Segunda-feira, 12 de dezembro de 2011 - 17h22
O presidente do Sindicato dos Servidores Estaduais na Saúde (Sindsaúde), Caio Marin, foi o entrevistado desta sexta-feira (09) do programa A Voz do Povo, da rádio Cultura FM 107,9, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, retransmitido pela rádio Antena FM 98,3, de Alvorada do Oeste.
Ele iniciou falando que existe uma grande instabilidade na saúde, com as sucessivas trocas na pasta. "Já é o terceiro secretário de saúde empossado, em menos de um ano. Não se consolida como gerenciamento e administração, pois quase sempre foram pessoas de fora do setor. E agora, os delegados estão tomando conta do Governo", afirmou.
Marin disse que somente na próxima semana deverá fazer uma visita ao novo secretário. "A saúde tem que melhorar, pois o caos já tomou conta do Estado. Os sindicatos ligados à saúde, estão todos descontentes. Em relação ao novo secretário, não o conhecemos, mas esperamos que a escolha possa representar melhoria para a pasta", disse.
O presidente relatou que "ontem, estive no João Paulo II e muita gente no chão, os profissionais sem equipamentos, sem condições de trabalho. O Governo criou o Serviço Samd, que funcionou apenas por dois meses, mas foi paralisado. Seria uma das saídas para desafogar o pronto-socorro e outras unidades".
Caio Marin reconheceu ainda que "a maioria das pessoas, ao primeiro sinal de doença, corre ao João Paulo II. Analisamos a situação do Hospital de Cacoal, que apesar da sua estrutura, falta pessoal qualificado. Sem funcionar, essa unidade não ajuda à melhoria de todo o sistema. Já sugerimos ao Governo o aproveitamento do hospital do câncer e a construção de um novo pronto-socorro".
O tema mais polêmico da entrevista, sem dúvida foi a questão da terceirização da saúde, através da Organizações Sociais (OS). O sindicato é contra a ideia do Governo de repassar o controle das unidades da saúde para as OS.
"A Constituição diz que é dever do Estado a gestão na saúde. O poder público pode contratar serviços, quando a administração pública não os possuir. Mas, em Rondônia, o Estado vai repassar tudo para as OS, não ficam claro os critérios de seleção e, ao meu ver, o Estado assina um atestado de incompetência", declarou.
Segundo ele, "o projeto, dá forma que está para ser votado na Assembleia, prejudica diretamente aos servidores e uma greve geral na saúde não está descartada, caso ele seja aprovado pelos deputados".
O ponto mais complexo é o que trata dos servidores da saúde. "Há risco sim de exonerações, pois as OS vão ter a opção de receber os servidores. E quem não for aproveitado? Com fica? Essa é a grande preocupação, além de que não há garantias de que os etor vai melhorar", completou.
Caio Marin informou que a categoria espera que o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) seja encaminhado à Assembleia Legislativa, pois valores salariais não são atraentes.
“A aprovação do PCCS está entre as prioridades iniciais de nossa gestão, junto com o levantamento da questão do Plano Bresser e andamento na questão da insalubridade, entre outros temas urgentes”, finalizou.
Fonte: Marcos Santana
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