Terça-feira, 1 de outubro de 2019 - 11h09
Os
ataques do governo à imprensa, ongs e “interesses estrangeiros” provocaram lamentáveis
casos de boicote aos produtos brasileiros no exterior. E impossível impor a
“verdade” única de um governo sabendo que “mídia” e ongs são universos formados
por milhares de empresas desiguais de várias nacionalidades, com diferenças e
intenções múltiplas. No mais, há interesses estrangeiros legítimos (retorno aos
investimentos) e ilegítimos (drogas, extração de madeira e garimpo ilegais).
O
castigo pela generalização é só ganhar uma cobertura favorável se pagar, como
se nota pelo alto custo das propagandas no exterior. O resultado pior da má
imagem é consumidores de todos os continentes pressionando seus governos e
empresas a não comprar nada proveniente de áreas desmatadas. O governo da
Finlândia, na presidência temporária da União Europeia, recomendou suspender a
importação de carne bovina e de soja.
A
uma lista de nações preocupadas com a Amazônia na qual figuram países árabes e
europeus vem se somar o Partido Democrata dos EUA na intenção de rejeitar
produtos brasileiros. Acusar a Alemanha de querer ocupar a Amazônia como o
Reino Unido fez com as Malvinas também não ajuda a imagem do Brasil lá fora. Se
a propaganda conseguir reverter esses estragos, ótimo. No entanto, para o bem
dos produtos brasileiros, o melhor a fazer é redescobrir o diálogo e a
diplomacia.
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Cidade desunida
Com
a região do centro cívico se assemelhando a uma Dallas e a periferia, uma
India, Porto Velho comemora hoje 105 anos de criação. Uma cidade dividida
políticamente, algo que tem custado caro, pois muitas vezes prefeitos e governadores
por aqui são claramente sabotados pela oposição. Em consequencia, quem paga o
pato é a população com tantas rachas políticas.
Nossa situação
Observando
a situação dos vizinhos – Cuiabá, Rio Branco e Manaus – eu fico me perguntando
– salvo raras excessões – que espécie de políticos estamos elegendo em Porto
Velho. Temos bons exemplos a ser seguidos no próprio estado: Ji-Paraná sabe se
unir nas suas causas, as cidades de Vilhena e Cacoal tem padrão de cidades do
sul maravilha. E Porto Velho não consegue se livrar nem das alagações.
Meio do caminho
Alguns
nomes especulados e até lançados para a disputa da prefeitura de Porto Velho no
ano que vem, nos últimos dias já estão ficando pelo meio do caminho e buscando
alianças. Casos de Kazan Roriz, Vanderlei Oriani, Herminio Coelho, Jesoíno
Dantas, Pimenta de Rondônia, entre tantos candidatos que começam a aparecer na
midia, mas que tem mais cara de quem deseja uma candidatura de vice-prefeito.
Pólos regionais
Nos
principais pólos regionais de Rondônia, que reunem a maior parte do eleitorado
do estado, os atuais prefeitos estão indo para a reeleição no pleito de 2020.
Casos de Hildon Chaves (PSDB-Porto Velho), Thiago Flores (PSL-Ariquemes),
Marcito Pinto (PDT-Ji-Paraná) e Eduardo Japonês (PV-Vilhena). Dos quatro,
acredita-se que pelo menos dois tenham sucesso na empreitada.
Só apelando...
Com
o governo brasileiro incapaz – isto vem de longe, não adianta culpar Bolsonaro
- de asfixiar o tráfico de armas para o País nas regiões de fronteira, o governador
do Rio de Janeiro Wilson Witzel esta cobrando sanções internacionais aos paises
que vendem armas para cá – principalmente para as facções do crime organizado
no Rio de Janeiro – que são a Bolivia, Colombia e Paraguai.
Via Direta
*** O mês de setembro marcou recorde de
queimadas em Rondônia, Mato Grosso, Amazonas, Pará e Tocantins *** Com outubro rolando
e o inicio das chuvas em algumas regiões do Norte o pior do fogaréo já passou *** A imobiliária Cred-Casa inicia seu
feirão de imoveis com boas promoções para seus clientes. Confiram ***
Alguns vereadores de Porto Velho esteão peocupados com os predadores da
temporada insuflando a população contra eles *** O comércio dos ambulantes cria asas na capital, seja no centro
histórico ou até mesmo nos bairros *** Marmitex de R$ 5,00 é uma das
ofertas vigentes no pedaço, como lojas de roupas com preço abaixo de R$ 10,00.
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