Quinta-feira, 31 de outubro de 2019 - 10h47
Com
a ruidosa fervura do Sínodo da Amazônia, pareceu que a região continuaria
mantendo a hegemonia mundial na agenda dos desastres. Há pelo menos um ano o
mundo está com a respiração suspensa à espera que o Sínodo fosse uma espécie de
Ilha de Patmos, local onde São João anunciou o fim do mundo.
Com
exceção das escaramuças causadas pelos moleques de sempre, o conclave sobre a
Amazônia no Vaticano transcorreu sem fogo caindo do céu nem anjos tocando
trombetas. Como que para distrair as atenções do Vaticano, eis que misteriosas
manchas de óleo começaram a poluir as belas praias do Nordeste, assustando
turistas e causando danos ainda incalculáveis ao meio ambiente e às comunidades
estruturadas no turismo. E, obviamente, capturando as atenções da mídia.
Não
se sabe de onde vieram, embora muitos apontem o dedo acusador para a Venezuela,
venusianos ou improváveis restos da II Guerra. Como dizia o delegado de
Casablanca, “prendam os suspeitos de sempre”. Agora que a revista Current Biology publicou estudo ornitológico
mostrando a amazônica araponga-branca como o pássaro mais barulhento do mundo,
as ruidosas notícias recolocando a floresta no centro das preocupações já
voltam, começando com o boto ameaçado pelo mercúrio.
Os
“venusianos” terão que derramar muita sujeira nas praias para competir com as
desgraças de sempre.
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Terras caídas
Alvo
do fenomeno das terras caídas, com a via já rachada indicando novos desbarrancamentos
no Rio Madeira, a recuperação da Estrada do Belmont segue vitima de um jogo de
empurra entre a prefeitrua de Porto Velho e o DER estadual. No entanto, mesmo necessitando de reparos com
urgência para que os caminhões e veiculos que trafegam na estrada não desabem,
nenhuma medida efetiva foi tomada. Até quando?
Jogo de empurra
No
jogo de empurra praticado por prefeitos e governadores – a coisa vem de longe –
é a população que se lasca. A mesma prática também tem sido adotada por seguidas
administrações estaduais e a Prefeitura de Porto Velho quanto à construção da
nova rodoviária da capital, um cartão de visitas às avessas destas bandas. Que
tal Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves se unirem em torno destas causas ao
invés de fazerem que nada tenham com isto?
O encolhimento
De
passagem por Porto Velho na quarta-feira, o ex-deputado estadual Airton Gurgacz
(PDT-Ji-Paraná) lamentou o encolhimento de muitos municípios rondonienses nos
últimos anos, como foi constatado pelo IBGE nos últimos censos. O ciclo da
madeira em muitas cidades já terminou e a falta de alternativas economicas têm
reduzido às populações. Ele adverte até para o surgimento de cidades fantasmas
se alguma coisa não for feita.
Epidemia de dengue
Em
algumas regiões do País os casos da dengue cresceram assustadoramente, como ocorre
no Paraná. Com o mosquito adaptado ao clima mais frio, ano a ano os casos estão
se multiplicando. Em Rondônia nos últimos anos a doença esteve sob controle,
não se sabe como será nesta temporada, já que com o inicio das chuvas os
carapanãs e anofelinos já estão atormenando a vida dos rondonienses de Praia do
Tamanduá a Chê Guevara.
A preocupação
Aumenta
a preocupação dos pais dos academicos brasileiros que estudam em Santa Cruz de
La Sierra, Cochabamba e outros centros universitários bolivianos. Os embates, por conta de possíveis fraudes nas eleições
no vizinho País, entre os adeptos do presidente boliviano Evo Morales e a
oposição tem recrudescido e cerca de 6 mil estudantes estão isolados e já com
dificuldades de obter alimentação. Pior ainda é deixar o País, com as
rodoviarias e aereportos fechados.
Via Direta
*** Dois amigos jornalistas estão
lançando livros na aldeia: o romancista Nilton Salinas e o historiador Zé Luis
Alves ***
Salinas entrando nos meandros da ficção científica, Zé Luis resgatanto a
trajetória politica de Getulio a JK e seus reflexos para a região *** Os comerciantes lojistas da capital tem
a expectativa de um final de ano gordo *** Até as casas de materiais de
construção aumentaram as vendas nos últimos dias *** Típica na transição do verão para o inverno amazônico começam aumentar
os casos de conjuntivite em Rondônia, especialmente na capital com manhãs
amenas e tardes calorentas *** O caro leitor deve estar espantado com a
epidemia de noiados (viciados em drogas) na capítal *** As cracolândias se espalham freneticamente pelo centro e pelos
bairros *** As tragédias familiares se sucedem em consequencia *** O Consórcio Santo Antônio esta se
fazendo de “gato morto” quanto à recuperação do enroncamento as margens do Rio
Madeira no Complexo Madeira Mamoré *** E se seus engenheiros não sabem
fazer nem enroncamento, como vamos ficar seguros com a barragem que eles fizeram
né?
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