Quarta-feira, 5 de novembro de 2025 - 08h25

A
tal “química”, que segundo o astuto presidente Donald Trump rolou entre ele e o
presidente Lula da Silva, foi levemente modificada pelo brasileiro, que mudou a
emoção surgida entre os dois para “petroquímica”. Se alguém disser que o
entendimento entre os dois vai cair por terra também estará certo, pois de fato
os EUA têm um agudo interesse não só na fabulosa reserva de petróleo da Margem
Equatorial, que se espera similar ao ótimo óleo venezuelano, mas também nas
terras raras, reservatórios minerais dos quais o Brasil é o segundo maior
detentor.
O
nacionalismo é a ideologia mais desmoralizada do mundo. Os norte-americanos que
tiveram o café da manhã brutalmente encarecido pelas injustificadas tarifas
impostas aos produtos brasileiros se sentiriam mais confortáveis com um mundo
em que valessem mais as normas mundiais de convivência que sofrer em nome de
bandeiras agitadas por governantes interesseiros. Um mundo necessariamente mais
justo, em que os preços fossem natural e livremente estabelecidos pelo mercado,
cabendo às organizações internacionais de comércio e aos estados nacionais
estabelecer regras justas para as transações e combater a pirataria.
As
terras raras vão sepultar o que ainda resta do nacionalismo brasileiro depois
que EUA e China praticamente arremataram o petróleo a ser extraído na Margem
Equatorial. Sozinho, o Brasil vai continuar rico em potencial, mas de bolsos
vazios.
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Levou um pé!
Como
já foi repercutido pelos sites, a ex-deputada federal Jaqueline Cassol (PP)
anunciou sua separação, depois de onze anos casada com o jornalista e atual
secretário da Agricultura Luís Paulo que fazia sua carreira política na aba da
irmã do ex-governador Ivo Cassol. Com a ruptura, Luís Paulo pode prejudicar sua
carreira na conquista uma cadeira a Assembleia Legislativa, já que seu propósito
era ancorado no prestígio da família Cassol. Levando um pé, Luís Paulo terá dificuldades
de se firmar até no cargo que ocupa no governo estadual. Mas uma coisa é
possível reconhecer: Luís Paulo vinha bem na pasta da agricultura. Entrou
desacreditado e ocupou seu espaço.
A mesma língua
Só
será possível combater o narcotráfico, por terra, mar e ar, como deseja o
vice-presidente Geraldo Alckmin, se a União, estados e municípios falarem a
mesma língua. No próprio evento ocorrido no Rio de Janeiro, quando o governo carioca
desferiu um grande golpe no Comando Vermelho, a esfera federal não participou e
inclusive protagonizou desentendimento entre suas esferas de segurança pública.
Para asfixiar o narcotráfico e as fações criminosas o governo federal e os
estados precisam asfixiar os criminosos no ninho, ou atuando com mais vigor nas
fronteiras. Não é o que está ocorrendo. As diferenças políticas e ideológicas têm
prejudicado ações mais efetivas.
Plano Diretor
A
partir de hoje, a prefeitura de Porto Velho começa se organizar tendo em visita
a 2 Conferência Municipal de Acompanhamento para o Plano Diretor Participativo.
A municipalidade quer atualizar o planejamento, ouvindo a população, como já
ocorreu na gestão anterior, com o então prefeito Hildon Chaves. Temas como
mobilidade urbana, adequação do uso do solo, respeitando os vales e os recursos
hídricos, expansão urbana, regularização fundiária, adensamento demográfico
urbano, entre outros temas importantes serão discutidos com a população para
serem incluídos no plano diretor da capital.
Os dinossauros
Os
dinossauros da política rondoniense, que já brilharam em décadas passadas,
estão ajeitando as botinas para correr trecho pelo estado em busca de votos.
São setentões e oitentões buscando cargos legislativos, principalmente a Câmara
dos Deputados e Assembleia Legislativa. No plano federal, cogitam-se os nomes
do ex-senador e ex-ministro Amir Lando (Porto Velho), ex-senador e ex-deputado estadual
Ernandes Amorim (Ariquemes), ex-deputado e ex-prefeito Carlos Magno (Ouro Preto
do Oeste) Zequinha Araújo, ex-vereador e ex-deputado estadual (Porto Velho), a
ex-vereadora e ex-prefeita Joselita Araújo (Ouro Preto do Oeste), entre tantos
outros nomes ventilados.
Na Amazonia
Na região
amazônica, a maioria dos governadores deixa o cargo em abril para se desincompatibilizar
e disputar cadeiras ao Senado. São os casos de Helber Barbalho, no Pará,
Gladson Camelli, no Acre, Coronel Marcos Rocha em Rondônia e Wilson Miranda, no
Amazonas. Todos seguirão amiguinhos dos vices que continuarão nos cargos, mas
usando as máquinas governamentais em favor dos futuros ex-governadores. Mas em
Rondônia as coisas ainda não estão bem definidas entre Marcos Rocha e seu vice
Sergio Gonçalves. Não se sabe quem está apunhalando quem nestas paradas.
Nas pesquisas
Dois
governadores da região abrem a jornada para 2026 ao Senado liderando com folga
as pesquisas eleitoais. São os casos de Helder Barbalho, aliado do presidente
Lula no Pará, e de Gladson Camelli, mandatário ligado ao bolsonarismo, no Acre.
Em Rondônia as pesquisas andam embaralhadas, já que os atuais senadores Marcos
Rogério (PL) e Confúcio Moura (MDB) também falam em disputar as duas cadeiras
ao Senado contra o atual governador Marcos Rocha. Tradicionalmente as forças conservadoras
tem vencido aas eleições em Rondônia, mas neste ano a esquerda unida as forças
de cento esperam reverter a situação.
Via Direta
*** Repercutem os casos das rachadinhas
na Câmara de Vereadores de Porto Velho e na Assembleia Legislativa. Como sempre
os envolvidos apostam na impunidade e a coisa vai se prolongando anos a fio *** De um lado se fala
na grande prosperidade da capital rondoniense, de um outro se constata o
aumento geométrico de famílias revirando lixo em busca de comida nas ruas e
avenidas centrais de Porto Velho *** Em
Ariquemes o transloucado deputado federal Rafael Fera prepara suas garras para
disputar a prefeitura local nas eleições municipais. É um genérico do Amorim,
nos seus tempos de oposição.
Quarta-feira, 5 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
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