Domingo, 28 de agosto de 2016 - 05h02
247 – A tragicomédia brasileira de 2016, em que a presidente honesta é afastada por políticos corruptos, por meio de um golpe parlamentar, foi retratada pelo escritor Luis Fernando Verissimo, no artigo Ri, palhaço.
"Depois da provável cassação da Dilma pelo Senado, ainda falta um ato para que se possa dizer que la commedia è finita: a absolvição do Eduardo Cunha. Nossa situação é como a ópera “Pagliacci”, uma tragicomédia, burlesca e triste ao mesmo tempo. E acaba mal", diz ele.
"O Eduardo Cunha pode ganhar mais tempo antes de ser julgado, tempo para o corporativismo aflorar, e os parlamentares se darem conta do que estão fazendo, punindo o homem que, afinal, é o herói do impeachment. Foi dele que partiu o processo que está chegando ao seu fim previsível agora. Pela lógica destes dias, depois da cassação da Dilma, o passo seguinte óbvio seria condecorarem o Eduardo Cunha. Manifestantes: às ruas para pedir justiça para Eduardo Cunha!"
Verissimo faz ainda um lembrete: "evite olhar-se no espelho e descobrir que, nesta ópera, o palhaço somos nós."
Neste fim se semana, Le Monde e New York Times ridicularizam o Brasil. No jornal francês, o impeachment foi chamado de golpe ou farsa (leia aqui). No NYT, Dilma é devorada por ratos (aqui).
Verdades sinistras da política nuclear brasileira
A Articulação 𝗔𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗰𝗹𝗲𝗮𝗿 𝗕𝗿𝗮𝘀𝗶𝗹𝗲𝗶𝗿𝗮 (AAB) dirigiu mensagem aos participantes da 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, encerrada sexta-feira pas
Os 128 anos da ABL – Pela preservação e valorização da nossa literatura
Com grande orgulho, saúdo a Academia Brasileira de Letras – ABL, que no próximo dia 20 de julho celebrará seus 128 anos de fundação, sendo um verdadei
O jornalista e crítico social norte-americano Henry Louis Mencken, afirmou certa vez que “todo ser humano decente devia se envergonhar do governo q
O Ipam (Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho) foi criado na administração do então prefeito Ch