Segunda-feira, 17 de janeiro de 2022 - 11h04
Já
são visíveis os males causados pela polarização político-eleitoral. Nos EUA, de
onde foi copiada, um ano depois da criminosa invasão do Capitólio a nação continua
dividida. Ainda sem sucesso, o presidente Joe Biden tenta desviar a atenção das
brigas internas para a união nacional em torno de questões como a Ucrânia, frente
à Rússia, e a guerra comercial com a China.
No
Brasil, ao contrário, não há nenhuma tentativa de unir a nação para enfrentar a
crise nacional, que combina caos na saúde com economia estagnada, meio ambiente
ao deus-dará e tragédias climáticas, com seca no Sul e enchentes acima. A
desunião aparece até nas bolhas: o bolsonarismo lava-jatista se agride com a
ala pró-Centrão enquanto no lulismo uns defendem o ex-tucano Geraldo Alckmin
como vice-presidente e outros manifestam horror à chapa, que lembra a dupla
Dilma-Temer.
Não
há sinais de que a união vá prevalecer sobre a polarização e sua fábrica de
inimizades e insultos se até os cientistas, os mais prejudicados pelas fake
news e as teorias da conspiração, começam a se dividir. Como acontece com muita
constância, a causa é a Amazônia: físicos e meteorologistas defendem visões
opostas quanto às mudanças na floresta. Basicamente, os físicos se baseiam em
leis naturais e os meteorologistas na observação dos fenômenos. Que estejam
apenas debatendo e não se agredindo como feras sedentas de sangue já é um
consolo.
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Outro cenário
No
auge da popularidade do presidente Jair Bolsonaro, por ocasião da inauguração da
ponte sobre o Rio Madeira no distrito de Abunã em Rondônia, o ex-governador Ivo
Cassol (PP) compareceu ao evento pedindo penico ao mandatário, mostrando-se um
devoto ao bolsonarismo. Algum tempo depois, com Bolsonaro já caindo nas
pesquisas e ele, Cassol, considerado franco favorito para se eleger governador
em Rondônia, já vê a sua ligação com o presidente de outra forma. “Agora é ele
que precisa de mim em Rondônia, não eu dele”, conforme disse ao site Painel.
Toda razão
Embora
a declaração do ex-governador Cassol pareça arrogante, ele tem toda razão na
sua análise do atual contexto político. Bolsonaro caiu muito em Rondônia e além
disto o presidente tem dois nomes preferenciais para apoiar em nosso estado,
que são o atual governador Marcos Rocha (União Brasil), seu companheiro de
caserna e o senador Marcos Rogério (PL), que já demonstrou fidelidade canina ao
mandatário no Congresso Nacional. Não bastasse, Bolsonaro é mais infiel politicamente
que Dalila, aquela personagem bíblica que apunhalou Sansão. Por conseguinte,
Ivo não tem porque bajular o mito.
Baita ingrato
Além
do mais o presidente Jair Bolsonaro tem se demonstrado um baita ingrato com seus
fiéis aliados. Vários generais e companheiros de primeira hora de sua campanha
de 2018 foram banidos do seu governo. O senador Marcos Rogério, por exemplo,
que se dedicou inteiramente a defesa do presidente e da sua família na CPI do Covid
chegou a receber sinais do Palácio do Planalto que poderia ser apontado para um
Ministério –chegou a ser ventilado o Ministério a Amazônia – ou ministro do
Supremo. No final recebeu brisa em reconhecimento. E em Rondônia o presidente está
próximo de anunciar o apoio ao atual governador Marcos Rocha
Finalmente!
Quase
oito anos depois da enchente histórica que causou graves prejuízos para Porto Velho
e seus distritos e até a região do Acre que teve interrompida sua ligação com o
resto do pais, a União está cumprindo aquele compromisso do alteamento da BR
364 nos trechos que foram interrompidos pelas águas do Rio Madeira. A bem da
verdade poucos compromissos assumidos foram efetivados pelo governo federal,
pois até os dias de hoje os núcleos urbanos de Calama e São Carlos não foram reconstruídos
e as ruas e avenidas da capital rondoniense que seriam levantadas, continuam na
mesma.
Poder feminino
Pelo
elevado número de mulheres disputando cargos eletivos em Rondônia, a tendência
é o segmento feminino criar asas e ampliar sua representatividade na Assembleia
Legislativa e Câmara dos Deputados na eleição de 2022. Vejam como estão concorridas
as vagas a Câmara dos Deputados, pois além as atuais deputadas Jaqueline Cassol
(PP-Cacoal), Silvia Cristina (PDT-Ji-Paraná) e Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho),
podem entrar nas paradas Cristiane Lopes (União Brasil -Porto Velho), Rosária
Helena (PP- Ouro Preto do Oeste), Yeda Chaves (PSDB-Porto Velho), Fátima Cleide
(PT-Porto Velho), entre outros nomes relevantes já cogitados.
Via Direta
*** As últimas chuvas além de causar transtornos
com os alagamentos nos bairros situados nas regiões mais baixas de Porto Velho
provocaram danos nas ruas e avenidas recapeadas pela administração do prefeito
Hildon Chaves (PSDB)
*** Não bastasse o erário padece com os buracos efetuados pela Caerd nas
ligações domiciliares de água. Como a companhia demora para os devidos reparos,
as crateras acabam se proliferando pela cidade *** Os vereadores de Ji-Paraná, candidatos a Assembleia Legislativa devem ter festejado a desgraceira do deputado
Jonhy Paixão investigado pela Polícia por rachadinha e superfaturamento em
emendas parlamentares além da contratação de funcionários fantasmas *** Com
certeza teremos mais deputados estaduais envolvidos na mesma toada. Passam as
legislaturas e os velhos problemas ressurgem.
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
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