Quinta-feira, 8 de maio de 2025 - 08h33
O
mundo religioso vive grande expectativa em torno da sagração do novo papa da
Igreja Católica. O papa é um dos líderes mundiais de maior influência no
planeta, considerando que boa parte do mundo tem o predomínio das crenças cristãs.
É natural que após o falecimento de um líder de apreciável peso político haja
especulações em torno do caráter e personalidade do sucessor, pois embora se
sujeite às decisões da instituição que representa, tende naturalmente a ser a
voz da maioria que o elegeu.
A
expectativa é se a maioria, na eleição do sucessor do papa Francisco, será
progressista como ele foi ou conservadora como a que elegeu o papa Bento XVI.
Há pouco, no final de março, organizada pela Comissão Episcopal para a Amazônia
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bispos da região participaram
de reunião no Ministério do Meio Ambiente ao lado de representantes do Ibama e
do Instituto Chico Mendes focada na crise socioambiental e climática, destacando
a urgência de políticas públicas eficazes e estruturadas.
Como
se encarnassem o espírito de Francisco, os bispos amazônicos deixaram clara sua
posição: “O olhar sobre as riquezas da Amazônia tem sido maior do que o olhar
sobre as pessoas que nela vivem”. É uma ótica progressista, subordinando os
apetites econômicos às necessidades dos povos da região. A dúvida é se essa
ótica terá o poder de definir o próximo papa.
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Apetite de leão
Para
saciar o apetite de leão de sua base aliada, já que não elegeu sequer um
vereador na sua coalizão nas eleições do ano passado, o prefeito de Porto Velho
Leo Moraes está espichando mais secretarias e mais organismos municipais,
criando cargos para atender toda a demanda. Com isto não terá dificuldades de
manter maioria da Câmara de Vereadores e a aprovação de projetos importantes,
como foi da guarda municipal e que vai reforçar a segurança na capital
rondoniense, uma esfera que vem piorando a cada gestão estadual e que precisa
de unir os esforços das esferas municipal, estadual e federal para a coisa
melhorar.
Onda de fusões
Temos
uma verdadeira onda de fusões e criações de federações para as eleições do ano
que vem. Agora é a vez do MDB se fundir com os Republicanos, formando uma
legenda com 88 deputados federais e 15 senadores. Em Rondônia, o MDB é
comandado pelo deputado federal Lucio Mosquini, mas atrelado ao senador Confúcio
Moura. Já, o Republicanos tem na sua presidência o ex-deputado federal e ex-vice-governador
Aparício Carvalho, patriarca do clã Carvalho, pai da ex-deputada Mariana e do
atual deputado Mauricio. A fusão reforça o caixa dos dirigentes e parlamentares
perante o fundo eleitoral.
Mais deputados
Os
pobres brasileiros só têm más notícias emanadas das esferas federais. Não bastasse
os rombos e desvios dos recursos do INSS causando enormes prejuízos aos
aposentados, eis que a Câmara dos Deputados resolve dar mais prejuízo ao
erário, aumentando de 513 para 531 o número de parlamentares, representando
mais um gasto milionário de recursos públicos. É só golpe, é golpe dos políticos,
é golpes de juízes e ministros com seus penduricalhos e supersalários e a
população do País padecendo com os rigores das contas de energia, dos supermercados,
da saúde, etc. É coisa de louco!
Alguns veteranos
Nos
bastidores se espera alguns nomes de veteranos na política rondoniense voltando
ao cenário de disputas. Em Porto Velho são cogitados os nomes de Amir Lando, ex-deputado
estadual, ex-senador, do ex-vereador e ex-deputado estadual Everton Leoni, do
ex-prefeito a capital Roberto |Sobrinho, sendo que todos estariam envolvidos na
disputa de cadeiras a Câmara dos Deputados no ano que vem. Em Ariquemes, é o
caso do ex-senador Ernandes Amorim, em Vilhena, do ex-deputado federal Natan do
Donadon, em Rolim de Moura, Luiz Claudio e assim por diante.
Na história
Estamos
completando em julho 50 anos da chamada geada negra ocorrida no Paraná, que
dizimou os cafezais daquele estado, criando um grande êxodo do Norte paranaense
para nossa amada Rondônia. Foi um julho de 1975 em que Rondônia amanheceu
congelada também, com zero grau na região de Vilhena e no Vale do Guaporé. Eram
os idos ainda do Território e naquela época Rondônia só contava com dois
municípios: Porto Velho e Guajará Mirim. Só em 1977 seriam criados os
municípios de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena. As
mudanças climáticas vêm de longe...
Via Direta
*** E vem aí mais uma prorrogação de
mandatos para que sejam extintas as reeleições de prefeitos, governadores e
presidentes, eventos que acabam causando enormes rombos nos cofres públicos *** Volta e meia ocorrem
estas prorrogações. Teve uma na década de 80 e logo em seguida foi suprimida *** Elogiável a campanha de qualificação eleitoral
em Rondônia e os trabalhos atingem os mais distantes rincões. O Estado precisa
realmente aumentar seu eleitorado. Isto significa mais recursos emanados das
esferas federais *** Porto Velho, a capital do estado, mantém aproximadamente
um terço do eleitorado do estado atualmente estimado em mais de 1,2 milhão de
eleitores.
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