Terça-feira, 11 de novembro de 2025 - 08h20

Sensação
de insegurança, basicamente, é o que acontece com quem está em rua deserta e
escura, onde o poder público não chega e os criminosos se sentem livres para
atacar impunemente. Nas nações, ela ocorre quando o crime enfrenta os poderes
públicos e se infiltra por eles. É uma sensação que se expande pela sociedade à
medida que as forças repressivas do Estado se enfraquecem por incapacidade de
combater ou por infiltração de interesses criminosos se põem a serviço do que deveriam
combater.
Seja
qual for a causa exata da sensação de insegurança, pois parece haver um mix de
fatores, ela está presente hoje na Amazônia de forma clara. Esse mix de fatores
foi identificado por um estudo dado a conhecer pelo Instituto Igarapé e pela
Amazon Investor Coalition. A pesquisa, intitulada “Fora do radar”, apontou que
a combinação de crimes ambientais, insegurança fundiária e ausência do Estado
de Direito mina a confiança de empresas e compromete metas climáticas.
Forma-se
com isso um “ecossistema de crimes ambientais”, em que os poderes públicos se
ausentem ou são encolhidos pela ação desorganizadora, no qual comunidades
inteiras se sentem como em uma rua deserta e escura. Como se viu no massacre
recente ocorrido no Rio de Janeiro, fica difícil identificar quem é inocente
entre os mortos e quem é culpado entre os que matam. É a rua escura se
estendendo pelo país.
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É coisa de louco!
Com
a omissão generalizada das autoridades das esferas municipais, estaduais e
federais no tocante a assistência social, vai ficando dramática a situação dos
moradores de rua em Porto Velho, com andarilhos, drogados, mendigos e doentes
mentais perambulando pelas ruas da capital como zumbis. Dormindo nas calçadas,
em marquises de prédios, construções abandonadas e circulando defronte as
padarias pela manhã, restaurantes nas proximidades do meio dia e dependendo da
assistência social das igrejas, os menos afortunados pela sorte sobrevivem, muitos
revirando as lixeiras atrás de comida. É uma situação revoltante que só tem
aumentado nos últimos anos.
Em construção
A
chamada Caminhada Esperança, é um movimento político em construção para as
eleições gerais do ano que vem. A coalizão reúne nove agremiações partidárias e
já realizou movimentados encontros em Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná Cacoal
e Guajará Mirim. Os próximos encontros debatendo assuntos regionais e ouvindo
as lideranças para a formação de chapas competitivas a Assembleia Legislativa e
Câmara dos deputados acontecerá no próximo dia 22 em Rolim de Moura, na zona da
Mata, e concluindo os fóruns regionais no ano em Vilhena em 13 de dezembro.
Definições em março
As
definições do movimento Caminhada Esperança serão iniciadas em março do ano que
vem com as escolhas das candidaturas ao governo do estado – provavelmente o senador
Confúcio Moura – do postulante ao Senado – é cogitado o ex-senador Acir Gurgacz
– e escolha das dos candidatos para as chapas a Assembleia Legislativa e Câmara
dos Deputados. Com isto, os nove partidos estarão intensificando os preparativos
para as convenções estaduais de julho, quando então as candidaturas serão
homologadas. Os partidos trabalham na renovação de lideranças progressistas,
com muitos postulantes oxigenando os partidos, inclusive o MDB.
Corrida ao PL
Com
uma corrida ao PL, o partido do presidente Jair Bolsonaro em Rondônia, a
legenda pretende fazer, barba, cabelo e bigode em Rondônia, como já ocorreu em
ocasiões distintas, quando o mito governador Jorge Teixeira emplacou senadores,
cinco deputados federais e 15 estaduais em 1982. Também o falecido senador Olavo
Pires emplacou todos os oito deputados federais numa eleição onde disputou o
governo estadual, liderando o PTB. Atualmente o PL de Marcos Rogério, Jaime
Bagatolli e Coronel Chrisostomo está recebendo deputados estaduais e federais
na janela partidária de abril quando os parlamentares podem trocar de legenda
sem a punição vigente.
Busca pela reeleição
Preocupados
com a reeleição e com a concorrência de vereadores da Câmara Municipal de Porto
Velho que sempre emplaca pelo menos três deputados estaduais em cada pleito
estadual, os atuais parlamentares da Casa de Leis de Rondônia, tem um consolo:
os vereadores da capital também estão extremamente desgastados com o eleitorado,
já que também enfrentam denúncias de rachadinhas, muitos vereadores são
verdadeira vacas de presépio perante o Executivo municipal fazendo o
legislativo mirim num balcão de negócios, empregando parentes em cargos polpudos,
etc.
Via Direta
*** Desmembrado de Ariquemes, o
município de Jaru comemorou na semana passada 44 anos de emancipação, formando
uma das maiores bacias leiteiras do estado de Rondônia *** No Pará o governador
Helder Barbalho (MDB) ponteando as pesquisas ao Senado da República *** Cacoal, que já teve lideranças
femininas expressivas como Sueli Aragão, agora está projetando Joliame Fúria (PSD)
para a Câmara dos Deputados. Na eleição passada alcançou quase 30 mil votos na
região do Café *** O governo brasileiro começa a reforçar a segurança na tríplice
fronteira no Amazonas, através de Tabatinga, nas divisas com o Peru e a Colômbia,
grandes exportadores e cocaína para o exterior, usando os rios da Amazônia.
Terça-feira, 11 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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