Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025 - 07h40

As
descobertas de espécies e produtos da natureza amazônica são uma novidade só
para quem não vive não região. A sabedoria ancestral das tribos que se espalham
pela floresta sabe muito mais do que já foi “descoberto”. Sabem, por exemplo,
que os estrangeiros sempre vieram em busca de ouro, borracha e escravos,
deixando no caminho um rastro de destruição.
Hoje
ainda há piratas, é certo, e o combate aos predadores precisa se aprimorar, mas
agora multidões de estrangeiros chegam cheios de consciência ambiental,
respeito pelos povos originários e dispostos a deixar aqui, ao retornar, ganhos
importantes para a economia local: são os turistas. A propósito, o economista Roberto
Caminha Filho escreveu um manifesto em favor deles: “Que venham mais invasões!
Se forem todas assim, com dólares nas malas e respeito pelas nossas coisas,
estampada nos olhos, podem ancorar e se servir com toda a vontade desse nosso
mundo verde. A Amazônia, finalmente, encontrou um tipo de colonizador que não
rouba – apenas se encanta… pagando bem e sempre”.
Tudo
que já se fez pelo turismo amazônico foi pouco. Há um imenso campo de ação à
frente e é preciso saber que turistas se informam bem sobre as regiões a visitar.
E são muito assustados: onde o crime e o dano prevalecem eles não vão. Ao
contrário, horrorizados, espalham seu horror nos seus relacionamentos. É bom
ter isso presente ao formular as políticas pró-turismo.
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Buscando solução
Com
a direita sapateando em Rondônia e com a provável desistência do senador Confúcio
Moura (MDB) em disputar o governo do estado a esquerda e centro esquerda, que
se unem numa coalizão de oito partidos já garimpa nos meios políticos um candidato
ao Palácio Rio Madeira para chamar de seu. Tendo a direita arraigada por aqui e
ela é tão forte em Rondônia que os principais candidatos ao governo estadual
são bolsonaristas. Na falta de uma oposição mais competitiva, os bolsonaristas
já brigam entre si pelos principais cargos eletivos em disputa.
Novo diretório
Sem
a reeleição de Willians Pimentel no comando do Diretório Municipal, o MDB de
Porto Velho tem nova direção disposta a oxigenar o partido. Pimentel, nome de
confiança do senador Confúcio Moura e antigo discípulo do clã Raupp, ficou de
fora. Era considerado o favorito contra o seu opositor Luciano Valério, ainda
desconhecido nos meios políticos regionais. Quem deve estar satisfeita com o resultado
é a ex-candidata a prefeitura do partido Euma Tourinho, que saiu da legenda em
virtude de descontentamento com a atuação de Pimentel a frente a agremiação.
Mal negócio
Se
conclui que o deputado federal Lucio Mosquini fez péssimo negócio em deixar o MDB,
onde detinha a presidência estadual e a condição de gestor dos fartos recursos
do partido pelo fundão eleitoral. Ocorre, que precipitadamente se declarou
bolsonarista e foi praticamente deposto do comando emedebista. Mosquini esperava
logo receber a direção de outras legendas com os Republicanos, os Progressistas
etc. Mas nada acabou dando certo. Como consequência terá que ingressar numa outra
legenda como soldado, depois de ter sido general no MDB e com a garantia de
bons recursos para sua reeleição ou a disputa ao Senado.
Onda de boatos
Uma
onda de boatos circula nos meios políticos neste final de ano. Desde a permanência
do governador Marcos Rocha a frente do Palácio Rio Madeira, desistindo de
concorrer ao Senado, ao lançamento da candidatura do prefeito de Vilhena Flori Cordeiro
(Podemos), como um novo postulante ao governo estadual, ou ainda o ingresso do
ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves(PSDB) no União Brasil. Com tantas
informações controversas fica difícil de formatar as chapas majoritárias e
proporcionais para as eleições do ano que vem. É um cenário nublado que promete
se arrastar até as convenções de julho.
Os desafios 2026
O
prefeito de Porto Velho Leo Moraes encerra o ano com várias conquistas, mas
ainda tem muitos desafios pela frente no ano que vem, além da problemática da
coleta de lixo. A começar ao combate as alagações, recuperar as estradas vicinais,
melhorias no abastecimento de água, viabilizar um sistema esgoto – as fezes
estão pululando nas ruas – e atender os clamores populares nas zonas Leste e Sul
de vagas para as creches, inúmeras carecem de ser concluídas e novas precisam
ser edificadas para atender as demandas das mulheres trabalhadoras. Melhorar a saúde
é preciso e auxiliar na segurança pública é imperativo. Grita-se pela
regularização fundiária e pela revitalização do centro histórico.
Peleja presidencial
Ante
a previsível polarização das declaradas candidaturas a presidência de Lula (PT)
a reeleição e Flavio Bolsonaro (PL), alguns governadores que colocaram seus
nomes para a disputa de 2026 começaram a retroceder das postulações. Começa
pelo governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSD). No entanto os governadores
de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), Ratinho Junior (Paraná) e Romeu Zema
(Minas Gerais) seguem se articulando. A direita alguns partidos não acreditam
na decolagem de Flávio Bolsonaro e estão a sua espreita para assumir a condição
de postulante bolsonarista.
Via Direta
*** Vem aí as saidinhas de final de ano
dos presídios. Todo cuidado é pouco, torcida brasileira. Sem saidinha a segurança
já é um caos, imaginem com saidinhas *** A classe política rondoniense se volta em
defesa dos produtores de leite com os preços defasados e com a atividade no prejuízo.
São quase 100 mil pequenos produtores no estado *** A Assembleia Legislativa, depois de audiência pública em Ariquemes
encaminhou reivindicações em favor da classe produtora *** Trocando de saco
para mala, a Fhemeron segue sua campanha para doações de sangue ao lado do
Hospital de Base. Neste período de férias os acidentes provocam novas demandas
nos hospitais públicos e com níveis críticos de doações em PVH.
Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Esta historinha do governador Marcos Rocha desistir de disputar o Senado, não colou
Guinada lulistaQuando a rede MapBiomas revela que em 2024 a temperatura na Amazônia ficou 1,5 graus celsius acima da média dos últimos 40 anos, um

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