Sábado, 22 de setembro de 2012 - 05h19
Palmo a palmo
Caro leitor: nos últimos dias começou uma disputa palmo a palmo entre dois candidatos – Mário Português (PPS) e Lindomar Garçon (PV) - em Porto Velho pela preferência do voto evangélico, uma peleja que pode alterar posições no pódio para o segundo turno. Tem sido uma disputa equilibrada no segmento.
Voto conservador
Embora integrando partidos do campo da centro-esquerda, tanto Português como Garçon vicejam na faixa mais conservadora do eleitorado e estão melhor enraizados perante os evangélicos que rejeitam os petistas por causa do apoio da ex-senadora Fátima Cleide as causasgays.
Pelo voto útil
Outra coisa que também começa a mudar os rumos das eleições em Porto Velho é o voto útil. O eleitor do segmento conservador esta se definindo entre Garçon e Mário Português qual é o candidato que reúne as condições necessárias para alçar o segundo turno com as melhores chances de vitória contra os petistas.
Outra disputa
Paralelamente a peleja entre os dois candidatos de comportamento mais conservador, num outro lado Mariana Carvalho (PSDB), Mauro Nazif (PSDB) e Fátima Cleide (PT) estão engalfinhados numa outra disputa que também envolve voto útil. Um destes deve saltar a frente, os demais despencar.
Dificuldades
Num outro pelotão, mais abaixo, aparentemente sem chances de entrar na briga por um vaga ao segundo turno, estão José Augusto (PMDB), Mário Sérgio (PMN), Aloízio Vidal (PSOL) e Valtério Barros (PSTU). Destes, José Augusto e Aluizio Vidal ainda podem melhorar o desempenho através dos debates.
Se alguém não recuar, a tendência é que o entrevero entre o presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho (PSD) e o prefeito de Porto velho Roberto Sobrinho (PT) ganhe contornos maiores. Acostumado a descer a lenha no governador Confúcio Moura, sem encontrar reação, Coelho agora pegou outro bocudo para a brigar.
Onças pintadas
Possíveis candidatos ao Senado ou ao governo em 2014, tanto Hermínio como Sobrinho começam a demarcar território como onças bravas. No pleito de outubro, teremos um bom round entre os dois. Hermínio apoiando sua ungida Mariana Carvalho (PSDB), o prefeito com Fátima Cleide (PT).
Uma Blitz
Por falar em petistas, já existe uma verdadeira blitz, que envolve todas as lideranças do partido para levar a ex-senadora Fátima Cleide e seu vice Miguel de Souza ao segundo turno. A mobilização é intensa e se justifica já que a afilhada de Lula encostou nos candidatos da ponteira.
Nas paradas
Nos bastidores repercute o apoio e o envolvimento do ex-prefeito Carlinhos Camurça na campanha de Mário Português. Embora com as asas aparadas nas últimas eleições, Camurça tem um eleitorado fiel na capital e sua adesão representa mais impulso ao mandatário da Coimbra.
Do Cotidiano
Mudanças espantosas
Os carros vão voar e se algum órgão seu não funcionar como deseja, poderá comprar um novinho em folha no supermercado de órgãos sintéticos. Se essas previsões ainda parecem surpreendente, a não ser na ficção, nem por isso estão no rol das impossibilidades: estudos para tornar isso possível e barato estão em pleno andamento.
Estimativas dos especialistas em desenvolvimento tecnológico projetam mudanças espantosas. Nada do que hoje consideramos o máximo da tecnologia será utilizado em breve. Tudo o que julgamos evoluído e ideal será considerado lixo e inutilidade em muito breve.
Nesse contexto de admirável mundo novo, que papel caberia ao livro que hoje condensa poeira e atrai traças em ambientes de pouca ventilação e sem cuidados especiais de conservação? É provável que esses livros se destruam rapidamente e não haja mais editoras em condições de replicá-los. Inclusive porque, se forem obras técnicas, todo o conhecimento ali contido estará irremediavelmente superado pelo desenvolvimento tecnológico.
Leitores, livreiros e editores desde o início da terceira revolução industrial se perguntam sobre o futuro do livro. Se a primeira revolução foi representada pela metalurgia e pelo trem e a segunda pelo automóvel e a energia elétrica, a terceira é sintetizada no computador, que traz certezas e dúvidas com a mesma intensidade.
Uma delas é sobre o destino da imprensa tal qual a criou Gutenberg: ela vai sobreviver ao computador como o teatro sobreviveu ao cinema e este seguiu em frente depois da televisão?
Se a imprensa continuasse vista apenas como um conjunto de moldes pressionados com tinta de diversas origens sobre a superfície de materiais à base de peles ou árvores é certo que sua condenação seria fatal. Essa imprensa à base de papel e tinta ainda vai durar muito, mas não terá mais o privilégio de ser o grosso das publicações.
A certeza que já se tem sobre os jornais e livros do futuro é que eles serão cada vez menos de papel feito à base de celulose vegetal, matéria-prima que poderá se tornar superada e desnecessária em breve, mas isso ainda não tornará a imprensa obsoleta.
Via Direta
*** Beira Mar transferido para o Paraná é um alívio para os rondonienses *** Com ele foi parte da criminalidade que tem transtornado os portovelhenses nos últimos meses *** Os candidatos à vereança estão prometendo até água abundante e tarifa de ônibus a R$ 1,00 na periferia.
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