Sexta-feira, 28 de novembro de 2025 - 13h05

Há uma inegável certeza
de que se os recursos exorbitantes gastos com supersalários no setor público
fossem aplicados como remuneração a médicos do SUS, cientistas, professoras, o
país seria outro.
Mas não, seguimos até
hoje (amanhã também) o caminho do patrimonialismo, patriarcalismo.
Alguns desses estratos
públicos vivem e agem nababescamente, É como se houvesse um Principado
aburguesado, como se fossem os primos mais pobres, mas, à milanesa, dos primos
ricos: a burguesia financeira.
São membros mais ou
menos atuantes dos Grupos Hegemônicos de Poder, às vezes mais próximos, às
vezes mais ricos e por vezes meio encostados. São estratos disfuncionais de um
passado tinhoso, recorrente, repetitivo do que temos de pior.
Realmente, apenas
manobram o Estado, para melhor se alimentarem da sociedade, do esforço do
trabalhado e da produção: vivem, sim, às custas da exploração da mais-valia;
afinal, uma parte significativa do mais-trabalho é convertida em tributos que
pagam esses supersalários.
Os milionários do setor
público não são servidores públicos, são uma fatia distorcida da realidade
brasileira (da extrema pobreza, sem saúde, saneamento básico, total insegurança
- inclusive alimentar), pois vive e atua "utilizando-se do público,
Os milionários do setor
público não servem AO público, eles se servem DO público. Sem mencionar a
incompetência técnica, funcional, de inúmeros aspones que nada produzem de útil
ao país.
Esse retrato (incutido
pela "Revolução pelo alto", como "autocracia de classe")
revela uma parte daquele "acordo por cima", de grupos dominantes a
serviço de classes dominantes que fizeram a Proclamação da República (1° golpe
civil-militar), chancelaram a chamada Revolução Burguesa (1930), fundaram o
Estado de direito (sem isonomia) e que tanto utilizaram e se utilizam (a seu
bel prazer) da Lei de Vadiagem: dirigida invariavelmente contra o povo pobre,
negro e oprimido. E que é o mesmo alvo até hoje, todas as vítimas da polícia
seletiva e do racismo institucional.
Por que a educação pública no país está como está?
Perguntamos aos tecnocratas improdutivos, fornecedores de regras que apenas aprisionam o passado e aviltam o presente.
Veja mais: Brasil gasta R$ 20 bi com 53 mil supersalários e lidera ranking global
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