Terça-feira, 2 de setembro de 2025 - 08h24
Como
tudo é passível de críticas, e quando são bem embasadas e não apenas fígado
enfermo ajudam a melhorar e evoluir, o mítico espírito florestal Curupira não
escapou de ser visto com maus olhos por alguns analistas que não concordaram em
vê-lo como símbolo da COP30.
Na
mitologia, na religião e na cultura os símbolos valem pela confiança que
inspiram, pois as decisões, ações e iniciativas dependem exclusivamente dos
seres humanos. Cruzar os braços e não agir à espera de que a magia da crença
pague os boletos e tape os vazamentos não é demonstração de fé, mas de
desinteresse e omissão. Devido a isso, ninguém espera que o Curupira tome forma
e comece a punir os porcalhões e criminosos do meio ambiente, pois se o mito
virasse realidade não seria necessário nem promover uma conferência sobre os
azares do clima.
O
que faz do Curupira um bom símbolo não é seu “ativismo”, já que símbolos não
agem, só inspiram: é valorizar o significado de todos os demais símbolos das
virtudes, como os santos católicos que chamam a atenção pelo exemplo que dão e
não pela espera omissa depois de uma reza. Se o Curupira inspira vigilância e
castigo aos destruidores, São Francisco de Assis inspira amor à natureza. Seja
a figura mitológica ou o santo, seu valor está em cutucar nos seres humanos
suas qualidades correspondentes de motivação para agir pelo bem geral.
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Haja promessa!
Nas
temporadas eleitorais os políticos se esmeram em promessas para iludir o povo.
Os acreanos foram até o Peru para anunciar a construção de uma rodovia e uma
ferrovia e para encenar maior realidade das coisas tiveram audiência com a
presidente do Peru Dina Boluarte que se manifestou favorável aos pleitos
acreanos. Em Rondônia as coisas não são diferentes: desde um grande Hospital
prometido repetidamente por governadores, a um sensacional Espaço Mutieventos
onde seriam concentradas atividades sociais e esportivas – na região do
aeroclube -, um novo estádio, uma rodovia paralela à nossa BR 364, entre outras
medidas espetaculares, depois esquecidas, requentadas e chutadas para as
próximas campanhas.
Dragagem no Madeirão
Ante
mais uma temporada severa de estiagem em Rondônia, o Dnitt tomou as precauções
para tornar a hidrovia do Madeira navegável durante o verão amazônico. O leito
do rio tem recuado sensivelmente nas últimas semanas as margens de Porto Velho
e na porção do Madeirão Rondônia/Amazonas
foram realizados os trabalhos de dragagem para permitir que a populosa capital
amazonense, Manaus não seja prejudicada em seu abastecimento, principalmente no
seu polo industrial da Zona Franca atingido frontalmente no recebimento de
insumos no ano passado. Ao mesmo tempo já se discute a privatização da Hidrovia
do Madeira. Mais pedágios a vista!
Goela abaixo
Caros
aldeões, não basta Rondônia receber goela abaixo o pedagiamento na BR 364, já
pagando o maleficio antes da reforma parcial da rodovia Marechal Rondon, que conecta
Porto Velho a Vilhena numa extensão de quase 700 quilômetros. Agora querem
licitar também o Rio Madeira, para terceirizar as dragagens, os cuidados com a
erosão gerando sedimentos, o consequente assoreamento causado pelo fenômeno das
terras caídas, que são aqueles desbarrancamentos as margens do leito que
ocorrem rotineiramente na transição do inverno com o verão amazônicos. A
modernidade está gerando a felicidade das empreiteiras e prejuízos aos bolsos
de quase 2 milhões de rondonienses. É coisa de louco!
Balão de ensaio?
Nos
bastidores políticos ferveram os comentários nos últimos dias sobre a indicação
do candidato vice-governador da chapa de Serjão Gonçalves (União Brasil) na
peleja 2026 ao CPA. Escolhido a dedo pelo govenador Marcos Rocha, está sendo
submetido ao crivo das lideranças políticas, o nome do coronel Braguin, homem
de inteira confiança do atual mandatário do Palácio Rio Madeira, como parte do acordo
firmado entre o vice-governador Sergio Gonçalves, que assume o governo em abril
do ano que vem e Marcos Rocha que deixa o CPA para disputar uma cadeira ao
Senado. Indaga-se que se o nome de Braguin veio à baila para queimar ou para
sentir suas possibilidades?
Panorama nublado
Mesmo
com um panorama político inteiramente nublado, se busca antecipar a corrida
sucessória estadual. Se no âmbito das candidaturas majoritárias – as do governo
estadual- as composições estão apenas começando com idas e vindas nas mesas das
negociações, mais complicado está o cenário para as eleições proporcionais, com
as postulações a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. No caso das proporcionais
as maiores definições virão apenas depois da janela partidária de abril 2026 que
vai permitir o troca-troca de partidos sem retaliações da justiça eleitoral. Os
parlamentares, naturalmente, vão procurar ambientes mais favoráveis para suas
reeleições.
Nosso ranking
O
ranking dos principais municípios de Rondônia no segmento demográfico foi
alterado, com as últimas projeções do IBGE, e Vilhena ultrapassando Ariquemes
em termos populacionais por algumas dezenas de habitantes, saltando para a terceira
colocação no estado. Porto Velho, a capital segue como a cidade mais habitada,
seguida de Ji-Paraná. Agora Vilhena já é a terceira no ranking rondoniense, Ariquemes
a quarta e Cacoal a quinta. A sexta posição é da ascendente Rolim de Moa (Zona
da Mata) e a sétima de Jaru, na Bacia Leiteira. Vilhena é o município que mais
floresce em Rondônia, com expressivas taxas de crescimento.
Via Direta
*** O PDT segue reforçando suas
paliçadas para as eleições 2026 com a filiação do ex-presidente da OAB-RO Elton
de Assis e outras adesões expressivas *** A legenda participa da Caravana da
Esperança que reúne oito agremiações partidárias e tem como uma das principais lideranças
o ex-senador Acir Gurgacz ***A família
Bolsonaro quer mesmo é empacar a filiação do governador de São Paulo Tarcísio
de Freitas no PL para que ele seja candidato à presidência em 2026. O racha dos
conservadores só aumenta *** O ex-prefeito e Jaru Joãozinho Gonçalves
Junior é cogitado para disputar uma cadeira a Câmara dos Deputados ou uma cadeira
ao senado ***Ele foi um dos melhores
prefeitos da recente leva de alcaides em Rondônia.
Teremos manifestações para todos os gostos em 7 de setembro
Máquina de infelicidadeSó inimigos do Brasil torcem pelo efeito destrutivo no PIB nacional das turbulências causadas pelo desatinado tarifaço supon
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