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WhatsApp é o serviço que menos protege usuários


Relatório anual divulgado esta semana pela Electronic Frontier Foundation (EFF), organização não governamental defensora dos direitos digitais, faz uma dura crítica ao WhatsApp, por ser um dos serviços da Internet que menos protege os dados dos usuários de governos. Adquirido no ano passado pelo Facebook por US$ 22 bilhões, o aplicativo de mensagens móveis foi condenado principalmente por não ter entrado na Justiça para tentar impedir a execução de mandados de buscas de governos para que entregasse mensagens e outras informações de usuários do serviço.

Em sua quinta edição anual, o relatório, intitulado "Who Has Your Back?" (Quem protege sua retaguarda?, em tradução livre), faz uma análise de como as principais empresas de Internet protegem os dados dos usuários de governos, que cada vez mais pedem acesso a informações consideradas sensíveis.

A EFF diz que o WhatsApp não "adotou nenhuma das melhores práticas que sugerimos". Este foi o primeiro ano que o estudo incluiu o aplicativo, que atingiu 800 milhões de usuários ativos mensais, segundo a própria empresa.

A ONG classifica as plataformas de mídia social, empresas de telecomunicações e empresas de Internet conforme o tratamento dado aos pedidos feitos por governos para que forneçam informações de usuários, com base em cinco critérios, concedendo uma estrela para cada um — adoção das melhores práticas, divulgação da política de retenção de dados, divulgação de solicitações de dados e de pedidos de remoção de governos, e posição pública contrária a instalação de "backdoors" (veja tabela abaixo).

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Bloqueio de contas de presidiários

O relatório deu crédito apenas para o último critério ao WhatsApp, mas elogiou o Facebook por sua posição pública contrária à instalação de backdoors. O Facebook, por sinal, pontuou bem no relatório, ganhando quatro estrelas. Mas a EFF também disse que tinha questionado por um ano sobre a cooperação da empresa para a realização de prisões nos EUA e o bloqueio do acesso à rede social de presidiários.

"O Facebook tinha até mesmo criado uma classificação denominada ‘Inmate Account Takedown Request’ (Requisição de bloqueio de conta de presidiário, em tradução livre) para facilitar a identificação do detento por agentes penitenciários ou suspender a conta, mesmo quando ele não havia violado nenhum dos termos da política da rede social", diz o relatório.

De todo modo, a EFF diz ter havido um progresso no geral. "Ao longo desses quatro primeiros relatórios, vimos uma transformação nas práticas de grandes empresas de tecnologia", disse. "Estamos orgulhosos do papel desempenhado por nosso relatório."

Diversas empresas receberam a classificação mais elevada (cinco estrelas), incluindo Adobe Systems, Apple, Credo Mobile, Dropbox, Sonic.net, a Fundação Wikimedia, WordPress e Yahoo. A AT&T foi a única que recebeu uma estrela, obtendo reconhecimento apenas para adoção de normas básicas da indústria.

Fonte: Teletimes

 

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