Quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 - 20h05
Prossegue uma nova campanha de desarmamento no país, uma vez que a primeira não foi bem sucedida e as armas continuam proliferando pelo país afora, entrando com toda facilidade pelas fronteiras abertas, ao Sul, através do Paraguai, ao Norte pela Bolívia e Colômbia.
Sem dúvidas, o governo brasileiro precisa agir com mais inteligência e rigor com esta contravenção. E sem asfixiar os contrabandistas nas divisas com os paises fornecedores de armas, não seja possível desenvolver uma campanha bem sucedida.
Transformado em corredor do narcotráfico, Rondônia também é uma das rotas de contrabando de armas para as favelas de São Paulo e Rio de Janeiro, cujos traficantes são os principais consumidores de armamento pesado utilizado em assaltos, nas guerras contra bandos rivais etc.
O que se vê em Porto Velho é uma síntese do que ocorre com o país. Armas são vendidas abundantemente a bandidagem e cada vez mais chega às mãos de estudantes de colégios estaduais e particulares.
Sem proteção, os alunos e professores da capital, assistem a cada dia a violência aumentar. Já é o caso de se instalar detectores de metais em determinados estabelecimentos de ensino, pois volta e meia algum aluno é encontrado com revólver para se vingar de desafetos, ou até mesmo, como se alega, para se defender.
Não vejo solução numa campanha de desarmamento sem envolvimento das esferas municipal, estadual e federal, e desenvolvida em conjunto com a sociedade organizada. A cada briga em boates de Porto Velho, o que se vê, são nossos jovens resolvendo suas pendengas na bala.
Recentemente, num assassinato ocorrido no bairro Olaria, no centro da capital rondoniense, um jovem foi perseguido por um grupo rival e assassinado a tiros. Os colegas – de ambos, do assassino e o assassinado – que chegaram ao local estavam todos com armas na cintura, de forma ostensiva. Seja na periferia, ou em classes sociais mais abastadas, nossos jovens estão se armando e se matando.
No caso de Porto Velho, como medida emergencial, é preciso que a patrulha escolar funcione de fato dando mais segurança aos alunos e professores na rede de ensino, monitorando os traficantes, cada vez mais descarados e audaciosos. Enfim, é preciso fazer alguma coisa. Quase todo final de semana em nossa periferia tem um corpo baleado - e estendido no chão.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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