Sexta-feira, 26 de setembro de 2025 - 13h55
O Ministério Público de Rondônia obteve, na segunda-feira (15/9), a
condenação de nove pessoas por crimes cometidos na Estação Ecológica Samuel
(ESEC), no âmbito da Operação Canaã. As penas aplicadas variam de seis anos e
seis meses a 14 anos e sete meses de reclusão, além de detenção e multas. Dois
policiais militares também foram condenados à perda do cargo público.
A Operação Canaã foi
resultado de investigações iniciadas em 2021 pela Polícia Civil, por meio da 2ª
Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco 2). A apuração revelou organização
criminosa estruturada em núcleos de liderança, recrutadores, braço armado,
seguranças, acampados e financiadores.
O grupo atuava de forma coordenada para explorar ilegalmente terras públicas,
loteando a unidade de conservação e vendendo áreas de forma clandestina. Parte
dos recursos arrecadados era usada para a compra de armas de fogo e manutenção
das invasões.
Estrutura criminosa
De acordo com a denúncia do MPRO, os líderes definiam a área a ser invadida,
dividiam os lotes e coordenavam as tarefas dos demais integrantes. Pessoas em
situação de vulnerabilidade social eram recrutadas para se instalar no local,
enquanto financiadores (pessoas de considerável poder aquisitivo) adquiriam
áreas com a finalidade de investir ou lavar dinheiro.
A sentença destacou ainda a atuação de dois policiais militares, condenados por
comércio ilegal de armas de fogo e participação na organização criminosa, que
perderam o cargo por violarem seus deveres funcionais.
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