelo
ministro Paulo Guedes.
Mesmo tendo a referência de um
sucesso árabe – Dubai é inegavelmente um grande exemplo – o plano que inspirou
no Brasil não terá tempos de bonança até ser devidamente explicado pelo
Ministério da Economia.
Em contrapartida, é encantadora
outra referência a um sucesso estrangeiro, feita pela ex-gerente de
sustentabilidade e impacto social da Natura, Renata Puchala. Ela pretende a
Amazônia, mediante o aproveitamento da tecnologia, como um “Vale do Silício da
biodiversidade”.
Se o governo explicar o que é o
“Plano Dubai”, negando de uma vez e para sempre que seria uma espécie de cova
para a ZF, talvez venha a fazer uma bela dupla de sucesso com a atraente
sugestão de Renata Puchala.
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Corrida ao exterior
Com o Brasil em crise, Rondônia
patinando com o desemprego se registra por aqui uma grande corrida ao exterior.
Não se trata apenas de operários da construção civil, empregadas domésticas,
comerciários, taxistas, etc. Os jovens estão desistindo do Brasil, desanimados
com tanta corrupção e falta de perspectivas.
Neste contexto, Rondônia esta perdendo quadros importantes nesta rota
imigratória.
Os destinos
Os principais destinos dos imigrantes
brasileiros são ainda os Estados Unidos, recuperado ecomicamente, Portugal,
Espanha e Japão. No caso dos EUA um enorme contingente desembarca em Tio Sam clandestinamente
conduzido por coiotes, atravesando o deserto, pelo México. No campo da
prostituição, garotas de programas e travestis optam pela Espanha e Itália.
Nas paradas
O ex-prefeito, ex-deputado federal
e ex-vice-governador Assis Canuto poderá entrar na peleja pelo Palácio Urupá,
sede da prefeitura de Ji-Paraná. Acreditava-se que Canuto estava aposentado
para a política, mas ele esta sendo convocado por amigos e correligionários
para o processo de sucessão do prefeito Marcito Pinto (PDT). Em Jipa já
começaram as costuras políticas.
As costuras
O ex-governador tampão Pereirinha
começa alinhavar seu projeto para sua candidatura à prefeitura de Porto Velho
no ano que vem. Tem forte respaldo no meio empresarial. O primeiro passo foi se
filiar no Solidariedade, em seguida iniciou consultas nos meios partidários na
caça de um bom vice. Algumas siglas confirmaram as conversações com o
ex-mandatário.
Na torcida
Rondonienses e amazonenses já
devem estar fartos de anuncios a respeito da pavimentação da Rodovia 319, que
liga Porto Velho a Manaus, numa extensão de mais de 800 quilometros, cujo
“meião” – mais de 400 quilometros - necessita de licenças ambientais para serem
pavimentados. O último anuncio para pavimentação, agora é para o ano que vem,
2020. Ficamos na torcida.
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Via Direta
*** A população de Rondônia esta na expectativa da sequencia da dragagem
do Rio Madeira, a confirmação da Usina de Tabajara em Machadinho e da ponte
binacional em Guajará Mirim *** O resgate
destas bandeiras pela bancada federal são de grande relevancia *** O garimpo em áreas protegidas no Rio
Madeira rola solto com várias balsas em operação *** Como os faiscadores trabalham
a noite, a fiscalização fica prejudicada ***
As facções criminosas disputam a balas o controle dos grandes conjuntos
habitacioais em PVH.
Os reflexos em Rondônia das explosões de balsas no rio Madeira pela PF
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