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Carlos Sperança

O Dia da Caça + Nossos prefeitos + A desmoralização do PSL + As conversações políticas


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O Dia da Caça

Se não fosse por um acidente em que fraturou o quadril, poucos saberiam que o então rei Juan Carlos I da Espanha gostava de caçar elefantes em Botsuana, África. Há pouco, o príncipe britânico William levou o filho George, de cinco anos, para aprender a caçar em companhia da rainha Elizabeth II. Consta que o guru da família Bolsonaro, Olavo de Carvalho, adora caçar ursos para fazer churrasco.

O sofisticado charme das caçadas, entretanto, causa tristeza a muita gente da plebe e das classes médias. Caçar bichos por esporte em tempos de veganismo radical e havendo sistemas de abate tidos por humanitários ou religiosos não é um bom jeito de fazer amigos e influenciar pessoas. Prova disso é que a lei mais infeliz do ano, o “Dia do Caçador, Atirador e Colecionador Esportivo”, iniciativa do deputado estadual Roberto Cidade (PV) aprovada pela Assembleia Legislativa do Amazonas, encontrou seu “Dia da Caça” no veto do governador Wilson Lima.

Com o Brasil em frangalhos e os estados e municípios quebrados, os parlamentares se dedicam a investigar o sexo dos anjos, a quadratura do círculo e criar dias festivos e comemorativos. Logo estarão criando o Dia da Tragédia Anunciada, para o qual a única dúvida será a data, já que nos anos bissextos acontece algum desastre em cada um dos 366 dias do ano. Nos demais, apenas 365.

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Nossos prefeitos

Vários ex-prefeitos de Porto Velho, com exceção de Jerônimo Santana, tentaram galgar o governo do estado nas últimas décadas, mas se deram mal, mesmo com expressivas votações na capital. São os casos de José Guedes, o falecido Chiquilito Erse e Carlinhos Camurça, prejudicados pelo bairrismo do interior onde estão quase dois terços do eleitorado rondoniense, majoritariamente formados por migrantes paranaenses, gaúchos, capixabas, mineiros e baianos.

Força do interior

Já, ex-prefeitos do interior rondoniense, impulsionados pelo bairrismo e sem sofrer discriminação do eleitorado na capital, se deram bem nas disputas pelo então Palácio Presidente Vargas. São os casos de Valdir Raupp e Ivo Cassol (Rolim de Moura), José Bianco (Ji-Paraná) e Confúcio Moura (Ariquemes). Quase todos também foram – no caso de Confucio continua – eleitos ao Senado. Prefeitos bem avaliados sempre têm boas chances na peleja estadual.

A desmoralização

Antevendo a completa desmoralização do PSL com o caso das candidaturas laranjas, mais o envolvimento de dirigentes nacionais, como o próprio mandatário Luciano Bivar em casos de corrupção, o presidente Jair Bolsonaro criou um novo partido para chamar de seu que, é a Aliança Pelo Brasil. Não demora o PSL habitado por muitos pilantras estica o bico, com o clã Bolsonaro salvando sua reputação - que já não é das melhores.

As conversações

Nos bastidores políticos da capital se propala que foram iniciados entendimentos entre dois grupos políticos a sucessão do prefeito Hildon Chaves (PSDB). Estariam na mesa das negociações os deputados federais Leo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB), que são considerados possíveis candidatos.  Pelo acordo, um deles deixaria de concorrer e indicaria o vice do outro, conforme as primeiras informações.

As semelhanças

Existem semelhanças no comportamento entre os ex-presidentes do Brasil Lula da Silva e o da Bolívia Evo Moraes. Ambos, para efeito externo, jogando para a platéia, falam de paz, em amor e perdão. Mas nos bastidores destilam ódio. Evo  tentando jogar os índios dos altiplanos para uma guerra civil no vizinho País, Lula atirando os movimentos sociais nas ruas contra o governo Bolsonaro, além do feroz desejo de vingança contra Moro e Dallanhol.

Via Direta

*** Como esta difícil a reposição de boas lideranças políticas em Rondônia *** As lideranças mais antigas vão se despedindo, pendurando as chuteiras, mas o estado não tem produzido nomes à altura nas esferas estaduais e federais *** Lembrando que até hoje a Assembléia Legislativa não conseguiu formar uma legislaturas mais brilhante do que a primeira eleita em 1982 *** Trocando de focinho para tomada: o ano que vem é de renovação dos cargos de prefeitos e vereadores *** Poucos mandatários emplacam a reeleição, conforme recentes sondagens eleitorais *** A confiança do eleitorado na classe política tem caído ano após ano *** E deixou o plano terrestre o jornalista Euro Tourinho, com quase 100 anos de idade, muito querido pela classe jornalistica em todo estado *** Vitima de pneumonia, Euro deixa um   raro legado de honradez e credibilidade.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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