Segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025 - 07h50

O desmatamento
é um processo cheio de facetas. A natureza faz a sua parte, com a morte de
árvores por variadas causas. Desmatar trechos da floresta em favor de
atividades agropecuárias sustentáveis é parte da atividade humana. O que não se
admite é o desmatamento criminoso, atividades ilícitas que fogem ao controle
natural e descumprem as leis, causando desequilíbrio.
Estudo
divulgado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais aponta que
o desequilíbrio climático provocado pelo desmatamento gerou um prejuízo ao
redor de R$ 6 bilhões na produção de soja e milho na Amazônia de 2006 a 2019.
Em média, as perdas anuais foram de R$ 412 milhões.
Os
sinais de desequilíbrio, aliás, remontam a 1980, ano em que houve atraso na
temporada de chuvas e redução no volume anual, além de aumento nas
temperaturas. Quando isso acontece, a soja é plantada mais tarde e a safrinha
de milho, cultivada na mesma área após a colheita da soja, não tem tempo
suficiente para se desenvolver plenamente. Isso é relevante, considerando que
80% da produção de milho do Brasil vem do sistema de dupla safra.
Argemiro
Teixeira Leite Filho, pesquisador no Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG,
fez, a propósito, uma séria advertência: os efeitos locais do desmate são quatro
vezes maiores que na escala global, pela intensidade. É preciso atenção a essas
contas de diminuir e multiplicar.
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Só no sonho
Muitos
políticos rondonienses, principalmente governadores e senadores sonharam em se
tornar ministros e até chegaram a ser cogitados para assumir as relevantes
funções. No entanto o único político rondoniense que conseguiu a façanha foi o
senador Amir Lando, que se tornou ministro da Previdência e destacou Rondônia
positivamente no cenário nacional. Agora Lando volta a política buscando uma
cadeira a Câmara dos Deputados com apoio do partido e alianças importantes no
estado. Deverá assumir o comando do MDB em Rondônia, logo, logo.
Cargos nacionais
Outros
políticos rondonienses que tiveram cargos com reflexos nacionais importantes foram
Odacir Soares, já falecido, na mesa diretora do Senado, e Valdir Raupp na
presidência nacional do MDB. Este ainda está na ativa, foi prefeito, senador e
governador e deverá também disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados nas
eleições de 2026. Por falar no MDB, o partido está se unindo para buscar o
protagonismo no estado, afinal já teve quatro governadores: Ângelo Angelim (ViIhena),
nomeado, Jeronimo Santana (Porto Velho), Valdir Raupp (Rolim de Moura) e Confúcio
Moura (Ariquemes).
Blocos se formando
Os
blocos vão se formando, se alguns deles vão criar asas são outros quinhentos. Bloco 1: O atual vice-governador Sérgio
Gonçalves ao governo e Marcos Rocha ao Senado. Neste bloco também poderá ser o
candidato ao governo o atual deputado federal Fenando Máximo em substituição a
Gonçalves. É o bloco chapa branca; Bloco 2: O atual senador Marcos Rogério ao
governo e seu candidato ao Senado ainda indefinido. Vários nomes já consultados,
entre eles Mariana Carvalho 3 –Bloco: o ex-prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves ao governo e seu candidato ao Senado indefinido. Ele faz prospecções e busca
composições.
Mais cogitados
Temos no bloco 4 o atual senador Confúcio
Moura ao governo e a escolha de vice e candidatos ao Senado em composição. No
bloco 5, a nova descoberta de Expedito Junior, que já lançou na política o
govenador Ivo Cassol e o prefeito Hildon Chaves, que é o prefeito de Cacoal
Adailton Fúria, diga-se de passagem, o melhor prefeito de Rondônia atualmente,
exportando apoio aos municípios vizinhos, como Ji-Paraná, como ocorreu recentemente
no caso da saúde. Fúria, mais cedo ou mais tarde vai mostrar as caras no cenário
estadual
O bote de Mosquini
Como
se sabe, o deputado federal Lúcio Mosquini, um bolsonarista raiz, está deixando
o MDB para assumir uma grande legenda conservadora e buscar a condição de candidato
ao Senado ou até mesmo o governo do estado. Analisando os comandos partidários existentes,
dificilmente teria condições de entrar goela abaixo no União Brasil do governador
Marcos Rocha, ou o PL de Marcos Rogério e Jaime Bagatolli. Talvez esteja
mirando o PSD, que não tem deputado federal ou senador no estado, ou o
Republicanos que não conta com políticos expressivos no seu comando no estado.
Será?
Elegendo esposas
Na
temporada temos vários políticos disputando o Senado ou o governo estadual tentando
eleger suas esposas a Câmara dos Deputados, já que estes cargos federais são decisivos
para a composição do rateio dos fundos partidários e estratégicos para tomar
comandos partidários goela abaixo. Na capital, Hildon Chaves vai tentar eleger
Ieda Chaves, em Cacoal Adailton Fúria vai buscar emplacar Joliane Fúria, diga-se
de passagem, muito bem votada na eleição anterior. O governador Marcos Rocha
que vai disputar o Senado, visa eleger a esposa Luana. E assim caminha a
humanidade.
Via Direta
*** A prefeita de Ariquemes Carla Redano
acertou a mão e desta vez o novo terminal rodoviário do município está saindo
do papel e já está com as obras já adiantadas *** A rodoviária de Ariquemes é a mais movimentada do interior de
Rondônia e a obra beneficia todo os municípios do Vale do Jamari *** E os imigrantes
ilegais rondonienses nos Estados Unidos vão chegando aos poucos no estado e se
queixando do tratamento brutal recebido nas viagens de deportação *** Restrições também estão sendo criadas
para a migração de brasileiros em Portugal onde a xenofobia só tem aumentado ***
Imigrantes rondonienses dizem que nem compensa mais se mudar para lá.
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