Terça-feira, 26 de novembro de 2019 - 11h17
Se
não fosse por um acidente em que fraturou o quadril, poucos saberiam que o
então rei Juan Carlos I da Espanha gostava de caçar elefantes em Botsuana,
África. Há pouco, o príncipe britânico William levou o filho George, de cinco
anos, para aprender a caçar em companhia da rainha Elizabeth II. Consta que o
guru da família Bolsonaro, Olavo de Carvalho, adora caçar ursos para fazer
churrasco.
O
sofisticado charme das caçadas, entretanto, causa tristeza a muita gente da
plebe e das classes médias. Caçar bichos por esporte em tempos de veganismo
radical e havendo sistemas de abate tidos por humanitários ou religiosos não é
um bom jeito de fazer amigos e influenciar pessoas. Prova disso é que a lei
mais infeliz do ano, o “Dia do Caçador, Atirador e Colecionador Esportivo”,
iniciativa do deputado estadual Roberto Cidade (PV) aprovada pela Assembleia
Legislativa do Amazonas, encontrou seu “Dia da Caça” no veto do governador
Wilson Lima.
Com
o Brasil em frangalhos e os estados e municípios quebrados, os parlamentares se
dedicam a investigar o sexo dos anjos, a quadratura do círculo e criar dias
festivos e comemorativos. Logo estarão criando o Dia da Tragédia Anunciada,
para o qual a única dúvida será a data, já que nos anos bissextos acontece algum
desastre em cada um dos 366 dias do ano. Nos demais, apenas 365.
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Nossos prefeitos
Vários
ex-prefeitos de Porto Velho, com exceção de Jerônimo Santana, tentaram galgar o
governo do estado nas últimas décadas, mas se deram mal, mesmo com expressivas
votações na capital. São os casos de José Guedes, o falecido Chiquilito Erse e
Carlinhos Camurça, prejudicados pelo bairrismo do interior onde estão quase dois
terços do eleitorado rondoniense, majoritariamente formados por migrantes
paranaenses, gaúchos, capixabas, mineiros e baianos.
Força do interior
Já,
ex-prefeitos do interior rondoniense, impulsionados pelo bairrismo e sem sofrer
discriminação do eleitorado na capital, se deram bem nas disputas pelo então
Palácio Presidente Vargas. São os casos de Valdir Raupp e Ivo Cassol (Rolim de
Moura), José Bianco (Ji-Paraná) e Confúcio Moura (Ariquemes). Quase todos também
foram – no caso de Confucio continua – eleitos ao Senado. Prefeitos bem
avaliados sempre têm boas chances na peleja estadual.
A desmoralização
Antevendo
a completa desmoralização do PSL com o caso das candidaturas laranjas, mais o
envolvimento de dirigentes nacionais, como o próprio mandatário Luciano Bivar
em casos de corrupção, o presidente Jair Bolsonaro criou um novo partido para
chamar de seu que, é a Aliança Pelo Brasil. Não demora o PSL habitado por
muitos pilantras estica o bico, com o clã Bolsonaro salvando sua reputação -
que já não é das melhores.
As conversações
Nos
bastidores políticos da capital se propala que foram iniciados entendimentos entre
dois grupos políticos a sucessão do prefeito Hildon Chaves (PSDB). Estariam na
mesa das negociações os deputados federais Leo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif
(PSB), que são considerados possíveis candidatos. Pelo acordo, um deles deixaria de concorrer e
indicaria o vice do outro, conforme as primeiras informações.
As semelhanças
Existem
semelhanças no comportamento entre os ex-presidentes do Brasil Lula da Silva e
o da Bolívia Evo Moraes. Ambos, para efeito externo, jogando para a platéia,
falam de paz, em amor e perdão. Mas nos bastidores destilam ódio. Evo tentando jogar os índios dos altiplanos para
uma guerra civil no vizinho País, Lula atirando os movimentos sociais nas ruas
contra o governo Bolsonaro, além do feroz desejo de vingança contra Moro e Dallanhol.
Via Direta
*** Como esta difícil a reposição de
boas lideranças políticas em Rondônia *** As lideranças mais antigas vão se
despedindo, pendurando as chuteiras, mas o estado não tem produzido nomes à
altura nas esferas estaduais e federais ***
Lembrando que até hoje a Assembléia Legislativa não conseguiu formar uma legislaturas mais brilhante do que a primeira eleita em 1982 *** Trocando de focinho
para tomada: o ano que vem é de renovação dos cargos de prefeitos e vereadores *** Poucos mandatários emplacam a
reeleição, conforme recentes sondagens eleitorais *** A confiança do eleitorado
na classe política tem caído ano após ano ***
E deixou o plano terrestre o jornalista Euro Tourinho, com quase 100 anos de
idade, muito querido pela classe jornalistica em todo estado *** Vitima de
pneumonia, Euro deixa um raro legado de
honradez e credibilidade.
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