Sexta-feira, 5 de setembro de 2025 - 08h55
O
“nacionalismo” do slogan MAGA (Make America Great Again), aplicado pelo
presidente Donald Trump, tem a crueldade da força bruta, longe do sentimento
patriótico positivo de unidade nacional e valorização das qualidades da nação. Motivada
por esse “nacionalismo” violento, a guerra na Ucrânia, que já vai para 1.300
dias de combates, mostra que só a indústria armamentista ganha com as mortes de
mais de mil pessoas por dia.
Com
a MAGA não haverá tantas mortes diretas, mas milhões de pessoas já empobrecem,
não por catástrofes naturais, mas por insensibilidade política. Sensibilidade
seria mirar a satisfação do povo, mas a cegueira da guerra não deixa os líderes
mundiais entenderem que os céus trazem a lição clara de que trocas positivas e
mutuamente vantajosas independem de fronteiras.
No primeiro
trimestre de 2025 o Observatório da Torre Alta da Amazônia registrou três
eventos intensos de poeira vinda do deserto do Saara. Essa realidade traz uma
lição importante da natureza: o potássio e o fósforo da poeira mineral quem vem
nessa poeira contribuem, no longo prazo, para a manutenção da fertilidade do
solo, que em geral é muito pobre, como avaliou o pesquisador Carlos Alberto
Quesada, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia. O deserto do Saara
trazendo vida para a nossa floresta ensina que o mundo é um corpo só,
impossível de ser dividido em partes que se agridem e se destroem.
........................................................................................
Clã poderoso
O
clã dos Carvalhos colocou de joelhos a administração estadual do governador
Marcos Rocha e em troca de um acordo político ganhou uma carrada de secretarias
importantes. A família política trocou de padrinho. Deixou a liderança do
ex-prefeito Hildon Chaves – punhal da traição afiado, heim? – para somar força
com Marcos Rocha e Sergio Gonçalves. Com isto, parte da máquina administrativa
que tocou a prefeitura de Porto Velho a soldo do clã está se transferindo para
a esfera estadual, já que eram apadrinhados dos Carvalhos. Com a máquina na mão
os manos Carvalhos terão respaldo para suas candidaturas a Câmara dos Deputados
e ao Senado.
A bolha persiste
Citado
como um dos 13 importantes municípios brasileiros em bolha imobiliária, Porto Velho
assiste ainda muitas firmas fechando as
portas em suas principais ruas e avenidas e os negócios imobiliários em baixa.
Até o segmento de aluguel está prejudicado depois de um bom período de
negócios. Mas é o setor de transações imobiliárias o que mais preocupa. A procura
é quase inexistente e ajuda a piorar a situação a questão dos juros altos
cobrados para os financiamentos que são efetuados majoritariamente pela Caixa
Econômica Federal. Os corretores de imóveis estão urrando e buscando outras
atividades.
Livres das amarras
Livre
das amarras da inelegibilidade, o ex-senador Acir Gurgacz (PDT) abre sua peregrinação
pelo estado para reforçar as paliçadas do seu PDT, partido alinhado aos ideais
da Caravana da Esperança. Acir está atraindo novas lideranças políticas para
sua aliança, formando nominatas competitivas para Assembleia Legislativa e Câmara
dos Deputados. Nos municípios rondonienses o ex-senador acompanha obras
oriundas dos recursos de suas emendas parlamentares durante suas duas gestões
visitando prefeitos e vereadores. A militância pedetista já está entrando em
jogo para as eleições do ano que vem.
O segundo voto
Com
tantos candidatos ao Senado nesta temporada na disputa das duas cadeiras em
2026, eis que se busca fazer as contas do destino do segundo voto. Na região de
Ji-Paraná, com certeza pelo bairrismo existente, o segundo voto ficará por lá
mesmo, já que são quatro candidatos envolvidos na mesma disputa: o senador Marcos
Rogério (PL), o ex-senador Acir Gurgacz (PDT), o empresário Bruno Scheidt (PL)
e a deputada federal Silvia Cristina (PP). Porto Velho também comparece a
disputa com duas fortes candidaturas: o governador Marcos Rocha (União Brasil)
e a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil)
Uma incógnita
Mas
a escolha do segundo voto é mesmo uma incógnita. O que dizer, por exemplo, do segundo
voto ao Senado em Ariquemes e no Vale do Jamari, que tem como seu candidato
preferencial o deputado estadual Delegado Camargo, da extrema direita bolsonarista,
aquele autor do projeto de lei com moção de repúdio a Lula a Assembleia Legislativa
de Rondônia? Lá, o segundo voto é uma incógnita, já que os principais
concorrentes daquele parlamentar são bolsonaristas, casos de Marcos Rogério,
Silvia Cristina e Bruno Scheidt. Não seria conveniente, por exemplo, os eleitores
de Camargo votarem em Marcos Rogério e Silvia Cristina.
