Quinta-feira, 17 de julho de 2025 - 08h20
A
pergunta central que se faz, na reta final dos preparativos para a Conferência
das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30), é o que os
participantes vindos das demais nações vão encontrar no Brasil. A diplomacia
brasileira quer que encontrem um país pronto a liderar a reação mundial à
deterioração do clima e dedicado a proteger seus bens naturais, amante da paz e
com a capacidade de concretizar sua bela Carta Magna em realidade.
No
entanto, com a Justiça se baseando mais nas opiniões pessoais dos juízes que na
interpretação isenta das leis, o Congresso apressando a fórceps a passagem do
regime presidencialista ao parlamentarismo e o governo se rendendo ao
partidarismo do esquema eleitoral “pobres x ricos” será difícil que encontrem o
país unido em torno de uma agenda nacional mínima a ser comprada pelo mundo
como a semente de uma nova era, na qual o hemisfério Sul será tão desenvolvido
quanto o Norte.
Como
se fosse um símbolo da desunião nacional, os graves desastres da seca no Norte
e das tempestades no Sul causam grandes prejuízos e consomem recursos que
poderiam ser a alavanca de soluções duráveis. A Justiça acaba de dar um sinal
no rumo da pacificação, dando uma chance à união ao zerar a pendenga do IOF,
mas se o governo se render à partidarização e o Congresso se desligar das bases
sociais, onde há sofrimento e dívidas, o país será consumido por suas
contradições.
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As inovações
Entre
as tantas inovações do prefeito Leo Moraes (Podemos) em sua administração, que
acaba de completar meio ano, são as eleições distritais. O mais cobiçada,
certamente será o distrito de União Bandeirantes, com uma população de quase 30
mil habitantes, densamente habitado, maior do que pelo menos 10 municípios
rondonienses. Na Ponta do Abunã, a disputa mais acirrada poderá ocorrer em
Extrema. Um distrito que teve sua transformação aprovada em novo município há
quase 30 anos, mas sua emancipação foi barrada pelo Congresso Nacional que restringiu
a farra de criação de novos municípios.
Kartódromo em Jipa
Com
recursos oriundos de emenda paramentar do então senador Acir Gurgacz (PDT-RO),
na ordem de R$ 10 milhões, o prefeito de Ji-Paraná Afonso Cândido está iniciando
as obras do kartódromo regional, mais uma atração para a cidade, que já tem o
Show Rural e a Expojipa movimentando o comercio. Nos últimos anos Acir foi o parlamentar que
mais destinou recursos para a capital da BR, através de seus dois mandatos no
Congresso Nacional, sejam para a infraestrutura, pavimentação de ruas urbanas,
nas marginais da BR 364.
Deitando e rolando
Com
os parlamentes bolsonaristas perdendo o palanque em defesa do agronegócio, com
a obediência canina ao ex-presidente Jair Bolsonaro que fomentou o tarifaço dos
EUA, quem está deitando e rolando em defesa do agronegócio em Rondônia é o
senador Confúcio Moura (MDB). Com a faísca atrasada, os bolsonaristas estão
mais zonzos do que cachorros perdidos em mudanças, no que tange aos posicionamentos
sobre as medidas adotadas pelo presidente estadunidense Donald Tramp que tanto
prejudica as exportações brasileiras. Lembrando que da bancada parlamentar rondoniense
só Confúcio está defendendo o País nesta peleja.
A peregrinação
O
ex-prefeito de Porto Velho Hildão Chaves (PSDB) tem peregrinado pelo estado, buscando
composições para montar sua chapa na disputa do Palácio Rio Madeira, sede do governo
estadual, nas eleições do ano que vem. O tucano em todas as visitações a imprensa
da capital e do interior tem ratificado sua disposição de concorrer ao CPA.
Atualmente na presidência da Associação Rondoniense de Municípios, Hildon se
dedica as causas do munipalismo. Ele tem como principal carta na manga seu prestigio
na capital, onde deverá ser o mais votado, mas conta com bases também em Pimenta
Bueno e Vilhena onde atuou, seja como promotor ou empresário da educação na década
de 90.
A questão dos vices
A maior dificuldade para as composições entre
os governadoveis rondonienses para as eleições do ano que vem é a composição
das chapas. A fogueira de vaidades é
enorme e ninguém está disposto a ceder a cabeça de chapa para outros e existe
uma feroz resistência neste sentido. Ocorre que a candidatura de vice só é
aceita por políticos do baixo clero, os que se consideram maiorais rejeitam a
vice. Na história, foi assim com vices passados, a maioria era mesmo do baixo
clero: Aparício, vice de Raupp, João Cahula, vice de Ivo, Airton Gurgacz e Daniel
Pereira, vices de Confúcio e assim por diante. De todos, só Canuto, que foi
vice de Piana era do alto clero, foi prefeito e deputado federal antes de
postular a vice.
É coisa de louco!
As secretarias
de ação social do prefeito Leo Moraes e do governador Marcos Ronha estão falhando
miseravelmente no que tange ao trato aos menos favorecidos pela sorte em Porto
Velho. Com isto o que se vê, é um aumento geométrico do número de mendigos,
pedintes, doidos e drogados perambulando pelas ruas da capital. Uma situação
que só vem se agravando nos últimos anos. Os prédios abandonados com seus
esqueletos se tornaram refúgio para os excluídos. Que nossos mandatários
assumam suas responsabilidades com esta situação!
Via Direta
*** Depois
da mania de farmácias para todo lado, das barbearias, agora é a mania das
academias proliferando por todos os quadrantes na capital rondoniense *** E com muitos maridos receosos com
traições conjugais com as academias, muita gente de cabelos em pé*** Em
breve, o lançamento da revista rural em Rondônia, articulado por colegas
jornalistas de Porto Velho, destacando evidentemente o agronegócio, e as exposições
agropecuárias *** Rondônia perdeu uma das
suas melhores prefeitas da sua história, Maria Inês Zanol, vítima de câncer ***
Ela liderou uma expressiva geração de prefeitas, como Lucia Tereza, de Espigão
do Oeste, Sueli Aragão, de Cacoal, Daniela Amorim, de Ariquemes, Milene Motta
de Rolim.
Nenhum vice-governador se elegeu pelo voto direto ao governo de Rondônia
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