Terça-feira, 26 de novembro de 2013 - 22h09
Evitar novas tragédias
Em seu discurso, durante a sessão especial realizada pela Assembléia Legislativa em Buritis para discutir os problemas relacionados ao agravamento dos conflitos agrários nas comunidades de Minas Nova, Rio Pardo e Bom Futuro, povoados que eclodiram nos anos 80 dentro da reserva nacional, o deputado Eurípedes Lebrão (PTN-São Francisco) lembrou a necessidade de um esforço conjunto entre a União e o estado para serem evitados confrontos como os ocorridos no passado em Corumbiara (Rondônia) e Carajás (no Pará), que redundaram em matanças, com expressivo numero de vítimas.
Não é de hoje que os entreveros pela terra tiveram que ser administrados por tropas federais na Reserva Nacional e os deputados citam que o modus operandi, com a utilização de policiais, já levou a batalhas sangrentas em muitos enfrentamentos. Também foram citadas outras comunidades que precisam ser beneficiadas por uma revisão no Planafloro e no mapa da criação das reservas ambientais, como as localidades de Parque da Serra e União Bandeirantes.
Os esforços dos parlamentares em busca da mediação dos conflitos vão continuar, mas fica difícil uma união entre o Poder Legislativo com o governo do estado para a solução dos problemas, já que a administração estadual foi responsabilizada pelo atual presidente da Casa de Leis, Hermínio Coelho (PSD-Porto Velho) por tudo de ruim que tem ocorrido naquela região. É preciso de uma trégua entre os poderes, pelo bem de Rio Pardo e Cia.
Desbravando
O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) carrega no seu DNA o pioneirismo do seu pai, seu Assis Gurgacz que desbravou o Oeste do Paraná nos anos 50 e a BR-364, na epopéia da criação do estado de Rondônia nos anos 70. Com esta inspiração, Acir liderou a caravana do Senado ao longo da BR-319, em pleno inverno amazônico, até Manaus. São quase 300 quilômetros, com muitos atoleiros, dos 800 até a capital amazonense. Trecho onde nem tatu com chuteiras passa.
A repercussão
Li com atenção a entrevista do advogado Osman Sá, no site Tudo Rondônia, elaborada pelo colega Carlinhos Araujo. Um dos assuntos mais interessantes foi sobre a impunidade dos assassinos do advogado Agenor Martins de Carvalho, há mais de três décadas em Porto Velho. Recomendo: trata-se de um cara culto, bem preparado. Um paraibano ponta firme, de rocha, de prego batido ponta virada, como dizia o falecido Paulo Queiroz.
Nossa história
Um artigo do jornalista Lúcio Albuquerque, publicado no site gentedeopinião e em vários outros jornais eletrônicos no final de semana restabelece com justiça a trajetória do ex-governador Humberto Guedes e sua importante participação – a briga começou com ele –na luta pela transformação do território em estado na década de 70. Foi com Guedes, que em 1977, foram criados os municípios de Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena.
Em pé de guerra
Os suplentes dos vereadores envolvidos na Operação Apocalipse empunharam a machadinha de guerra contra os corruptos absolvidos em plenário do Legislativo de Porto Velho. Eles estão inspirando também os suplentes da Assembléia Legislativa seguirem o mesmo caminho. Já existe movimento nos bastidores. É mais uma batalha política rolando.
Papa-defuntos
É escancarada a briga dos papa-defuntos nas proximidades do Hospital de Base e João Paulo II na busca de “clientes”. É uma espécie de negócio que precisava ser regulamentada pela Câmara de Vereadores de Porto Velho visando coibir a falta de respeito no assédio às famílias enlutadas. Até quando a capital terá que conviver com agentes funerários desalmados?
Via Direta
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