Ciência exata
A
política realmente não é uma ciência exata e por isto tantas conjecturas. No
estratégico Vale do Jamari, por exemplo, o ex-senador Acir Gurgacz pode ser
beneficiado com a dobradinha formada a governador com o atual senador Confúcio
Moura (MDB) para ganhar o segundo voto. Ambos integram a coalizão de oito partidos
da chamada Caravana da Esperança. O que dizer das eleições ao Senado em Porto
Velho? Não é da conveniência dos adeptos de Marcos Rocha, por exemplo, cravar o
segundo voto em Mariana e vice-versa. Mas para que candidato ao segundo voto
seria beneficiado na capital? Decifrar esta equação é que é o caso.
Uma equação
Proponho
ao caro aldeão resolver esta equação do segundo voto e com ela chegar à conclusão
se o candidato da sua estima tem alguma chance nesta difícil peleja marcada pela
pulverização de votos em candidaturas regionalizadas. Caros, decifrem ou te devoro! Realmente não é
fácil, mesmo porque sempre existem as preferências de cada um e aqueles com opiniões
Cebolinha. Mas para ajudar seu candidato, mesmo ele sendo um dos favoritos, tem
que se estudar bem para quem será destinado o segundo voto. Imaginem o delegado
Camargo, considerado o mais fraco na contenda, capturar o segundo voto na
capital e na região central e Cone Sul rondoniense? Seria uma cadeira ao Senado
garantida e com seu (caro aldeão) candidato perigando tombar gloriosamente.
Fazendo as contas
Aqui
no meu escritório, de volta a Duque de Caxias, eu também tenho meus dois candidatos
prediletos e faço minhas contas. Pelo histórico dos ex-governadores eleitos ao
Senado, casos de Valdir Raupp, Ivo Cassol e Confúcio Moura, vejo o atual governador
Marcos Rocha (União Brasil), detentor da máquina a seu favor, com uma cadeira
mais ou menos encaminhada. É na segunda cadeira, com o segundo voto que a coisa
começa a se embananar. Acredito, que algum favorito 2026 ao Senado, cairá do
cavalo por causa do segundo voto. Ainda mais se houver um efeito manada para o
segundo voto. A política, repito, não é uma ciência exata e com esta história
do segundo voto tudo se danou de vez.
Via Direta
*** Com aprovação de uma anistia geral
para os envolvidos nas manifestações de 8 de janeiro já se projetando na Câmara
dos Deputados, o governo Lula se arma no Senado para barrar a proposta. A
direita também está armada até os dentes para livrar o ex-presidente Jair
Bolsonaro ***
Em Rondônia, os cassolistas se animaram com as chances do ex-governador Ivo
Cassol disputar as eleições do ano que vem, mas ainda existem alguns percalços
pela frente, além da sanção presidencial do projeto que afrouxou a lei da ficha
limpa *** Em Rondônia a fartura de
candidaturas femininas animam a possibilidades de ampliação da bancada das
mulheres na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Hildon Chaves vai interiorizando sua candidatura ao governo de Rondônia
Yes, nós temos terras rarasManipuladas por robôs e interesses particulares, as bolhas político-eleitorais passaram a ideia de que o tarifaço impost
Recursos para agirÀ medida que se aproxima a realização da COP30, marcada para novembro, há duas expectativas principais se avolumando nos bastidor
Nas temporadas eleitorais os políticos se esmeram em promessas para iludir o povo
COP e CurupiraComo tudo é passível de críticas, e quando são bem embasadas e não apenas fígado enfermo ajudam a melhorar e evoluir, o mítico espírit
Teremos manifestações para todos os gostos em 7 de setembro
Máquina de infelicidadeSó inimigos do Brasil torcem pelo efeito destrutivo no PIB nacional das turbulências causadas pelo desatinado tarifaço supon