Quinta-feira, 22 de setembro de 2011 - 12h26
Senhas sem o horário, filas gigantes, demora e contingenciamento no atendimento, problemas gerados com uma superdemanda e ainda ampliada com a abertura de mais de 20 mil contas dos trabalhadores das Usinas do Rio Madeira. Estes foram os pontos que levaram usuários, clientes, Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz) e o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro (SEEB/RO) a levarem o Bradesco para um “puxão de orelha” no Ministério Público Estadual.
A reunião aconteceu no último dia 9 de setembro, na Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, quando a Semfaz apresentou números que comprovam o descaso do banco para com seus usuários e clientes em Porto Velho. Segundo dados da Coordenadoria de Fiscalização da Semfaz, o Bradesco teve, somente nos primeiros seis meses deste ano, 11 autuações, num universo de 15 denúncias feitas pelos usuários e clientes das quatro agências instaladas na Capital (Carlos Gomes, Jatuarana, Pinheiro Machado e Sete de Setembro).
Os diretores Euriale Brasil (Secretário Geral) e Cleiton dos Santos Silva (Saúde), do SEEB/RO, disseram que dentro das agencias do Bradesco não estão sendo disponibilizadas senhas com o horário de impressão, o que impossibilita os clientes de fazer a comprovação das denúncias de demora no atendimento, além do mesmo banco possuir uma superdemanda de clientes, em contraste com um número muito pequeno de funcionários para permitir um atendimento ideal, além de outras carências e irregularidades.
Já a Semfaz alertou que há um limite para as reincidências nas denuncias na mesma infração, e que o banco pode vir a ser condenado com a suspensão temporária das atividades e até mesmo à suspensão do alvará de funcionamento.
A promotora Daniela Nicolai de Oliveira Lima, diante de tantas denúncias e apelos da sociedade em geral, determinou que a Semfaz faça uma operação minuciosa junto às agencias do Bradesco e, até o dia 29 de setembro, apresente um relatório, para o agendamento de uma nova reunião que, consequentemente, obrigará o Bradesco a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta, a fim de sanar tantas irregularidades.
“O Bradesco precisa dobrar o número de funcionários e abrir novas agencias, principalmente no Centro e na Zona Leste de Porto Velho, pois como pode se observar, constantemente se formam filas quilométricas dentro e fora das agências, submetendo os clientes a ficarem até duas horas à espera de atendimento, especialmente nos dias de pagamento dos trabalhadores das usinas”, avalia o presidente do SEEB/RO, José Pinheiro.
Fonte: Ascom
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