Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025 - 08h19

Mais
que profetas, visionários ou instrumentos capazes de prever desastres
ambientais, a escassez (e em consequência e elevação de preço) do mel são
indicadores muito claros sobre as condições climáticas. A seca do ano passado, por
exemplo, derrubou a produção de mel pela metade em certas regiões.
O
produto existe ou deixa de existir pelas variações do clima, que regula a
oferta de pólen para o consumo das abelhas e a secreção do néctar que leva ao
mel. Mesmo havendo abelhas, elas não produzem devido às variações. Depois de uma seca severa, a natureza se arma
pela recuperação, o que explica a melhora da produção depois do fim de uma
seca, mesmo severa. No entanto, se os anos seguintes forem de secas também
drásticas, o resultado será novas quebras e o declínio do volume ao longo dos
tempos.
A
seca severa traz uma lição que os governantes esquecem depois que ocorre uma
relativa recuperação natural: onde houve um desastre, um dia ele se repetirá e
poderá ser até mais severo que em ocasiões anteriores, obrigando a planos de
emergência para socorrer as pessoas prejudicadas pelos eventos incomuns.
Até
crianças de colo sabem que a seca habitual vem por conta do fenômeno El Niño.
Todo ano algum reflexo virá dele, mas a piora ao longo dos anos não é uma
traquinagem de moleque: a falta de chuva dez vezes pior que as anteriores vem
do clima alterado, fator que amplia a taxa de repetição das tragédias.
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Surra na direita
Otimista com pesquisas
recentes, o presidente Luís Inácio Lula da Silva promete aplicar uma surra na
extrema-direita. Éuma promessa temerária, já que o País vivencia uma
polarização na maioria dos estados e tratando-se de Rondônia, mesmo com investimentos
de bilhões, o mais provável é que o petista é que leve uma peia por aqui. Temos
um estado muito conservador e neste contexto apenas Porto Velho, a capital, apresenta
cores mais progressistas. Como o interior é conservador e evangélico em mais de
dois terços do eleitorado, a previsão de Lula por aqui é difícil de se concretizar.
4 décadas
Lá
se vão quatro décadas da criação do Bairro Tancredo Neves, com doação de lotes
urbanos gratuitamente para combater a especulação imobiliária em Porto Velho e
proporcionar a oportunidade de habitação para as famílias mais humildes. Os
registros históricos registram o então prefeito José Guedes (nomeado em sua primeira
gestão), idealizador do projeto ao lado do governador Ângelo Angelim (governador
nomeado sucedendo Teixeirão). O bairro Tancredo irradiou influência para o crescimento
da Zona Leste, hoje a região mais densamente povoada na capital rondoniense. Mas
o primeiro inverno amazônico (chuvas), em 1985, foi um horror com águas pelos joelhos.
Ponte binacional
A
ponte da integração, a segunda ligando o Brasil ao Paraguai, foi inaugurada pelo
presidente Lula no final de semana em Foz do Iguaçu. Do início até a inauguração
foram seis anos. Na verdade, a ponte foi construída em 3 anos, mas os arcos de
acesso a obra se arrastaram por mais três anos.
Levando em conta, a baixa representatividade da bancada federal rondoniense,
a ponte binacional em Rondônia, conectando o Brasil a Bolívia, em Guajará Mirim
pode demorar um pouco mais de tempo para ser entregue na fronteira. Pontes em
Rondônia sempre demoraram. A de Porto Velho, sobre o Rio Madeira, só para sair
do papel demorou mais de duas décadas.
Os governadores
Com
a anulação da Operação Ptolomeu, o governador do Acre Gladson Camelli escapou
do cadafalso da cassação do seu mandato e da inelegibilidade. Ele que já
liderava as pesquisas eleitorais vigentes para o Senado no vizinho estado,
reforça ainda mais suas possibilidades. Já, o governador Antônio Denarium, de
Roraima, que foi cassado umas três vezes e continua no cargo, ganhou mais um
prazo para analises dos seus recursos no Tribunal Superior Eleitoral concedido
pelo ministro Nunes Marques. Em Rondônia, o governador Marcos Rocha está
limpinho da silva e em plenas condições de elegibilidade ao Senado – caso seja
esta opção desejada -, como também o mandatário do Amazonas Wilson Miranda.
Todos buscando cadeiras ao Senado.
Pau cantando
Ao
admitirem que são candidatos a cargos eletivos nas eleições do ano que vem os secretários
Paulo Moraes Filho (a Assembleia Legislativa) e Jaime Gazola (A Câmara dos Deputados)
despertaram o furor dos adversários e já estão sendo objeto de pauladas dos
opositores. Paulo Maninho cuida dos esportes e lazer e Jaime Gazola da saúde
municipal, são fortes candidatos no ano que vem e, por conseguinte a partir de
agora vão ser apedrejados pelos opositores. Na Câmara de Vereadores existem
pelo menos sete candidatos a Assembleia Legislativa e todos não querem a
concorrência de Paulinho Moraes, um dos favoritos, já que dispõe da máquina
municipal a seu favor, assim como Gazola a federal.
Via Direta
***A aprovação de projeto de lei prevendo
gratificação aos policiais no RJ que matarem criminosos repercute em todo país.
Uma matança que não tem aprovação nem das entidades que representam os policiais
já que a medida vai recrudescer as disputas com o crime organizado ceifando
muitas vítimas das Polícias *** Trocando de saco para mala: de última hora
ocorreram algumas melhorias nas compras natalinas. Nas rodoviárias rondonienses
o movimento é inferior ao Natal e Ano Novo passados *** Os vereadores predadores de Porto Velho intensificam a campanha
visando cadeiras na Assembleia Legislativa. Toda eleição pelo menos três
vereadores da capital ascendem a condição de parlamentares estaduais.
Segunda-feira, 22 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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