Segunda-feira, 5 de dezembro de 2011 - 16h40
Em entrevista ao programa Rádio Rondônia Notícia, o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, tranqüilizou a população da capital nesta segunda-feira, 05, afirmando que não há nenhum problema na estrutura da obra do viaduto da Avenida Jatuarana, na zona sul. A notícia que circulou no último final de semana foi desqualificada pelo prefeito que considerou a informação como sendo boataria. Na última sexta-feira, 02, o secretário Israel Xavier, da secretaria Municipal de Projetos e Obras Especiais (Sempre), já havia descarta qualquer problema na estrutura do viaduto.
Para o prefeito, a boataria faz parte da “guerra de guerrilha” desfechada pelos seus opositores e visa atingir sua administração antecipando a campanha eleitoral do próximo ano. “Isso foi plantado por aquelas pessoas que torcem contra os viadutos, mas torcer contra os viadutos é torcer contra a própria população, disse o prefeito no programa da Rádio Rondônia (93,3 FM). A obra, afirmou Roberto Sobrinho, está em pleno andamento, mas em ritmo lento em função das chuvas.
Ele lembrou que no inverno, não é recomendável se trabalhar com serviço de terraplenagem, etapa que está sendo executada no viaduto da Jatuarana e que antecede a colocação do asfalto. “Se fôssemos dar sequência à obra agora, tudo teria que ser refeito depois. Além de perdermos o trabalho ainda estaríamos desperdiçando recursos públicos, além de encarecer a obra, porque teríamos de desembolsar mais dinheiro para refazer tudo”, afirmou o prefeito.
Prioridade
Enquanto durar o período chuvoso, Roberto Sobrinho, deixou claro que a prioridade será adiantar o serviço de concretagem do viaduto da rua Três e Meio e a trincheira que está sendo construído na avenida Prudente de Morais. Sobre as indenizações, o prefeito afirmou no programa, que os recursos já foram repassados para o Departamento de Infraestrutura Terrestre (DNIT), em Rondônia. Os casos em que não houver contestação do proprietário o pagamento será de imediato.
No que não houver acordo, o caso será decido pela Justiça. “Essa é uma obra importante, pois vai resolver o problema do trânsito e o isolamento dos moradores da zona sul, em relação ao deslocamento para o centro da cidade. É um investimento de R$ 120 milhões. É uma travessia urbana que começa na Faro e vai até Areia o Branca. São dez quilômetros de estradas vicinais”, afirmou.
O prefeito adiantou ainda que a obra das marginais também passará a ser executada em ritmo mais lento com a chegada do inverno. É que com a intensificação das chuvas o trabalho de construção das galerias fica comprometido com o volume de água que chega a inundar as valas abertas para a colocação das manilhas.
Restaurante Popular
Um outro assunto abordado na entrevista do prefeito foi a inauguração do Restaurante Popular de Porto Velho, ocorrido na última quinta-feira, 1º de dezembro. Construído em parceria com o Governo Federal, Roberto Sobrinho adiantou que esse era um sonho alimentado pelos técnicos da Secretaria Municipal de Ação Social (Semas), por ser uma medida que contribui para a redução da insegurança alimentar no município.
O prefeito também explicou que o custo da refeição sai para a prefeitura pelo valor de R$ 4,49, mas o consumidor só paga R$ 2,00. A diferença é coberta pelo município.
Além de barata, a refeição é de qualidade e balanceada e é feita sob a supervisão de nutricionistas, lembrou o prefeito. “O restaurante tem a capacidade de atender por dia duas mil refeições, é mais uma ação da prefeitura que visa assegurar alimentação de qualidade à população de baixa renda, principalmente aquele trabalhador que almoça fora de casa. Além do restaurante, tem o Bolsa Família, que é um programa de transferência de renda e o projeto de compra direta de produtos da agricultura familiar. Todas são ações sincronizadas com o programa do Governo Federal que visa reduzir a fome no País”, frisou.
Ele também foi questionado sobre o convênio assinado com o Banco do Brasil, que permite empréstimo a juros baixos para os servidores municipais que querem financiar a compra da casa própria. “O pagamento é descontado diretamente na folha do servidor, uma garantia da quitação da dívida, que possibilitou a redução dos juros”, disse.
Pós- usinas
As alternativas para assegurar o desenvolvimento econômico de Porto Velho com a conclusão das obras das usinas do rio Madeira, foi outro assunto abordado na entrevista. O prefeito afirmou que junto com o Governo Federal e o Governo do Estado, está se articulando a criação de um pólo de produção de pescado com a utilização dos lagos das hidrelétricas. “A primeira turbina de uma das usinas está prestes a entrar em operação, e temos que viabilizar o quanto antes esse projeto que vai assegurar sete mil empregos diretos e indiretos. E com certeza essa será uma das alternativas econômicas para a cidade, por ser uma atividade sustentável de baixo impacto ambiental”, disse.
O projeto,adiantou o prefeito, não visa apenas a criação de peixe, mas irá mexer com toda a cadeia produtiva do setor, com a implantação de fabrica de ração, frigorífico e o aproveitamento de todo subproduto do pescado, como o couro e a espinha. Outro projeto é o manejo de jacaré no lago Cuniã. A carne do anfíbio já está sendo vendida em alguns locais de Porto Velho e está grande aceitação pela comunidade local contribuindo para geração de renda para a comunidade do Cuniã.
Roberto Sobrinho também falou do Programa de Regularização Fundiária, que será uma das marcas de sua administração. Por meio do programa, processos que estavam emperrados há décadas, como caso do Pró-Morar, no bairro Nova Porto Velho, começam a ser resolvidos agora. Lá a prefeitura entregará mais de duas mil escrituras. No bairro Ulysses Guimarães mais duas mil escrituras serão entregues este mês. Até o final de seu mandato, o prefeito pretende entregar cerca de 20 mil títulos de propriedade beneficiando aproximadamente 80 mil pessoas em todo município. “Esse é um programa importante porque valoriza o imóvel, que muitas das vezes chega a dobrar o valor. Por outro lado, a regularização garante também o aumento da arrecadação do município, porque mais imóveis passaram a ser incorporados ao cadastro do município habilitando-se ao pagamento do IPTU”, enfatizou.
Fonte: Joel Elias
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