Sexta-feira, 18 de julho de 2025 - 08h15
Na
literatura e no cinema, as tentativas de descrever como seria um lendário
continente perdido apresentam coincidência com a realidade apenas pelo fato de
que ele não é invisível, só está submerso. Realmente, há pouco uma equipe de
geólogos descobriu uma vasta região de terra submersa no Pacífico Sul, que
seria o oitavo continente, do qual uma pequena parte aparece à vista de todos:
a Nova Zelândia.
Nota-se
que com o avanço da tecnologia, a globalização da ciência e a intensificação
das parcerias entre as nações há descobertas diárias de plantas, animais e
coisas que antes só havia na ficção, como os robôs inteligentes. Também
invisível, mas já identificado desde 2010, está um rio amazônico subterrâneo
localizado a desafiadores 4 mil metros de profundidade.
Identificado
significa ter sua existência comprovada, mas o Rio Hamza, nome que homenageia o
geofísico indiano que o descobriu como aquífero, só foi reconhecido mais
recentemente como rio, com nascente e foz, pela professora Elizabeth Pimentel,
da Universidade Federal do Amazonas.
Aquífero
ou rio, a questão consiste em investigar de que forma ele poderá ser útil para a
redenção de nossos povos. Tudo que se sabe, por ora, é que nasce no Acre e
copia o curso do Rio Amazonas em grande parte. Resta saber se o Hamza é mera
curiosidade ou terá resultados práticos traduzidos em dólar.
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Que beleza!
Constato,
para a tristeza dos rondonienses e seus bolsos a serem dilapidados, que a
representação política do estado – de vereador a governador – fracassou em
impedir o pedágio salgado do consorcio que já entrou em vigência para tratar da
BR 364. Infelizmente a empreiteira já está cobrando o pedagiamento, sem ao
menos ter pavimentado a rodovia. O caminhão de soja vai pagar R$ 1000,00 de
Vilhena a Porto Velho. Voltando, mais milão. Uma festa para as empreiteiras.
Existem suspeitas de que os políticos estão levando vantagens neste negócio. A omissão
é recompensada.
Obediência canina
Impressiona
a fidelidade canina dos bolsonaristas. Vejam o caso do governador Marcos Rocha,
pré-candidato ao Senado do União Brasil. Ele foi o grande líder das campanhas
de Bolsonaro em Rondônia e, como paga recebeu um punhal da traição do mito que
já se alinhou as candidaturas ao Senado do deputado federal Fernando Máximo
(UB) e do pecuarista Bruno Scheidt (PL). Inegavelmente Rocha é um bom cabrito
em política. Já tinha mostrado está qualidade de perdão antes, quando foi
demitido quando secretário municipal do então prefeito Mauro Nazif. Não deu um
pio.
Fazendo as contas
Estou
fazendo as primeiras contas referentes às eleições de 2026. Se o ex-presidente
Jair Bolsonaro já anunciou seu apoio ao senador Marcos Rogério, não procedem as
especulações quanto a candidatura ao Palácio Rio Madeira do deputado federal
Fernando Máximo. Este tem apoio do mito para o Senado. Se a ex-deputada federal
Mariana Carvalho, vem de duas derrotas consecutivas, uma ao Senado e outra à prefeitura
de Porto Velho, não irá certamente se arriscar a uma nova derrota. Deverá firmar
pé como postulante a deputada federal. Os senadores Marcos Rogerio (PL) e Confúcio
Moura (MDB) catimbam o lançamento de suas candidaturas ao governo estadual, mas
na prática já estão em campanha ao CPA.
Se lascando
Eis
uma fórmula garantida para o precipício político, com Porto Velho lançando
Mariana Carvalho (União Brasil) e Fernando Máximo (também do UB) ao Senado. A
capital racha, entre duas fortes correntes políticas beneficiando os
postulantes do interior do estado. Sempre lembrando que nosso interior conta
com dois terços do eleitorado rondoniense. Para Mariana e Máximo conquistar uma
cadeira terão que ganhar bem em Porto Velho e ainda se espichar extraordinariamente
no restante do estado. Rachando a capital, os dois se anulam. Festa, então para
os postulantes de outras regiões rondonienses.
Novas negociações
Olha
aí gente, o destino colocando no mesmo caminho novamente os antagonistas Hildon
Chaves (PSDB) e Leo Moras (Podemos). Ocorre que o PSDB e o Podemos voltaram a
mesa de negociações para criar uma federação para as eleições 2026. O presidente
nacional dos tucanos Marconi Perilo já iniciou sua peregrinação pelos estados e
já tem visitações marcadas para agosto em Rondônia e no vizinho estado do Acre.
Resta saber como ficará o comando estadual em Rondônia. Como o PSDB não tem representação
política estadual e federal por Rondônia, o Podemos poderá levar vantagem. O
prazo para o registro das federações se estende até outubro. Risco novamente de
Hildão levar um pé do rancoroso Leo Leão.
Pau de galinheiro
Este
colunista que defendia com unhas e dentes a renovação das cadeiras na Câmara
dos Vereadores de Porto Velho, pela legislatura anterior ser formada por um
bando de ovelhas e negociar vantagens de nomeações com o poder público de
parentes e apaniguados, de venda de pãozinho
da merenda escolar a equipamentos de saúde, já estou bem arrependido de lutar
pela renovação. Alguns vereadores, que na campanha se mostravam moralistas já estão
mais sujos do que pau de galinheiro, se envolvendo em casos de propinas. A
tendência é a atual legislatura ser também majoritariamente corrupta.
Rachadinhas também a caminho?
Via Direta
*** Este cenário de incertezas tem
provocado a redução de investimentos pelos empresários e o sumiço de dinheiro
na praça. A chiadeira é grande em Porto Velho que depende mais do contracheque
dos funcionários públicos *** Gente, o mesmo instituto que estimava 80 por cento de
popularidade para o ex-prefeito Hildon Chaves agora projeta 82 por cento de
aprovação para Leo Moraes ***Seguindo
este aumento de percentual, o próximo alcaide só ficará satisfeito se atingir a
marca 85 por cento para ficar devidamente satisfeito. Todos com índices
superiores de popularidade do que Jesus Cristo, certamente se consideram
semideuses ***Em política, como se vê, vale tudo!
O ex-prefeito de Porto Velho Hildão Chaves tem peregrinado pelo estado
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