Quinta-feira, 13 de outubro de 2011 - 10h52
A prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo (Semdestur), abriu mercado em São Paulo para a venda dos produtos da Cooperativa de Reciclagem Cata Norte, que funciona na Vila Princesa, junto ao “lixão” da cidade. Com essa iniciativa do Município, 100 toneladas de papelão estocadas no galpão da entidade serão comercializadas inicialmente e por um preço bem superior ao que os catadores vendiam no mercado local.
De acordo com o secretário Agnaldo Nepomuceno (Semdestur), o objetivo da administração municipal é fortalecer cada vez mais a atividade dos catadores de produtos recicláveis, pois desta forma, contribuiu para com o meio ambiente, limpeza da cidade, geração de renda para os cooperados e melhoria da qualidade de vida para toda a população.
Ele disse que inicialmente a prefeitura procurou fortalecer o trabalho da cooperativa, por meio de parceria com três associações de catadores, que são a Asprovel, Unidos Pela Vida e Ascavip Sol e Luz, esta última formada por moradores da Vila Princesa. “A parceria vai possibilitar à cooperativa negociar os produtos fornecidos pelas associações”, completou o secretário.
Viagem
Depois de firmar a parceria entre as associações e cooperativa, o secretário e um representante de cada entidade foram a São Paulo em busca de novos mercados e melhores preços. Na capital paulista, com apoio da Associação Brasileira de atacadistas e Distribuidores (ABAD), conseguiram contatos com a Cooperativa Vira Lata, a maior do Brasil, que por sua vez, intermediou a venda das 100 toneladas de papelão diretamente para uma empresa que é considerada a terceira maior do gênero na América Latina. A empresa também se comprometeu em comprar toda a produção de papelão da Cata Norte de agora em diante.
Preços
O presidente da Cooperativa Cata Norte, Toni dos Santos, agradeceu o apoio da prefeitura e destacou a diferença de preços entre São Paulo e Porto Velho, possibilitando maior lucro para os cooperados. Ele informou que o preço mínimo pelo quilo do papelão a ser negociado na cidade paulista é de 33 centavos de real, podendo chegar até 60. Na capital rondoniense o quilo do produto chega no máximo a cinco centavos. “Em vez de vendermos a tonelada por apenas 33,00 reais, vamos comercializar a 330,00, ou seja, dez vezes mais”, comemorou.
A prefeitura ainda conseguiu melhor preço para a venda do papel branco estocado na Cooperativa Cata Norte. “Aqui eles negociavam por dez centavos no máximo, mas em São Paulo irão vender por 50 centavos”, afirmou Agnaldo Nepomuceno.
Vidros
O secretário e os representantes das associações e Cooperativa Cata Norte tiveram acesso a uma pesquisa realizada pela Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) sobre a utilização de vidros na construção civil e na compostagem de aterros sanitários. “Eles vão nos enviar esse estudo para que possamos apresentar à empresa que vai construir o aterro sanitário em Porto Velho. Nossa expectativa é que a empresa compre todo o material coletado”, comentou.
A Cooperativa Cata Norte foi fundada em setembro de 2010 e atualmente conta com 200 cooperados. Eles trabalham com diversos tipos de materiais recicláveis, como garrafas de todos os tipos, papelão, vidros, metais, cobres, papel branco e carcaças de móveis e eletrodomésticos. De acordo com Toni dos Santos, cerca de 100 toneladas de produtos são vendidas ao mês, mas com a parceria das associações, o volume de venda será bem maior. Nesta terça feira (11), uma carreta com 15 toneladas de garrafas peti foi vendida para uma empresa do Rio Grande do Sul.
Fonte: Augusto José
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