Segunda-feira, 1 de novembro de 2010 - 08h08
Com a eleição do ex-prefeito de Ariquemes Confúcio Moura ao governo, o PMDB vai se consagrando como a grande legenda do estado. Agora, além de contar com mais prefeitos e vereadores eleitos que as demais legendas, contabiliza também o novo governador, o senador mais votado – Valdir Raupp – a deputada federal mais votada – Marinha Raupp - e deverá também contar com cargos expressivos na próxima mesa Diretora da Assembléia Legislativa, talvez a própria presidência do parlamento estadual.
Tendo uma base aliada formada por deputados estaduais eleitos pelo PMDB/PDT/DEM/PT/ PSB/PC do B e outras siglas nanicas, o governador eleito também terá forte respaldo no Congresso Nacional com os senadores Acir Gurgacz (PDT) e Valdir Raupp (PMDB). Na bancada federal, as forças oposicionistas elegeram os deputados Marinha Raupp (PMDB), Mauro Nazif (PSB), Padre Tom (PT) e Marcos Rogério (PDT)..jpg)

No novo cenário político regional, que é projetado a partir do ano que vem, a tendência é o senador eleito Ivo Cassol (PP) liderar a oposição em Rondônia. Mesmo com seu aliado João Cahulla derrotado nas eleições deste domingo, o ex-governador influenciou na eleição de vários deputados estaduais e federais e se arma até os dentes – com uma rede de comunicações – para ir à forra daqui a quatro anos como candidato ao governo.
Já, na capital, o ex-prefeito Carlinhos Camurça (PP) perdendo força, com a derrota a Assembléia Legislativa, sai das urnas para o pijama da aposentadoria. Caberá ao petebista Valter Araújo, o deputado estadual mais votado, liderar a oposição na Assembléia Legislativa. É uma liderança emergente no meio conservador e vai buscar a reorganização do cassolismo buscando projeção para a disputa da prefeitura da capital em 2012.
Ao mesmo tempo, neste tabuleiro político, emerge revigorado das urnas, dentro da nova base aliada, o deputado federal Mauro Nazif (o mais votado de Porto Velho) e o deputado estadual Zequinha Araujo (o mais votado na capital, eleito pelo PMDB). Ambos também possíveis candidatos à sucessão do prefeito Roberto Sobrinho..jpg)

Na nova ordem partidária no estado, o PT ascendente nos últimos pleitos perdeu força. Além do seu candidato ao governo Eduardo Valverde não ter conseguido bom resultado, a senadora Fátima Cleide não logrou a reeleição e o partido só conseguiu emplacar um deputado federal, o Padre Ton, ex-prefeito de Alto Alegre dos Parecis. Outra dificuldade petista é unir a legenda em torno de um nome para a sucessão do prefeito Roberto Sobrinho, que embora tenha grande popularidade, não conseguiu transferir seu prestígio para os postulantes petistas no pleito passado.
Com grandes desafios pela frente, entre eles melhorar a saúde pública e resolver o colapso estabelecido na segurança, o novo governador não terá problemas em encaminhar para a nova base governista a eleição da futura mesa diretora das Assembléia Legislativa. Isso significa mais tranqüilidade para administrar o estado e mais boa vontade com as propostas emanadas do Poder Executivo.
No campo político também Confúcio terá barreiras para vencer. A começar, com as lideranças das legendas que integram a coalizão, que naturalmente vão buscar espaço no novo governo que toma posse em janeiro. Neste particular, o futuro inquilino do Palácio Presidente Vargas terá seu grande teste: buscar equilíbrio entre as forças aliadas governistas, buscando com isso evitar os primeiros ressentimentos.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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