Segunda-feira, 29 de dezembro de 2025 - 09h00

Se
os EUA de fato quisessem combater o tráfico de drogas com operações militares
terrestres internacionais já o teriam feito no México e Colômbia, cujos cartéis
introduzem mais narcóticos por lá que a Venezuela. Essa evidência torna ainda
mais preocupantes as ameaças do presidente Donald Trump de que autorizaria
ações em terra. Por ora, o que há de concreto nesse caso é que a CIA foi
autorizada a fazer o que sempre fez: agir nas sombras em alvos de interesse do
governo e empresas dos EUA.
O
temor do Brasil e nações vizinhas da Venezuela – Colômbia e Guianas – é que
ações militares dos EUA em terra costumam causar guerras sangrentas e
duradouras, como ocorreu no Vietnã e no Afeganistão. Como cabe aos comandos
militares prever e prevenir possíveis invasões aos territórios nacionais, os
cenários possíveis já foram traçados.
O
primeiro cenário é atuar sobre as consequências imediatas da ação militar
terrestre na vizinhança, das quais a mais óbvia é humanitária: o deslocamento
das populações civis para fugir à matança e destruição de seus locais de
produção e moradia. O que fazer com a migração de refugiados dos teatros de
luta para cá? Nesse caso, o Brasil já tem a base da melhor alternativa
possível: a Operação Acolhida, criada em 2018 pelo presidente Michel Temer.
Antes disso, porém, é preciso agilizar a ação diplomática para que nenhum só
disparo venha a ser feito.
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Cenário clareando?
Algumas
decisões vão clareando o cenário político em termos de eleições 2026 para o Palácio
Rio Madeira, sede do governo estadual. O senador Marcos Rogério (PL) confirma
em suas peregrinações sua candidatura à sucessão do governador Marcos Rocha. O
senador Confúcio Moura (MDB) já anunciou com todas as letras que vai pleitear a
reeleição. O ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) desistiu
definitivamente do seu projeto de disputar o governo estadual e entra na peleja
de uma cadeira a Câmara dos Deputados. Sem composições de apoio ao Senado e formando
chapas a ALERO e Câmara Federal, o prefeito de Cacoal Adaiton Fúria (PSD) ainda
e duvida.
Plano de definições
O
governador Marcos Rocha (União Brasil) ainda não se definiu se permanece no palácio
estadual ou entra na peleja de uma cadeira ao Senado. Com isto estão indefinidas
também as campanhas da sua esposa Luana Rocha a deputada federal e do maninho
Sandro Rocha para Assembleia Legislativa. O vice-governador Sergio Gonçalves
(União Brasil) depende da renúncia do governador Marcos Rocha para confirmar
sua disposição de ir à reeleição. Na semana dois novos nomes foram cogitados ao
CPA, talvez para se tornarem vices de algum candidato de ponteira: o prefeito de
Vilhena Flori Cordeiro e o ex-secretário de estado da Agricultura Padovani.
Que situação!
Nos
meios bolsonaristas o acordo com a cúpula de direita se volta aos nomes do
deputado federal Fernando Máximo e do milionário Bruno Scheidt ao Senado e do
senador Marcos Rogério ao governo estadual. Pergunta-se como fica a situação de
outros candidatos da direita? Ao Senado, Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná) fica na
mão? E o Delegado Camargo
(Republicamos-Ariquemes) será escanteado? O bolsonarismo entra rachado nas
eleições em Rondônia. Os desprestigiados podem procurar até um candidato a governador
alternativo a Marcos Rogério, por exemplo
Até no abono
É
coisa de louco! Recebi informações dando conta que existiram rachadinhas até em
alguns casos até do pagamento do abono natalino. Os políticos de Rondônia se
superam e inovam. Aqui funcionário fantasma morando fora do estado contrata
alguém em seu lugar para pagar rachadinha ao político. É rachachá para todos os
lados. E alguns diretórios de partidos políticos também se pratica a coisa, uma
invenção que foi exportada pelo Rio de Janeiro ainda na década de 80 para o
restante das câmaras municipais e assembleias legislativas de quase todo o
país. Volta e meia explodem denúncias de funcionários lesados pela prática.
Tem espaço
Com
o quadro de candidaturas ao governo estadual de Rondônia se delineando, e com o
vice Sergio Gonçalves fora do páreo se o governador Marcos Rocha permanecer no
cargo, abre-se uma lacuna para um candidato de Porto Velho entrar na peleja
pelo governo estadual. Senão vejamos: as postulações postas até agora, são
todas do interior: Marcos Rogério (Ji-Paraná) Adailton Fúria (Cacoal), Flori Cordeiro
(Vilhena). Porto Velho, com um terço do eleitorado rondoniense fica fora da
peleja, sem um nome ao CPA para chamar de seu, já que Hildon Chaves amarelou,
Com o interior tão rachado, um candidato da capital tem chances de chegar pelo
menos ao segundo turno e com o bolsonarismo rachado no segundo turno.
Via Direta
*** O bolsonarismo é tão forte no Acre
que ameaça fazer o governador e os dois senadores. E o petista Jorge Viana,
ex-governador já está amarelando com sua candidatura ao Senado no vizinho
estado ***
Em Rondônia a coisa não é diferente já
que o campo progressista está sem candidato a governador depois da desistência
do emedebista Confúcio Moura que optou pela disputa a reeleição ao Senado *** O Rio Madeira vai subindo e com isto o
fenômeno das terras caídas (os desbarrancamentos as margens do rio) ameaçando
alguns distritos e até bairros da capital, como o Triângulo *** Nem passou
o Ano Novo e o carnaval já entra em pauta na capital rondoniense.
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