Quarta-feira, 16 de julho de 2025 - 08h15
É
uma ilusão a ideia de que o nacionalismo que assombra o mundo foi reeditado
pelo presidente Donald Trump, dos EUA. O fim da União Soviética, em 1991, já foi
o resultado de pressões nacionalistas internas de várias repúblicas. Os
partidos nacionalistas, que declinaram após a vitória dos Aliados na II Guerra,
hoje desafiam os liberais internacionalistas em todo o mundo. Até os velhos
regimes que se mantêm em várias partes do mundo se baseiam no nacionalismo.
Diante
dessa realidade, com a Rússia avançando sobre a Ucrânia enquanto Israel e EUA
projetam ocupações alegando interesses nacionais, será que existe o risco de investidas
externas sobre a Amazônia? Anseios nacionalistas e temores globalistas foram
avivados com a projeção de dois poderosos líderes norte-americanos –Trump falando
em paz, mas ameaçando guerras, e o papa Leão XIV afirmando o entendimento acima
das guerras.
Trump
hoje está envolvido com a pretensão de anexar o Canadá e a Groelândia. Será
terrível se conseguindo isso também queira a Amazônia. Por sua vez, Leão XIV, embora
tenha nascido em Chicago, é profundamente comprometido com a América do Sul e defenderia
a floresta de ameaças. Afinal, a Amazônia pertence aos nove países que
compartilham seu território e à humanidade. Quem quiser ajudar deve direcionar
os recursos para os fundos que financiam soluções, sem recorrer a invasões
criminosas.
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Históricos dos vices
Na história
política de Rondônia nenhum vice-governador se elegeu pelo voto direto ao
governo estadual e o caso mais lembrado é de João Cahula, apoiado pelo então
ex-governador Ivo Cassol, que teve a façanha de barrar o favorito daquela
eleição, Expedito Junior para o segundo turno na disputa com Confúcio Moura. Os
demais vices nem tentaram conquistar o então Palácio Presidente Vargas, com
exceção de Orestes Muniz, vice-governador de Jeronimo Santana, derrotado pelo
governador eleito Oswaldo Piana Filho em 1990. Assis Canuto, vice de Piana,
Airton Gurgacz e Daniel Pereira, vices de Confúcio não prosperaram, embora
Daniel tenha assumido o governo estadual.
Aposta de Gonçalves
Tudo
para dizer que o atual vice-governador Sergio Gonçalves que assume a titularidade
do Palácio Rio Madeira com a desincompatibilização do governador Marcos Rocha
já anunciado como pré-candidato a uma cadeira ao Senado, entra na corrida pelo
CPA como um azarão. Sem experiênia na matéria das articulações, com um rabo de
palha grande, devido a falência do grupo supermercadista que levava o mesmo
nome dele, ainda tem o carimbo de incompetente na testa como administrador da
massa falida. Não bastasse enfrenta conspirações de adversários e de alguns
deputados estaduais.
Quadro sombrio
Para
enfrentar este quadro sombrio nas eleições ao Palácio Rio Madeira, no ano que
vem, caso Sergio Gonçalves consiga registrar a candidatura pelo União Brasil,
terá algumas cartas na manga para a peleja onde vai enfrentar adversários cascudos,
como o senador Marcos Rogério, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, o
senador Confúcio Moura, entre ouros postulantes assumindo candidaturas, como o
prefeito de Cacoal Adailton Fúria, tido como novidade, e o balão de ensaio do Podemos,
com o prefeito de Vilhena Flori Cordeiro. O primeiro trunfo de Sérgio é a
máquina estadual, o segundo a federação formada com o União Brasil com o PP e a
possibilidade de contar com o apoio do ex-governador Ivo Cassol, que está fora
do jogo de 2026.
Baita coragem
O
vice, Sergio Gonçalves, realmente mostra coragem. Não tem medo de cara feia e
nem das ameaças de cassarem seu mandato para não entrar na disputa. Um
destemido. E está sendo bem preparado pelo seu marketing, embora seus marqueteiros
tenham falhado miseravelmente no lançamento antecipado desta candidatura. O
ideal era ele se fazer de morto para escapar das pauladas dos seus
conspiradores, encenar desinteresse pela coisa. Agora, mesmo sob bombardeio o
interessante era voltar atrás, encenar desistência e quando assumir em abril,
aí sim mostrar suas garras. Mas sendo cabaço, com marqueteiros cabaços e
assessores cabaços, entrou no meio de um furacão.
Tem chances
No
entanto, com um histórico de tantas zebras nas disputas ao governo estadual de
Rondônia, não se pode também descartar as chances de Sergio Gonçalves. Tantas
candidaturas lançadas foram desacreditadas, tantos favoritos, levaram pau, e o
cemitério, como ensina o ex-técnico do Botafogo, está repleto de favoritos. Um
dos exemplos de reviravoltas é o próprio govenador Marcos Rocha, demitido como
secretário municipal, pelo então prefeito Mauro Nazif, ninguém apostava um
dólar furado nele na sua peleja com Marcos Rogério. Nos debates foi um
desastre, sendo sapateado pelo adversário em todos eles.
Via Direta
*** Os políticos de Porto Velho gostam
de sapecar e se colar, colou. A turma de Hildão falava em 80 por cento de
popularidade do seu alcaide na capital. Para não ficar atrás, a turma de Leo
Lion fala em 85 por cento de popularidade *** Mas Hildão não elegeu Mariana a prefeitura,
Leo Leão não emplacou o mano Paulo Junior a vereador *** Poucos políticos conseguem a transferência de votos. Nem Teixeirão,
Cassol e Confúcio conquistaram está façanha *** Trocando de saco para mala:
o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires já foi sondado por vários candidatos
ao governo de Rondônia para ser vice no pleito de 2026. É só escolher a
alternativa *** Também Fúria, de Cacoal,
é outro muito sondado para vice.
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