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'Há uma fábrica de factóides...'


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Há uma fábrica de factóides de pessoas que tem saudades do governo

anterior, diz Ricardo



Com a tranqüilidade de quem sabe o seu papel o Chefe da Casa Civil do Estado de Rondônia, Ricardo Sá Vieira, foi claro ao afirmar que não tem e nunca teve apego a cargo e que “Desempenho uma missão de confiança do governador Confúcio Moura, logo, só a ele cabe me substituir quando quiser e, certamente, se o fizer serei comunicado em primeiro lugar”. Ricardo Sá considera que é normal que haja fofocas num governo, mas, afirma que seu papel é técnico e que, embora não seja tanto de gestão, de acompanhamento de projetos, o faz quando necessário. Mas, a grande realidade é que “No governo de Confúcio Moura, um governo democrático por excelência, a opção do governador não é a de ter super-secretários e sim ter um conselho que traça as grandes linhas do governo”, daí, ser um processo de “Ajustamento contínuo e também de discussão de pontos de vista o que contrasta com a gestão anterior que era muito concentrada, muito pessoal. E tem pessoas que sentem saudades de receber ordens”. Para Ricardo é isto que gera os problemas atuais de entendimento de seu papel e da forma como o governo é conduzido. Porém, “A verdade é que temos atacado os principais problemas do Estado e equacionado com a rapidez necessária”. O Chefe da Casa Civil não disse, mas, fica claro que é a ausência dos grandes gastos com propaganda e a própria decisão do governador de não dar ao governo uma feição pessoal que causa a impressão de que falta força ao governo o que, para ele, “Não é verdade. A questão é que, hoje, os problemas são discutidos com transparência e em equipe; existe um governo de cooperação que não tenta aparecer como fazendo tudo no Estado”.

Governador afirma estar satisfeito

A escolha de Ricardo Sá para a Casa Civil não foi por acaso. Foi uma escolha pessoal de Confúcio e a opção por um auxiliar fiel, peemedebista, que, apesar de muitos serviços prestados ao Estado e mesmo na gestão de Ariquemes não procura aparecer publicamente. Assim, quando os questionamentos sobre seu papel no governo ganham impulso é, justamente, pelo que Confúcio considera suas qualidades: sua determinação de buscar resultados sem querer ser pai da criança. Tanto que, ao verificar que havia uma onda de boatos sobre a saída de seu auxiliar, veio à público para afirmar que “O secretário-chefe da Casa Civil, Ricardo Sá Vieira, permanece no cargo”. Dizendo se tratar de uma decisão dele desmentiu os boatos da sexta-feira segundo o qual o suplente do senador Valdir Raupp, Tomaz Correia, estaria sendo cotado para a pasta. Confúcio disse que Ricardo tem sido responsável por uma série de ações bem sucedidas no Palácio Presidente Vargas inclusive procurando adequar internamente a administração estadual. Ele também foi responsável pela reestruturação administrativa, anunciado pelo chefe do Executivo e disse que Ricardo cumpre seu papel satisfatoriamente. E depois de sua manifestação foi emitida uma nota enterrando, de vez, qualquer mudança com o seguinte teor:”NOTA OFICIAL Diante dos rumores sobre a suposta substituição do Secretário Chefe da Casa Civil, o Governador de Rondônia Confúcio Moura reafirma que só a ele cabe nomear e exonerar secretários e dirigentes, e que o secretário indicado por ele para ocupar a referida pasta chama-se Ricardo Sá Vieira. Portanto, não correspondem à realidade as informações veiculadas em vários órgãos de imprensa de que haverá – no curto prazo – mudanças na Casa Civil. O atual secretário permanece no cargo, à frente do qual mantém desempenho satisfatório na condução

Governo de Cooperação

O Chefe da Casa Civil, Ricardo Sá, por diversas vezes procurado pela reportagem não quis dar declarações, mas, de tanto se insistir acabou por falar por telefone com o Alto Madeira e, verificamos, que estava completamente à vontade. Embora visivelmente não seja uma pessoa que gosta de falar muito disse não negou que “Há opiniões diferentes dentro do governo e, até mesmo, dentro do nosso partido, o PMDB, tem pessoas descontentes, mas, em geral, são problemas pontuais e a falta de compreensão de que num governo se governa para todo mundo e com todo mundo”, daí, que, às vezes, há a incompreensão de que há funções que são tecnicas e outras que são políticas e cabe ao gestor adequar cada um a seu papel”. Para ele, sua função é a de “Apoiar o governador nas suas ações e procuro fazer isto da melhor forma possível e, é claro, que, muitas vezes, viro parachoque de tensões. Faz parte da função”. É por tal razão também que disse não se abalar com os boatos porque “Numa sociedade democrática diariamente vemos nos noticiários notícias nem sempre verdadeiras feitas com propósito político e mercadológico. Para Sá, há uma "fábrica de factóides" de pessoas que tem saudades do governo anterior que era o governo de uma pessoa só. Há muita gente que gosta de ser pau-mandado, de receber ordens e pensa que o governo deve mandar e desmandar. “Hoje, a forma é outra. O governador Confúcio Moura é um homem de diálogo, de ouvir opiniões, de escutar todo mundo para definir seu rumo”. É clar o que num processo deste tipo se leva mais tempo para decirdir, mas, as decisões são mais sólidas, mais corretas e tem maior apoio popular. Afirmando que “Não gosto de falar muito nem de aparecer por ser um assessor do governador Confúcio. Meu papel é de ser um facilitador das ações e enquanto ele achar que faço isto bem estarei ao seu lado buscando o desenvolvimento sustentável de Rondônia”. Para Ricardo Sá a marca do governo atual é a de ser “Um governo de cooperação onde o próprio govenador se coloca como uma pessoa a serviço do bem público”, daí, sua credibilidade e respeito.

Fonte: Jornal Alto Madeira
 

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