Quarta-feira, 14 de agosto de 2019 - 11h11

Enfrentando as tendências
autocráticas no governo federal, que ativaram naturais e necessárias
resistências no Congresso, na Justiça, e na imprensa, pode-se cair no oposto
negativo, que seria deixar para um futuro incerto e arriscado a formulação de
um projeto para o Brasil. Sem se esterilizar no nacionalismo tacanho das
reservas de mercado nem desprezar as necessidades dos investidores estrangeiros.
O que os povos da floresta e os
líderes regionais querem é fácil saber: basta acompanhar os debates em torno da
proposta de viabilizar a Zona Especial Amacro, no âmbito da Embrapa. Ficou
claro ali que o melhor desenvolvimento agropecuário regional se definirá pelo foco
nas inovações, integração às cadeias produtivas, combinação inteligente entre
as políticas de fomento dos estados do Amazonas, Acre e Rondônia, que perfazem
o acrônimo “Amacro”.
O primeiro, principalmente, quer
produtos bons, saudáveis e preços justos. O segundo, tudo isso e mais cuidados
ambientais. Sem atender a essas receitas haverá ruídos prejudicais que ofensas,
ironias ou propaganda defensiva não conseguirão abafar. Gestar um projeto para
o Brasil que integre suas partes regionais e se adapte à realidade global é o
caminho a seguir.
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Dnitt voltando
Com a intervenção da bancada federal
rondoniense, a superintendência regional do Dnitt, atualmente sob tutela do Amazonas,
depois dos escandalos recentes, dentro de algumas semanas retornará a funcionar
em sua plenitude em Porto Velho. Rondônia perdeu muito com a transferencia e precisa
recuperar o tempo perdido com a dragagem do Rio Madeira, reparos nas rodovias
federais, etc, etc.
A estiagem
A estiagem na Amazônia projeta
novos recordes históricos indicando seca severa na região. Em Rio Branco, o Rio
Acre desceu rapidamente, em toda Porto Velho o lençol freatico caiu, em Apui,
sul do Amazonas, já são quase 3 mil focos de incêndio agravando a situação do
verão amazonico. Rio Branco, Porto Velho e Apui estão tomados por grossas
camadas de fumaça nos últimos dias.
A imigração
Rondônia que há mais de uma década
vê uma enorme migração interna despovoando pequenos municípios e ampliando as
demandas sociais nos cinco principais polos regionais – Porto Velho, Ariquemes,
Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena – agora assiste uma tendência acentuada de imigração
de jovens e de trabalhadores da construção civil para os Estados Unidos, Portugal
e Espanha.
Os aposentados
Já, com relação aos aposentados
rondonienses, poucos manifestam a intenção de permanecer na terrinha, cujo verão
tem ultrapassado os 37 graus. As preferencias dos aposentados são pelo Nordeste
e Santa Catarina, casos do casal Geraldo e Marlene Rolim (João Pessoa), Zé
Carlos e Marcela Ximenes (Florianópolis), ou seja, os velhinhos estão buscando as praias, mais qualidade de vida - e
distância do Tonhão!
Farra das verbas
Nunca na história da Câmara de Vereadores
de Porto Velho se gastou tanto com verbas indenizatórias e por este motivo os
edis estão sendo alvo ações na justiça. São edis chupins, que cobram moralidade
e parcimônia dos outros, mas agem com as mãos grandes no erário com toda cara
de pau. Tudo sob a liderança do atual presidente da Casa Edwilson Negreiros, o
rapinante.
Via Direta
*** O MBL amazonense desenvolve uma caminhada na BR-319 em prol da
pavimentação da rodovia que liga P. Velho a Manaus *** Alguns parlamentares da Assembléia Legislativa de
Rondônia se uniram para cortar as asinhas da Ceron praticando tarifas
arrochadas na população *** Dificilmente
o prefeito Hildon Chaves terá condições de cumprir seu cronograma de inaugurações
no Complexo Madeira Mamoré *** O enroncamento do trecho na região histórica
nem foi reiniciado e ainda depende de estudos minuciosos.
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