Terça-feira, 5 de maio de 2015 - 12h07
Contrariando o projeto do Legislativo que pretende modificar as disposições da lei que regulamenta o transporte escolar no Estado de Rondônia, o deputado Adelino Follador (DEM) disse ontem que fará gestões para fazer cumprir o que já está previsto na atual legislação, que prescreve o emprego de ônibus com no máximo 20 anos de uso e em bom estado de conservação.
Segundo o deputado, o serviço de transporte escolar hoje no Estado de Rondônia é comandado por um cartel que, em estilo semelhante ao de organizações criminosas como a máfia, dita as regras e conveniências do serviço, que geralmente é seguido por todos. Follador explicou que muitas empresas usam os ônibus novos apenas para participar da licitação, e no momento de prestar os serviços passam a usar ônibus velhos, fora do padrão exigido no edital. “Então, o que precisa mudar é esta situação, onde o poder de empresários inescrupulosos sobrepõe ao poder do prefeito que contrata o serviço”, disse.
O parlamentar que tem larga experiência em administração municipal afirmou que não concorda com o projeto que pretende mudar as regras atuais, ressaltando que diminuir a idade de uso dos ônibus para 12 anos não resolve a situação, tendo em vista que o fator determinante é a sua manutenção, mesmo porque neste processo que menos importa é a idade de uso do ônibus. Segundo ele, a prática corrente revela um desrespeito contumaz com a legislação e, por conseguinte, com o serviço de transporte escolar, marcado pelo uso de ônibus em péssimo estado de conservação, prática que contrasta com as unidades da frota apresentadas no ato de abertura do certame licitatório. “Para ganhar a licitação eles (empresários) apresentam ônibus novos, mas na hora de prestar o serviço usam ônibus velhos caindo aos pedaços”, disse.
Adelino Follador chamou a atenção dos deputados para a situação do transporte escolar no Estado de Rondônia, fazendo ver que o serviço operado pela maior parte dos empresários do setor coloca em risco, todos os dias, a vida de milhares de crianças rondonienses que são obrigadas a usar o que for oferecido pelo prefeito municipal, que geralmente não tem forças para enfrentar a máfia ou que simplesmente se locupleta com ela.
Fonte: Ascom
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