Sábado, 23 de maio de 2009 - 18h03
Roquete Pinto, foi o inventor de Rondônia. Considerado o “pai do rádio brasileiro”, ele foi responsável pelo nome do Estado.
Alimentando o profundo desejo de conhecer o Brasil real, Edgar Roquette-Pinto chegou a arriscar a vida, acompanhando Cândido Mariano da Silva Rondon (1865–1958) em sua missão à Amazônia. Essa inesquecível experiência iria imortalizar esse médico e escritor, também imortalizado por seu papel na radiodifusão nacional, de duas formas: através do livro “Rondônia” e por ter sido o idealizador do nome do atual Estado de Rondônia, que estava planejado para se chamar Guaporé.
Estudou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, colando grau em 1905. Logo depois de formado iniciou uma série de estudos sobre os sambaquis das costas do Rio Grande do Sul, assumindo as funções de professor assistente de Antropologia no Museu Nacional (1906).
No mesmo ano em que publicou os resultados de seu trabalho no Sul, em “Excursão à região das Lagoas do Rio Grande do Sul” (1912), Roquette-Pinto passou a acompanhar o sertanista Cândido Rondon em excursões ao Mato Grosso, com o objetivo e o prazer de desvendar a cultura interiorana brasileira.
Chega o rádio – Integrando-se à Missão Rondon, passou várias semanas em contato com os índios Nhambiquaras, que até então não tinham contato com a civilização. Na volta, trouxe vasto material etnográfico e, como resultado dessa viagem, publicou em 1917 o livro Rondônia - Antropologia etnográfica, um clássico da antropologia brasileira.
Para testar o novo meio de comunicação, os estadunidenses instalaram uma antena no pico do morro do Corcovado (onde atualmente é o Cristo Redentor). A primeira transmissão radiofônica no Brasil foi um discurso do presidente Epitácio Pessoa, que foi captado em Niterói, Petrópolis, na serra fluminense e em São Paulo, onde foram instalados aparelhos receptores.
Depois da primeira transmissão na capital federal (no Brasil já havia ocorrido uma transmissão no Nordeste), Roquette-Pinto tentou sem sucesso convencer o Governo Federal a comprar os equipamentos apresentados na Feira Internacional.
Roquete-Pinto morreu no Rio de Janeiro, em 18 de outubro de 1954, consagrado como “Pai do Rádio Brasileiro”. “O rádio”, disse ele, “é o jornal de quem não sabe ler, é o mestre de quem não pode ir à escola, é o divertimento gratuito do pobre”.
O livro Rondônia - Antropologia etnográfica reflete a prática social e científica do autor, documentada sob a forma de um diário de campo que congregou registros em diversos suportes, essenciais para a realização do projeto.
Fonte: Revista Momento Brasil
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